tag:blogger.com,1999:blog-31537219009719471402024-03-13T01:59:20.679-07:00Comenta-se por aí...*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-42350187656388721772015-05-25T09:14:00.000-07:002015-05-25T22:58:00.473-07:00Ação popular que dissolveu a URSS e seus satélites comunistas no século XX <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="http://1.bp.blogspot.com/-0ZSn2cDTDPw/VWLO4ZObWHI/AAAAAAAAA0I/pDannE3FVlQ/s1600/marcha64.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="246" src="http://1.bp.blogspot.com/-0ZSn2cDTDPw/VWLO4ZObWHI/AAAAAAAAA0I/pDannE3FVlQ/s400/marcha64.jpg" width="400" /></a></b></div>
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Por Cristina Froes<br /> </b></span><br />
<span style="color: #660000;"><b>Conforme prometi no artigo <a href="http://comentaseporai.blogspot.com.br/2015/05/o-mal-do-comunismo-que-se-espalhou-pelo.html">anterior</a>, neste pretendo mostrar a forma com que os países subjugados ao regime genocida comunista da Rússia, se libertaram. Mostrar, principalmente, como o a população se levantou heroicamente contra aquela tirania, tendo à frente sua fé católica, orando e fazendo penitências conforme Nossa Senhora havia pedido em Fátima. E, sobretudo, mostrar que somente voltados à vontade de Deus obtemos a vitória.</b></span><br />
<span style="color: #660000;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #660000;"><b>Faço lembrar que, como no artigo anterior, estou a citar</b></span> <span style="color: #660000;"><b>trechos do livro "</b></span><span style="color: #660000;"><b>A Ascensão e Queda da Revolução Comunista" de Warren H. Carroll. Para ilustração, deixei links sinalizados que tanto podem </b></span><span style="color: #660000;"><b><span style="color: #660000;"><b>estar abaixo de algum parágrafo</b></span>, como também </b></span><span style="color: #660000;"><b><span style="color: #660000;"><b>estarem inseridos em alguma frase, sublinhados</b></span>. Basta clicar neles.</b></span><br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>A dissolução da União Soviética ocorreu em 25 de Dezembro de 1991. Sim, no dia do Natal! Na verdade, foi um processo gradual que se desenrolou de janeiro de 1990 a 31 de dezembro de 1991. No entanto, há fontes que indicam que se deu oficialmente no Natal de 1991, com a renúncia de Gorbachev, conforme texto abaixo.<br />"On December 25, 1991, Gorbachev yielded to the inevitable and resigned as the president of the USSR, declaring the office extinct. [...] After the dissolution of the Soviet Union on December 25, 1991, Russia claimed to be the legal successor to the Soviet state on the international stage. To that end, Russia voluntarily accepted all Soviet foreign debt, and claimed overseas Soviet properties as its own." (https://web.archive.org/web/20070808145942/http:/en.wikipedia.org/wiki/Soviet_Union)</b></span><br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Carroll confirma: </b></span><br />
<span style="color: #660000;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #660000;"><b></b></span><br />
<span style="color: #660000;"><b></b></span><br />
<span style="color: #660000;"><b></b></span><br />
“… Gorbachev resignou formalmente o seu agora extinto cargo de Presidente da União Soviética em 25 de Dezembro, o dia da transferência oficial de todo o poder da União Soviética para a República Russa no Kremlin, solenizada pela mudança de bandeira ao cair da tarde. Esta mudança ocorreu às 19h35. Fora matéria de sonho para alguns, que imaginavam como esta poderia acontecer num longínquo dia de glória, mas nunca o esperariam tão cedo. Iluminada contra a escuridão, a bandeira vermelha com o martelo e a foice embateu e estalou ao sopro do vento Ártico. Durante 74 anos, esta sobrevoou o Kremlin, vívido e terrível símbolo da revolução suprema da qual o Kremlin fora a sede. Agora os seus dias eram findos. O mundo assistiu-o na televisão. As câmeras focaram-na. Sob o foco das câmeras, o tricolor da Rússia pré-revolucionária estava pronto para se erguer. Assim que o sangrento estandarte do apocalipse humano desceu abanando pelo mastro do Kremlin sob as estrelas radiantes da noite de Natal, a revolução comunista no ocidente morreu.” (Warren H. Carroll, A Ascensão e Queda da Revolução Comunista, pág. 778)<br />
<span style="color: #660000;"><b><br />A história nos mostrou que as políticas de liberalização - glasnost (abertura) e perestroika (reestruturação) - voltaram-se contra o governo soviético. Pois, a partir daí as pessoas que viviam no bloco comunista começaram a aderir às medidas adotadas, tornando inevitável a busca pela libertação da tirania comunista de forma implacável. Assim, vários países, pouco a pouco foram se libertando. Cito abaixo alguns deles.</b></span><span style="color: #660000;"></span><br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Alguns exemplos:</b></span><br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Hungria </b></span><br />
<br />
“Depois, em
Maio [1989] o governo húngaro com perspectivas reformadoras deu um passo
sem precedentes para um país comunista. Este abriu as fronteiras
nacionais com a Áustria. As barricadas de cimento e arame farpado que mantinham o povo húngaro dentro da sua terra oprimida… foram destruídas…
Em 7 de Outubro, a conferência do Partido Comunista Húngaro votou 1,005
contra 159 pelo abandonamento da ideologia Leninista e renomeou-se
Partido Socialista Húngaro. Alguns dias depois, o parlamento húngaro
dispensou o nome comunista imposto ‘República Popular’ à sua nação… O parlamento alterou a sua constituição de forma a poder abarcar um sistema multi-partidário. A eleição directa de um presidente foi aprovada… no trigésimo terceiro aniversário da insurreição de 1956, em
23 de Outubro de 1989, a Hungria proclamou-se oficialmente livre da
dominação Soviética. Eleições livres ao parlamento foram organizadas em
Março e Abril de 1990.
Apesar do grande número de partidos, os comunistas, com apenas oito por
cento dos votos, ficaram em quarto lugar. O historiador Jozsef Antall,
líder do Fórum Democrático, tornou-se primeiro-ministro de um governo de
coligação e não-comunista em Maio de 1990.” (Warren H. Carroll, <span style="font-style: italic;">A Ascensão e Queda da Revolução Comunista</span>, pp. 735-736)<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Ainda em relação ao regime imposto na Hungria, vale destacar um caso de corajosa resistência ao comunismo. Falo de József Mindszenty que foi um cardeal húngaro, que se opôs tenazmente a este regime. Preso pelo regime comunista em 1949 e libertado por ocasião da Contra-Revolução Húngara de 1956, obteve asilo na embaixada dos Estados Unidos até 1971. Antes de sair do seu país, disse aos que foram despedir-se: "Logo virá o dia em que o tempo presente será cancelado, por ter sido arrasado pela sua própria insipiência. A pretensão de construir um mundo sem Deus será sempre ilusória." O Cardeal faleceu no exílio, em Viena em 6 de maio de 1975. Seu corpo é exumado e encontrado incorrupto, após 16 anos de sua morte. Modelo a ser seguido pelos católicos húngaros, segundo o Papa João Paulo II. o Pontífice se referiu a ele como "verdadeira testemunha da fé durante a perseguição do regime comunista". Conheça o Cardeal no vídeo abaixo:</b></span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b><a href="https://www.youtube.com/watch?v=JPgX7VkDP6o" target="_blank">Cardeal József Mindszenty</a> </b></span><br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Com relação à insurreição - ou Contra-revolução húngara </b></span><span style="color: #660000;"><b><span style="color: #660000;"><b>de 1956</b></span> - foi a primeira tentativa oficial de se libertar do dominação comunista da União Soviética. Foi um movimento espontâneo da população. Este movimento durou de 23 de outubro até 10 de novembro de 1956. Mas alcançaram definitivamente a liberdade, em 1989. E foi um dos mais importantes sinalizadores da queda do Muro de Berlim e da derrocada da União Soviética. Abaixo, um pequeno documentário:</b></span><br />
<br />
<b><a href="https://www.youtube.com/watch?v=dtfK-eZv2wk" rel="" target="_blank">Contra-revolução húngara de 1956</a></b><br />
<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Alemanha Oriental</b></span><br />
<br />
<span style="color: black;"></span>
“Pela rápida forma como o momentum de mudança estava a construir-se nos últimos quatro meses de 1989, parecia improvável para a maioria dos observadores que houvesse em breve qualquer alteração fundamental no estatuto da Alemanha Oriental comunista. A sabedoria convencional defendia que a União Soviética, até mesmo sob Gorbachev, não iria nem poderia deixar escapar esta grande parte da população e território do seu inimigo supremo de duas guerras mundiais, e certamente nunca permitiria a reunificação da Alemanha. O chefe da Alemanha Oriental, Erich Honecker, era o mais duro líder comunista à oeste da China… [ele] tinha governado o seu país artificial à mão-de-ferro durante os último dezoito anos. Ele esteve envolvido na construção do Muro de Berlim e deu muitas vezes ordens para ‘atirar a matar’ em qualquer um que tentasse atravessá-lo, por baixo ou por cima, ordens essas que tiraram as vidas de cerca de duzentos homens e mulheres que fugiam desesperadamente da sua tirania. <br />
Na capital de Honecker, o Muro de Berlim servia como uma constante lembrança de que viagens para o Ocidente eram proibidas a todos excepto a uma minoria oficialmente favorecida na Alemanha Oriental. Mas viagens a ‘fraternas nações socialistas’ eram permitidas. O problema, para Honecker, foi que no fim do Verão de 1989 duas dessas nações — Polónia e Hungria — estavam a deixar de ser fraternalmente socialistas. A Hungria, em particular, era o local de férias favorito dos alemães orientais que tinham capacidade financeira de o fazer. E a Hungria tinha agora uma fronteira aberta com a Áustria, para além da qual localizava-se a Alemanha Ocidental.<br />
Em Agosto, a embaixada da Alemanha Ocidental em Budapeste [Hungria] foi cercada de pessoas pedindo a entrada na Alemanha Ocidental e assistência na obtenção de documentos que os permitisse deixar a Hungria legalmente. Em 11 de Setembro, cansado de lidar com esses problemas externos enquanto as suas próprias mudanças importantes estavam a realizar-se, o governo húngaro anunciou que todos os alemães de Este então presentes na Hungria, e qualquer um que o quisesse fazer no futuro, poderiam atravessar a fronteira austríaca sem restringimentos. Então o dilúvio para o exterior começou.” (Warren H. Carroll, A Ascensão e Queda da Revolução Comunista, pp. 736-737) <br />
<br />
“As notícias disto difundiram-se rapidamente. A seguir à Hungria era a Checoslováquia, em particular Praga, o destino de viagem favorito para os alemães de Este. A Checoslováquia estava ainda sob firme controlo comunista. Mas os seus líderes conseguiam ler os jornais; eles não queriam estrangeiros a causar problemas em tal período. Após vários milhares de turistas da Alemanha de Este terem inundado a embaixada da Alemanha Ocidental em Praga e terem acampado à volta desta, exigindo a passagem para a Alemanha Ocidental, as autoridades checas informaram o ministro das relações exteriores da Alemanha Ocidental que os deixariam ir se Honecker concordasse. Num momento de fantasia que ultrapassa a explicação racional, Honecker concordou com a absurda condição de que os comboios que carregariam os refugiados passassem pela Alemanha Oriental, selados. Isto resultou em cenas de mais e mais pessoas nas cidades da Alemanha Oriental a tentarem desenfreadamente entrar nos comboios selados enquanto passavam — cerca de dez mil em Dresden somente.<br />
Em 3 de Outubro [1989], Honecker baniu todas as viagens para a Checoslováquia através da Alemanha Oriental. Mas ele não tinha muro na fronteira Checa; era um fraterno Estado socialista.” (Warren H. Carroll, A Ascensão e Queda da Revolução Comunista, pág. 738) <br />
<br />
“As cerimónias de aniversário deram-se em 8 de Outubro… o dia seguinte era Segunda-Feira — <span style="color: #660000;"><b>oração e manifestação na <a href="https://www.youtube.com/watch?v=QHFeKF4RcRM" target="_blank">Igreja de São Nicolau</a> </b><span style="color: black;">em Leipzig</span></span>. E neste dia havia não menos que cinquenta mil pessoas presentes, como se tivessem surgido da terra poluída da Alemanha Oriental. Honecker previra o acontecimento. Ele reuniu uma grande força de polícia secreta, polícia comum e soldados em Leipzig e forneceu-lhes munição real, com a instrução de usar qualquer força necessária para acabar com o protesto. Surgiu uma nova Praça Tiananmen. Mas a ordem para atirar não apareceu… Mas ele [Honecker] recusou-se inflexivelmente a renunciar o uso de força letal contra as massas. Num encontro crítico do Politburo da Alemanha Oriental em 10 de Outubro, apenas dois membros apoiaram Honecker nesta decisão. Até mesmo leais comunistas empedernidos da velha guarda argumentaram contra a ‘solução chinesa.’ (…) Honecker enfureceu-se em vão. Três dias mais tarde ele publicou uma vaga e não-característica declaração prometendo reformas económicas, mais bens de consumo e direitos de viagem expandidos… Em 16 de Outubro, numa Segunda-feira, a quantidade de manifestantes em Leipzig triplicou para cento e cinquenta mil. No dia seguinte o Politburo da Alemanha Oriental reuniu-se novamente… A maioria dos outros membros do Politburo sabiam que o jogo tinha acabado. Não haveria auxílio da União Soviética…<br />
“Com as forças armadas da Alemanha Oriental, que nunca tinham dado um tiro por ira e não estavam nem nunca estiveram defendendo uma nação verdadeira, não se podia contar numa crise. Se as massas em Leipzig triplicaram para cento e cinquenta mil em uma semana, quantas mais poderiam lá estar na Segunda-Feira seguinte? Willi Stoph, o primeiro-ministro, de 75 anos de idade, fez o impossível. Stoph disse a Honecker que ele que tinha de renunciar. No dia seguinte ele fê-lo, alegando razões de doença… Se Honecker não conseguia manter o comunismo na Alemanha Oriental, ninguém mais conseguiria. O Partido, por tanto tempo e até recentemente tão omnipotente, desabou como um castelo de areia à chuva. Em 30 de Outubro, trezentas mil pessoas marcharam <span style="color: #660000;">após <b>as orações</b> </span>de Segunda-Feira em Leipzig; em 4 de Novembro, meio milhão manifestou-se pela liberdade em Berlim Oriental, exigindo limites ao poder do governo. Em 7 de Novembro, o governo inteiro da Alemanha Oriental resignou, e Honecker foi dispensado do Politburo… <br />
“Dissolvidos no caos, alguns oficiais anónimos do governo emitiram uma declaração de que ‘viagens privadas para o exterior podem ser solicitadas sem cumprir requisitos.’ Ninguém sabia o que isso significava, inclusive provavelmente o oficial que o escreveu; porém, massas de pessoas que apareciam sobre o Muro de Berlim gritavam-na como um slogan, e os guardas de fronteira também não sabiam o que significava. No fim da tarde de 9 de Novembro, os agentes que os comandavam no Muro decidiram deixar passar as pessoas que faziam pressão. Por volta da meia-noite, centenas de milhares passavam pelos portões abertos, regozijando-se e celebrando vivamente, partindo pedaços do muro com martelos improvisados. Oficiais do governo abriram um grande buraco no muro na Potzdamer Platz. Em 11 de Novembro, não menos que um milhão de alemães de Este inundaram Berlim Ocidental a pé ou por qualquer outro meio de transporte… Ninguém mais tentava detê-los… Em 3 de Dezembro, o Politburo inteiro resignou e Honecker foi preso. O Partido [comunista] quase se auto-dissolveu completamente no local… a Alemanha Oriental encontrava-se agora sem futuro. No decorrer do ano de 1990, contrariamente a todas as anteriores expectativas e opiniões informadas, esta passou sem lamentos à história enquanto que a Alemanha foi completamente reunificada sem qualquer oposição significativa de ninguém, nem sequer do governo soviético.” (Warren H. Carrol, A Ascensão e Queda da Revolução Comunista, pp. 738-740)<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Para mostrar os fatos acima citados posto abaixo um vídeo que, embora tenha um viés comunista, mostra o clima de alegria do povo da Alemanha Oriental ao se libertar daquele regime que tanto o oprimiu.</b></span><br />
<br />
<b><a href="https://www.youtube.com/watch?v=0YB9RfGOdIw" target="_blank">Queda do Muro de Berlim - 20 anos</a></b><br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Abaixo, mais outro vídeo de forma bem resumida:</b></span><br />
<br />
<b><a href="https://www.youtube.com/watch?v=2if9U1ffyfw" target="_blank">Queda do Muro de Berlim - 25 anos</a></b><br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Tchecoslováquia</b></span><br />
<br />
<span style="color: black;"></span>
“A queda do Muro de Berlim tocou o sino para o domínio comunista na Checoslováquia. Em 17 de Novembro, uma manifestação estudantil de dezassete mil na larga Praça Wenceslas em Praga exigiu a eliminação do ‘papel de líder’ do Partido Comunista Checoslovaco. As forças policiais agrediram alguns manifestantes, e a indignação pública escalou rapidamente… Em 20 de Novembro, duzentas mil pessoas lotaram a Praça Wenceslas de uma ponta a outra a pedir por uma mudança de governo gritando ‘É isso o que queríamos! Está na hora!’ Todos os dias havia manifestação na Praça Wenceslas; todos os dias crescia o já grande número. Em 22 de Novembro, mais de um quarto de milhão gritou ‘fora! fora!’ enquanto o nome dos ministros do governo comunista eram mencionados… Em 27 de Novembro, praticamente o país inteiro juntou-se num ataque geral de duas horas, e o governo… declarou que o Partido Comunista Checoslovaco iria abandonar o seu ‘papel de líder.’ Mas Adamec [o primeiro-ministro] não se moveu rápido o suficiente; o governo ainda largamente comunista que ele propôs foi rejeitado por Havel e pelo Fórum Cívico, e em 7 de Dezembro ele renunciou ao cargo de primeiro-ministro, seguido, dois dias mais tarde, pela renúncia do presidente Gustav Husak… Um novo governo não-comunista foi instituído, e milhões de Checos e Eslovacos celebraram.” (Warren H. Carrol, A Ascensão e Queda da Revolução Comunista, pp. 740-741)<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Mais uma vez coloco um vídeo com discreto viés comunista. Não se consegue encontrar bons vídeos em português. Ao menos, este menciona que o movimento foi liderado por católicos, entre outros grupos.</b></span><br />
<br />
<span style="color: black;"></span>
<b><a href="https://www.youtube.com/watch?v=o0XqHjJP2og" target="_blank">A Contra-Revolução na Tchecoslováquia - 25 anos</a></b><br />
<span style="color: #660000;"><b><br /></b></span>
<span style="color: #660000;"><b>Neste outro, um relato em inglês do que foi a Contra-revolução na Tchecoslováquia:</b></span><br />
<br />
<b><a href="https://www.youtube.com/watch?v=bPyKuGXppsA" target="_blank">Contra-Revolução de Veludo</a></b><br />
<br />
<span style="color: black;"></span>
<span style="color: #660000;"><b>Abaixo mostro um vídeo mais
humorado e leve de Praga pós Contra-revolução de Veludo. Achei
interessante porque mostra o quanto a população tem noção de que a
beleza nos leva à Deus - e isso é bem demonstrado através da arte - e
que a feiúra representa o mal como é o comunismo. Reparem:</b></span><br />
<br />
<b><a href="https://www.youtube.com/watch?v=F9Hqkai9KSE" target="_blank">Praga pós regime comunista</a></b><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Bulgária</b></span><br />
<br />
<div class="citacao">
“No dia em que o Muro de Berlim caiu, houve uma mudança na
liderança comunista na Bulgária. Todor Zhikov, que governou este mui
obediente satélite da União Soviética por não menos de trinta e cinco
anos, abandonou o cargo sob a pressão da realização de uma reforma que
ele não era capaz ou não queria empreender… Um
mês depois, cinquenta mil pessoas manifestaram-se em Sofia, cidade
anteriormente adormecida, exigindo a resignação do ‘papel de supremacia’
do Partido Comunista. Num imprudente momento de ira
captada por um jornalista televisivo, que o destruiu politicamente
quando foi revelada, Mladenov [que na altura liderava a Bulgária
Comunista] murmurou ‘o melhor a fazer é enviar os tanques.’ No entanto
ele não enviou tanque algum, e tal acção não foi sequer proposta
seriamente nem por este duro governo que fornecera assassinos à KGB
durante muitos anos. Um gentil, modesto filósofo chamado Zhelyu Zhelev
criou a União Democrática, e em 12 de Dezembro, o Partido Comunista Búlgaro concordou em abandonar o seu monopólio de poder e na organização de eleições livres. Uma segunda ronda destas, em 1990, fez de Zhelev presidente.” (Warren H. Carrol, <span style="font-style: italic;">A Ascensão e Queda da Revolução Comunista</span>, pp. 741-742)<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Abaixo um link que leva a uma foto muito emblemática. Notem que há dois cartazes: </b></span><span style="color: #660000;"><b><span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps">Um com o retrato</span> <span class="hps">de cabeça para baixo</span> <span class="hps">do ditador</span> <span class="hps">comunista</span> <span class="hps">Todor</span> <span class="hps">Shivkov</span> <span class="hps">ao lado de</span> <span class="hps">outro com a imagem</span> <span class="hps">de Jesus Cristo</span> <span class="hps">simbolizando</span> <span class="hps">a mudança.</span></span></b></span>
</div>
<div class="citacao">
<a href="http://heimo.photoshelter.com/gallery-image/The-1989-Revolutions-and-the-Fall-of-the-Berlin-Wall/G0000o1.x8J4Hp4c/I00006K2_Vm7Ewmg/C0000.hZ_ZTmFYTo" target="_blank"><br /><b>Dois cartazes</b></a></div>
<div class="citacao">
<br /></div>
<div class="citacao">
<span style="color: #660000;"><b>Romênia</b></span><br />
<br /></div>
<div class="citacao">
“Resistindo
contra a maré de liberdade, sobrou o por muito tempo incontestado
ditador da Roménia, Nicolae Ceaușescu, e a sua fria e maldosa esposa,
Elena… A família Ceaușescu amava o poder com uma paixão
ardente… Ele manteve a Roménia na pobreza enquanto construia enormes
projectos vistosos… Havia
polícia secreta por todo o lado, mantendo constante vigília em todos os
que fossem minimamente suspeitos de dissidência. Todas as máquinas de
escrever eram registadas na polícia secreta, juntamente com
uma amostra da sua escrita, para que qualquer documento comprometedor
pudesse ser rastreado até à máquina que o escreveu. Assassinos
rastreavam as poucas pessoas proeminentes que conseguiam escapar do país
com sucesso e matavam-nas. No dia 20 de
Novembro, com a Polónia, a Hungria e a Alemanha Oriental libertadas e a
Checoslováquia a caminho da libertação, Ceaușescu disse que jamais iria
imitar essas nações em ‘bloquear o socialismo.’</div>
<div class="citacao">
<b><span style="color: #660000;">Uma vez mais, tal como na Polónia e na Alemanha Oriental, a
libertação de um país comunista começou numa igreja…</span></b> <span style="color: #660000;"><b>O governo ordenara
</b></span><span style="color: #660000;"><b>Tőkés</b></span><span style="color: #660000;"><b> a deixar a sua paróquia. Ele recusou-se
a fazê-lo.</b></span> No dia 15 de Dezembro, o prazo dado para o seu despejo,
cerca de mil pessoas manifestaram-se inesperadamente a seu favor. No dia
seguinte o número aumentou para cinco mil. Ceaușescu enviou as tropas.
Os seus oficiais estavam relutantes em abrir fogo, mas Ceaușescu
condenou-os pela sua indecisão e no dia 17 adoptou uma ‘solução
chinesa.’ Cerca de cem pessoas foram mortas e milhares foram feridas.
</div>
<div class="citacao">
As pessoas da
cidade responderam com um ataque geral assim que o exército começou a
retirar-se desta, ávido em pôr a cena de seus homicídios para trás das
costas. Manifestações de simpatia começaram em outras cidades;
Ceaușescu avisou que iria utilizar forças similares contra qualquer uma
destas caso continuassem. No dia 21 de Dezembro ele saiu do palácio
presidencial para dar um furioso discurso a uma multidão ao vivo em
televisão nacional. Pela primeira vez em seus vinte e quatro anos de
poder foi deparado com agitação punhos em riste, vaias,
zombarias e gritos que exclamavam ‘Ceaușescu ditador!’ que duraram três
minutos completos. Abismado, ele começou a acenar com as mãos, mas sem
efeito. Elena sussurrou-lhe, ‘Fica calmo! Fica calmo!’ Então, os ecrãs
da emissora televisiva nacional tornaram-se brancos. A multidão de
pessoas cresceu para quinze mil durante o dia e foi finalmente dispersada pela polícia de segurança, que matou treze pessoas.</div>
<div class="citacao">
No dia seguinte, grandes multidões cercaram o prédio usado pelo Comité Central do Partido na Praça do Palácio em Bucareste.
Ainda cheio daquela confiança, própria de um maníaco, Ceaușescu saiu
para dirigir-se a eles. Mas alguém tinha desligado o microfone. Havia
luta nas ruas; as pessoas estavam a entrar no prédio. Nicolae e Elena
Ceaușescu entraram num helicóptero que os esperava mesmo à frente da
multidão agressiva. O helicóptero pousou ainda longe do destino, por uma
estrada aberta… Nicolae e Elena evacuaram e tentaram sinalizar para um
caminhão que passava. Alguns
minutos depois, eles foram presos. Muitos membros restantes do governo…
repudiaram a sua estrutura comunista e pouco depois o seu nome comunista,
culparam Ceaușescu por tudo e safaram-se com esta. O governo
reconstituído desfez-se dos Ceaușescus em velocidade-relâmpago. <span style="color: #660000;"><b>No dia
de Natal de 1989</b></span>, eles foram conduzidos a um tribunal marcial, condenados, e executados.” (Warren H. Carrol, <span style="font-style: italic;">A Ascensão e Queda da Revolução Comunista</span>, pp. 742-743)<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>No vídeo abaixo o último discurso de Ceausescu, no dia 21 de dezembro. Note que a câmera oficial que o filmava treme frente a investida do povo sobre o Palácio, mas não deixa de mostrar a expressão de perplexidade do presidente comunista que não se dá por vencido.</b></span><br />
<br />
<b><a href="https://www.youtube.com/watch?v=xntDto5TX10" target="_blank">Último discurso de Ceaucescu</a></b></div>
<div class="citacao">
<br /></div>
<div class="citacao">
<span style="color: #660000;"><b>Abaixo, a manifestação popular enfurecida, vista de outros ângulos da transmissão oficial. Ali vemos o povo avançando contra ao Palácio.</b></span></div>
<div class="citacao">
<br /></div>
<div class="citacao">
<span style="color: #660000;"><b><a href="https://www.youtube.com/watch?v=YVTZjTHCKIw" target="_blank">Manifestação popular contra o discurso de Ceaucescu</a> </b></span></div>
<div class="citacao">
<br /></div>
<div class="citacao">
<span style="color: #660000;"><b>Aqui a famosa fuga de Ceaucescu e sua mulher de helicóptero no dia seguinte pela manhã.</b></span></div>
<div class="citacao">
<br /></div>
<div class="citacao">
<span style="color: #660000;"><b><a href="https://www.youtube.com/watch?v=lrGpt_gtr-w" target="_blank">Fuga de helicóptero - Romênia - 22 de dezembro de 1989.</a> <br /><br />Também achei este vídeo para olharem com calma. É uma apanhado de todas estas manifestações contra os países comunistas ligados à URSS do século XX - alguns citei neste artigo e de outros não citados, como Polônia etc. É bem interessante, pois dá uma pequena noção do aspecto psíquico daqueles povos que viveram sob este regime totaliário. O começo é meio assustador, mas siga assistindo até o final. <br /><br /><a href="https://www.youtube.com/watch?v=_bVetBgxRE0" target="_blank">Colapso da URSS e seus satélites comunistas</a></b></span></div>
<div class="citacao">
<br /></div>
<div class="citacao">
<span style="color: #660000;"><b>Bem, espero que este artigo sirva de inspiração para o povo brasileiro. Que este valoroso povo que deseja o melhor para este imenso País, Terra de Santa Cruz, e tendo como padroeira, Nossa Senhora de Aparecida, compreenda que, para extirparmos o mal do comunismo que o atual governo do PT nos quer impingir, teremos que nos unir à Deus! E que façamos como nos pediu Nossa Senhora: oração e penitência todos os dias. Convidemos Nosso Senhor Jesus Cristo a fazer parte de nossas vidas diariamente. Com certeza alcançaremos algum tempo de paz, não só aqui no Brasil, mas em toda a América Latina! </b></span>
</div>
<div class="citacao">
</div>
<br />
<span style="color: black;"></span>*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-42578706323779972892015-05-24T12:09:00.000-07:002015-05-24T12:09:00.440-07:00O mal do comunismo que se espalhou pelo mundo e a perseguição aos cristãos católicos<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #660000;"><b><a href="http://4.bp.blogspot.com/-YnKDu-Ozows/VWIIXjoY76I/AAAAAAAAAyI/NceeGkCCfbE/s1600/formacao_os-males-do-comunismo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="170" src="http://4.bp.blogspot.com/-YnKDu-Ozows/VWIIXjoY76I/AAAAAAAAAyI/NceeGkCCfbE/s320/formacao_os-males-do-comunismo.jpg" width="320" /></a></b></span></div>
<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><span style="color: black;">Por Cristina Froes</span><b><br /><br />A idéia de fazer este artigo consiste em mostrar o horror do Comunismo - alertado por Nossa Senhora, em Fátima, Portugal, através de trechos do livro "</b></span><span style="color: #660000;"><b>A Ascensão e Queda da Revolução Comunista" de Warren H. Carroll que, por sua vez, baseia-se na célebre obra de Alexander Solzhenitsyn chamada "O Arquipélago de Gulag". </b></span><br />
<span style="color: #660000;"><b>Após estes breves relatos de Carroll, pretendo mostrar, em próximo artigo, como alguns países tomados pela Rússia conseguiram se livrar deste regime demoníaco; mas, sobretudo, mostrar que nada se consegue sem uma ação popular firme e corajosa, tendo como armas a Oração e a Penitência.<br /><br />Apenas alguns poucos exemplos:</b></span><br />
<br />
Um exemplo primário aconteceu na Rússia em 1923. Naquela altura,
Moscovo tentou chantagear o Vaticano para que concedesse reconhecimento
diplomático ao seu regime. Moscovo emitiu ordens de detenção do clérigo
Monsenhor Cieplak (administrador apostólico da diocese de Mohilev), o
seu vigário geral Monsenhor Budkiewicz, e outros treze padres. Estes
clérigos declararam que não iriam observar a lei de 1922 da União
Soviética que proibia o ensino da fé católica às crianças. (Warren H.
Carroll, <span style="font-style: italic;">A Ascensão e Queda da Revolução Comunista</span>,<span style="font-style: italic;"> </span>pág. 310)<br />
<br />
Em 1946 as autoridades soviéticas removeram todos os bispos lituanos de suas dioceses excepto um (…) De 1946 a 1948, 357 padres, — um terço dos padres na Lituânia — foram deportados para campos de trabalho na Rússia e Sibéria. A um deles, que foi sentenciado a 25 anos (ou seja, à morte, uma vez que praticamente ninguém sobrevivia mais de 10 anos nos campos), foi
oferecida a liberdade, uma das maiores igrejas em Vilinius, e cem mil
rublos se ele aceitasse liderar uma igreja Católica lituana cismática.
Ele negou-se, e desapareceu. (Warren H. Carroll, <span style="font-style: italic;">A Ascensão e Queda da Revolução Comunista</span>, pp. 364-365)<br />
<br />
Quase todo de uma vez começou o holocausto da Espanha [em 1936]. O principal alvo dos revolucionários era… a Igreja Católica. Durante os três meses seguintes, <span style="text-decoration: underline;">os
padres, religiosos e leigos católicos que foram apanhados na parte da
Espanha onde a República exercia o controlo, foram vítimas da mais
sangrenta perseguição pela qual a Igreja alguma vez passou desde aquela
operada pelo imperador romano Diocleciano no século IV</span>. Ao todo, 6.549 padres e 283 freiras foram martirizados, a muitos, na clássica circunstância do martírio, foi oferecida a vida se renunciassem a fé e a morte se a mantivessem. (Warren H. Carroll, <span style="font-style: italic;">A Ascensão e </span><span style="font-style: italic;">Queda da Revolução Comunista</span>, pág. 285)<br />
<br />
Em Cervera, contas de
rosários foram forçadas para dentro dos ouvidos dos monges até que os
seus tímpanos fossem perfurados… Certas pessoas foram queimadas, e
outras enterradas vivas — e isto após serem obrigadas a cavar as suas próprias covas. Em Alcazar de San Juan, a um jovem homem, distinto pela sua piedade, foram arrancados os olhos. Naquela província, Ciudad Real, os crimes foram de facto atrozes. Um
crucifixo foi enfiado à força pela boca a dentro da mãe de dois
jesuítas. Oitocentas pessoas foram atiradas para dentro de um poço de
mina. (citado por Carroll, <span style="font-style: italic;">A Ascensão e Queda da Revolução Comunista</span>, pág. 286)<br />
<br />
[...]até alguns “agressores carregavam bandeiras vermelhas com o machado e a foice. (Carroll, pág. 288)<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Sob a batuta de Vladimir Lenin, o autor da revolução Comunista, genocida, e líder da Rússia comunista de 1917 a 1924</b></span><br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b></b></span><br />
<span style="color: #660000;"><b></b></span><br />
<span style="color: #660000;"><b></b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-DXCNCFL7j0k/VWIO2dhm-JI/AAAAAAAAAyY/gj6wzIYqYQY/s1600/%25D0%25B7%25D0%25B0%25D0%25B3%25D1%2580%25D1%2583%25D0%25B6%25D0%25B5%25D0%25BD%25D0%25BE%2B%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="199" src="http://1.bp.blogspot.com/-DXCNCFL7j0k/VWIO2dhm-JI/AAAAAAAAAyY/gj6wzIYqYQY/s320/%25D0%25B7%25D0%25B0%25D0%25B3%25D1%2580%25D1%2583%25D0%25B6%25D0%25B5%25D0%25BD%25D0%25BE%2B%25282%2529.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: #660000;"><b><br /><br /><span id="goog_2141595556"></span><span id="goog_2141595557"></span><span id="goog_2141595558"></span></b></span>Em 1917, Lenin ordenou o encerramento de todas as igrejas católicas em Petrogrado. (Warren H. Carroll, <span style="font-style: italic;"> A Ascensão e Queda da Revolução Comunista</span>, pág. 169).<br />
<br />
<div class="paragrafo">
Em 1918, Lenin ordenou a proibição de todos os jornais em
Moscovo excepto aqueles publicados pelos comunistas. Isto estendeu-se
pouco depois a qualquer publicação impressa, inclusive jornais
periódicos, etc. (Warren H. Carroll, <span style="font-style: italic;"> A Ascensão e Queda da Revolução Comunista</span>, pág. 116).
</div>
<br />
Em Abril de 1919, seguindo as recomendações de Dzerzhinsky e com a aprovação de Lenin, <span style="text-decoration: underline;">o governo soviético ordenou o estabelecimento de uma rede de campos de concentração</span>, pelo menos um por província, o primeiro do tipo na história, que serviu como modelo e inspiração a Hitler e os seus nazis, <span style="text-decoration: underline;">cujos campos de concentração</span><span style="text-decoration: underline;"> posteri</span><span style="text-decoration: underline;">ormente vieram a tornar-se infames como os do GULAG</span>. Em 1923, o número desses campos de concentração chegou a 315. (Warren H. Carroll,<span style="font-style: italic;"> A Ascensão e Queda da Revolução Comunista</span>, pág. 142)<br />
<br />
A fome levou a morte aos lares, ou para tão longe desses quanto um moribundo conseguisse andar. Os campos de trabalho levaram a morte para longe… Parece até presunçoso que alguém escreva sobre o Gulag depois de Alexander Solzhenitsyn. Ele esteve lá; ele transformou o tema Gulag em seu próprio; ele mudou o mundo e a história através daquilo que escreveu sobre este… O máximo que podemos fazer é selecionar, aqui e ali, do que Solzhenitsyn escreveu, e elaborar notas de rodapé — para proporcionar um pouco do sentido, do sabor, do som do vento infernal que soprava pelos campos de extermínio espalhados pelos vastos ermos. (Warren H. Carroll, A Ascensão e Queda da Revolução Comunista, pág. 243)<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Descrição do campo de trabalho de Orotukan:</b></span><br />
<br />
“Podemos começar por Orotukan. A meio do segundo volume de O Arquipélago de Gulag, Solzhenitsyn conclui com uma breve descrição de Orotukan (o qual ele depois situa somente por referência ao rio Kolyma no extremo-norte da Sibéria) — cujos horrores soam-nos ser tão maus quanto, mas não piores que aqueles de muitos outros campos que ele descreveu — com esta singular e dura sentença: ‘Todos os que sobreviveram a Orotukan dizem que prefeririam a câmara de gás.’ Todos os que estiveram lá e sobreviveram, e falaram sobre isso, dizem que prefeririam a morte à sobrevivência… No extremo da cordilheira Chersky de Yakutsk, o rio Kolyma desaguava no Oceano Ártico. Este desaguava, isto é, durante o verão. No inverno era uma faixa de gelo, de cima a baixo; pois as redondezas da cordilheira Chersky são o ponto mais frio da Terra sem contar com o centro da Antártica… No Kolyma, a temperatura média de inverno é sessenta graus abaixo de zero. Setenta e cinco abaixo de zero é comum…<br />
<br />
“Até Novembro, eles só tinham abrigos feitos de ramos para viver, e não lhes era dada nenhuma roupa para além da que tinham quando chegaram. Depois eram-lhes fornecidos casebres de madeira feitos de tábua única sem isolamento. Havia lareiras para o aquecimento, mas os trabalhadores tinham de cortar a sua própria lenha — sob trinta, quarenta e ou cinquenta graus negativos — após terem terminado o trabalho do dia. Estes, ainda em Magadan, eram os sortudos. Os menos afortunados eram enviados para iniciar a construção da estrada para Kolyma — a meio do inverno… Não havia casebres aí, apenas tendas e cabanas de ramos. Cães de patrulha impediam que escapassem. Alguns dos campos no caminho para Kolyma foram dizimados até ao último homem e cão — não apenas morreram todos os escravos trabalhadores, mas também todos os guardas… <br />
<br />
“Assim que o gelo derreteu no Golfo de Okhotsk, mais barcos chegaram com mais ‘kulaks,’ sabotadores, demolidores, e outros tipos de gente indesejável ao país… Quando o gelo derreteu no fim da primavera de 1934, o Dhzurma finalmente chegou à foz do Kolyma. Todos os 12.000 prisioneiros a bordo estavam mortos. Praticamente toda tripulação sobreviveu. Mas no retorno para Vladivostok, metade deles tiveram de ser tratados por ‘desordem mental.’ O que será que eles viram?<br />
<br />
“Orotukan foi construido como um campo de punição para aqueles trabalhadores em Kolyma que sobreviveram e provaram ser particularmente intratáveis. As condições em Orotukan, portanto, deveriam ser propositadamente piores do que as de qualquer outro campo da região. Solzhenitsyn diz-nos que cada cabana em Orotukan estava cercada em três lados por pilhas de corpos congelados. O grande total de mortos em Kolyma foi aproximadamente três milhões. A cada ano, morria um terço dos prisioneiros nos seus campos; quase nenhum lá sobrevivia mais de quatro anos seguidos. Pelo menos um homem morreu por cada quilograma de ouro extraído das minas de Kolyma…” (Warren H. Carroll, A Ascensão e Queda da Revolução Comunista, pp. 243-245)<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-0Yup02Cq8V8/VWIZ8pOkV_I/AAAAAAAAAzc/csYhWUoa1i4/s1600/killer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="http://3.bp.blogspot.com/-0Yup02Cq8V8/VWIZ8pOkV_I/AAAAAAAAAzc/csYhWUoa1i4/s320/killer.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Descrição dos campos de trabalho do Canal de Belomor:</b></span><br />
<br />
“A mão-de-obra no Canal de Belomor chegou a cerca de 300.000 no seu pico, sem contar com o quase igualável número daqueles que morreram por excesso de trabalho, mal tratamento, subnutrição, ou doenças do campo, e que iam sendo substituídos à medida que caíam. A taxa de mortalidade era de setecentos por dia; porém, novos prisioneiros chegavam aos campos do Canal de Belomor numa média de mil e quinhentos por dia. O tempo médio de sobrevivência era de dois anos… D.P. Vitkovsky, ele próprio prisioneiro de Solovetsky e supervisor de trabalho no canal, descreve com calma e notável precisão as condições de trabalho e os seus resultados, até para aqueles que não eram internos do campo de trabalho:<br />
<br />
‘No fim do dia de trabalho jaziam corpos abandonados no local de trabalho. O gelo tinha pulverizado as suas faces. Um deles encontrava-se curvado debaixo de um carrinho-de-mão virado ao contrário; ele tinha posto as suas mãos para dentro das mangas e morreu congelado nessa posição. Um deles congelou com a cabeça fletida entre os joelhos. Dois congelaram apoiando-se mutuamente de costas voltadas um para o outro. Eram jovens camponeses e os melhores trabalhadores que alguém poderia conceber. Eles eram enviados para o canal às dezenas de milhares, e as autoridades tentaram fazer as coisas de forma a que ninguém calhasse no mesmo sub-campo que o próprio pai; eles tentaram dividir famílias. E logo que chegavam eram-lhes dadas as normas sobre telhas e pedregulhos que não conseguiriam cumprir nem no verão. Ninguém os podia ensinar ou avisar coisa alguma; e na sua simplicidade de camponeses, eles despendiam toda a força no seu trabalho e enfraqueciam rapidamente morrendo congelados, aos pares. À noite, vinham os trenós e os recolhiam. E um som seco e forte ouvia-se à medida que os condutores atiravam os corpos para dentro dos trenós.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-0OusMiNuPRc/VWIVYlGVWyI/AAAAAAAAAzE/6wB-ovb9bSQ/s1600/homem-morreu-congelado-gulag.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="http://4.bp.blogspot.com/-0OusMiNuPRc/VWIVYlGVWyI/AAAAAAAAAzE/6wB-ovb9bSQ/s320/homem-morreu-congelado-gulag.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
E no Verão, sobravam ossos de corpos que não foram removidos a tempo, e que, juntamente com as telhas, iam para dentro do misturador de concreto. (Warren H. Carroll, A Ascensão e Queda da Revolução Comunista, pp. 248-249)<br />
<br />
Deportações massivas já tinham começado na Polónia soviética. Em Fevereiro de 1940 mais de duzentas mil pessoas, predominantemente famílias, foram transferidas para o norte da Rússia europeia, onde foram largadas em pequenas vilas ou aldeias pouco habitadas onde tinham de subsistir por si mesmas; em Abril, um número ainda elevado, cerca de 320 mil mulheres e crianças, cujos maridos e pais já tinham sido executados ou consignados aos campos de concentração, foram enviadas para os degredos do Cazaquistão onde a maioria das crianças morreram; em Junho, mais um quarto de milhão foi enviado para a Sibéria. (Warren H. Carroll, A Ascensão e Queda da Revolução Comunista, pág. 318)<br />
<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Sob a batuta de Joseph Stalin, possivelmente o maior genocida da história, líder da Rússia comunista de 1924 a 1953</b></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-TS1ULN76mEE/VWIPj9DfahI/AAAAAAAAAyg/3b9XzA520wU/s1600/k27O2F12fXQ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-TS1ULN76mEE/VWIPj9DfahI/AAAAAAAAAyg/3b9XzA520wU/s320/k27O2F12fXQ.jpg" width="284" /></a></div>
<br />
<br />
Em Maio de 1929, o Conselho do Comissariado do Povo definiu formalmente ‘kulak’ como qualquer lavrador que lucrasse qualquer tipo de dinheiro com qualquer tipo de actividade que não a venda da produção agrícola dos seus próprios terrenos. Qualquer rendimento exterior, qualquer processamento de bens feito na fazenda (tal como o de um moinho manual) era suficiente para que o indivíduo fosse considerado um ‘kulak’. Quando a campanha de extermínio foi lançada em 1930, entre dez a quinze por cento dos pequenos lavradores em cada região foram arbitrariamente taxados de kulaks e liquidados. Se não houvesse o suficiente destes com um perfil que enquadrasse na definição de 1929, outros tinham de ser adicionados para completar a quota. Podiam ser escolhidos pelos níveis de rendimento, actual ou aparente; por liderança nas vilas locais… por oposição à colectivização forçada (uma razão particularmente comum para designar alguém como um kulak); ou simplesmente por serem cristãos devotos… Este foi o primeiro acto de um holocausto camponês de 1930 a 1934 que tirou a vida à dez milhões segundo as estimativas do próprio Stalin fornecidas ao presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt em Yalta, e uma estimativa de 14,5 milhões quando todas as vítimas, incluindo aquelas que foram enviadas para campos de trabalho e que morreram posteriormente, são tomadas em conta. (Warren H. Carroll, A Ascensão e Queda da Revolução Comunista, pp. 224-225)<br />
<br />
Um vento frio soprou neve nos desafortunados que não estavam vestidos adequadamente, pois não lhes fora permitido levar roupa quente com eles. Nós queríamos ajudar de alguma forma, e uma vez que podíamos assumir que seriam banidos para a Sibéria, nós tínhamos de conseguir para eles alguma roupa que fosse bem quente… Sob atenta supervisão dos soldados, uma grande quantidade de trenó foram movidos para o pátio. Tinham o propósito de tirar os camponeses detidos das suas vilas. O carregamento de seis a oito pessoas por vagão começou imediatamente, controlado através da utilização de uma lista… esposos foram separados de suas esposas e crianças de seus pais… Assim que um trenó moveu-se para unir-se a uma coluna, um jovem surgiu e correu em direcção a outro trenó no qual estavam a sua impotente esposa em lágrimas e as crianças. O pai obviamente queria estar com a sua família, mas não os alcançou. O camarada Pashchenko, presidente do soviete da vila que estava a supervisionar toda a acção, sacou o seu revólver e atirou calmamente. O jovem pai caiu morto na neve, e o trenó que transportava a sua viúva e órfãos continuou. (Warren H. Carroll, A Ascensão e Queda da Revolução Comunista, pp. 227-228)<br />
<br />
Há relatos de ‘kulaks’ em comboios para o Cazaquistão ou Sibéria, trancados em carruagens que transportavam cinquenta cada uma, com um pedaço de pão e um balde de chá ou uma sopa pouco consistente para cada dez pessoas (e isso nos dias em que eram entregues), a rastejar com vermes, privados de agasalho no inverno, a sufocar no calor de verão, a atirar os bebés moribundos pela janela para pôr fim aos seus sofrimentos. (Warren H. Carroll, A Ascensão e Queda da Revolução Comunista, pág. 228)<br />
<br />
“A fria e dura realidade da situação era esta: os lavradores ucranianos iam morrer; e os operativos comunistas temiam a morte, ser erradicados, ou os campos de trabalho se eles nãos os deixassem morrer. Eles sabiam que não havia cereal. Toda gente sabia. Mas ninguém se atrevia a dizê-lo… Entretanto, as pessoas comiam ratazanas, ratos, pardais, caracóis, formigas e minhocas, couro e solas de sapato, peles velhas e pelugens, ossos do chão, cascas de acácia e urtigas. Em Março, em muitas áreas, até a maioria dessas coisas tinha acabado, e não havia mesmo nada restante para comer. Um terrível silêncio invadiu as aldeias; não havia animais para fazer qualquer barulho e as pessoas ainda vivas raramente falavam. Victor Kravchenko, na altura um ativista do Partido enviado à Ucrânia, que posteriormente repudiou o comunismo e que conseguiu a sua liberdade escapando, relembrou o que vira:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-_emn4QeN9NQ/VWISYVKLjtI/AAAAAAAAAys/-sg277Qt0p8/s1600/joseph%2BStalin%2Bcomunismo%252Cuni%25C3%25A3o%2Bsovi%25C3%25A9tica%2B7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="229" src="http://4.bp.blogspot.com/-_emn4QeN9NQ/VWISYVKLjtI/AAAAAAAAAys/-sg277Qt0p8/s320/joseph%2BStalin%2Bcomunismo%252Cuni%25C3%25A3o%2Bsovi%25C3%25A9tica%2B7.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
‘Aqui vi pessoas a morrer na solidão vagarosamente, de formas horríveis, sem a desculpa do sacrifício por uma causa. Eles foram presos e abandonados à fome, cada um em sua própria casa, por uma decisão política tomada numa longínqua capital à volta de mesas de conferência e de banquete. Não havia sequer a consolação do inevitável para aliviar o horror. As vistas mais terrificantes eram as de crianças com os seus membros, que mais pareciam ser de esqueletos, como que pendessem de seus abdómenes semelhantes a balões. A fome retirou qualquer traço de juventude das suas faces, transformando-as em gárgulas torturadas; nos olhos somente ainda se mantinha qualquer rastro de infância. Por todo o lado encontravam-se mulheres e homens estendidos de bruços, as suas faces e barrigas inchadas, os seus olhos completamente sem expressão… Cerca de cinco milhões de ucranianos morreram nesta fome deliberada e genocida.’” (Warren H. Carroll, A Ascensão e Queda da Revolução Comunista, pág. 240-241)<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-T8_mJpkZVd0/VWITbzagDuI/AAAAAAAAAy4/9PCUJMtQs3Q/s1600/Holodomor%2B-%2B00.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="209" src="http://4.bp.blogspot.com/-T8_mJpkZVd0/VWITbzagDuI/AAAAAAAAAy4/9PCUJMtQs3Q/s320/Holodomor%2B-%2B00.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Creio que com isso dá para se ter uma idéia do que foi o genocídio comunista e sua perseguição aos católicos. Apenas alguns exemplos. Em outro artigo pretendo mostrar como estes e outros países massacrados se libertaram deste regime.</b></span>*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-35989388745471829472012-03-22T19:22:00.008-07:002012-03-24T07:08:28.235-07:00A Silenciosa e Mortal Revolução Cultural<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-Dmanxcy_dRs/T2x1x_RyxrI/AAAAAAAAAUs/DMvq2wqXX8s/s1600/igreja+destruida.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-Dmanxcy_dRs/T2x1x_RyxrI/AAAAAAAAAUs/DMvq2wqXX8s/s1600/igreja+destruida.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
<br />
<b style="color: #660000;">Vivemos em nossos dias um processo revolucionário de grande profundidade e sutileza, mas cujos macabros danos são imperceptíveis aos nossos olhos que nem as revoluções mais sangrentas lograram obter tanto lucro. É ela a Revolução Cultural! Ou seja: um fenômeno astuto e dissimulado que corrói, desde o seu cerne, nossa sociedade e que opera na nossa vida cotidiana, nos costumes, nas mentalidades, nos modos de ser, de sentir e de viver. <br />
<br />
Na verdade, esta modalidade de revolução é uma etapa indispensável para se chegar a estas mudanças. Um processo desagregador, mas aparentemente pacífico, que torna possível a implantação da utopia igualitária (comunismo/socialismo) e a tomada do poder pelos revolucionários, pois, sem este processo, a transformação revolucionária e as consequentes mudanças de ordem tornam-se efêmeras, como aconteceu no passado.<br />
<br />
Ela não é só constituída pela formulação e difusão dos seus intentos através da grande mídia, mas de conceitos e de doutrinas muito bem elaborados - como foi idealizada por Antonio Gramsci em "Cadernos do Cárcere", por exemplo, e que vem sendo praticada "pari passu" desde há cerca de, pelo menos, mais de 50 anos. É uma estratégia que desenrola-se bem em ambientes de despreocupação otimista (ah! isso faz parte da teoria da conspiração) e onde o incentivo aos aspectos de festividade da existência são exaltados (ah! eu quero mais é ser feliz!), bem como, em ambientes de total desinteresse pelos grandes assuntos que dizem respeito aos destinos do País e do mundo - o que leva à total ausência de questionamentos ou polêmicas (uma falsa sensação de paz) e ao relativismo total.<br />
<br />
É uma revolução imperceptível, pois utiliza métodos sofisticadíssimos de ação, tirando do indivíduo toda e qualquer capacidade de guiar sua própria conduta por padrões morais já consagrados desde há séculos. E, por assim ser, promove a tal mudança de mentalidades. Este "andar", aparentemente tranquilo e invisível como um um gás mortal e inodoro, faz com que a Revolução Cultural tenha como consequência o afastamento da verdadeira Fé Católica, a perseguição aos cristãos e a destruição dos restos de moral, de cultura e de hábitos de vida herdados da Civilização Cristã, pois que constituem entraves muito grandes para se chegar ao objetivo almejado.<br />
<br />
Apreciando a realidade brasileira de hoje, por exemplo, vemos a proliferação absurda e inédita do uso das drogas que tem levado as autoridades a cogitarem a despenalização das ilícitas; a impunidade e o consequente aumento da criminalidade, fazendo com que a população se sinta insegura; a promoção do descrédito e do desrespeito às instituições; o incentivo à formação de grupos (os negros, os homossexuais, os índios, os ricos, os sem-tetos, etc), atiçando-os uns contra os outros, numa eterna luta de classes; a tentativa incansável da desagregação e demolição da família, corroendo gradualmente seus fundamentos; a apresentação, nos meios midiáticos, do casamento católico indissolúvel como sendo uma "prisão" e prestigiando todas as formas de infidelidade conjugal, bem como o divórcio ou uniões livres; programas de educação sexual nas escolas, incentivando o hedonismo (prazer acima de tudo!) e a desconstrução de gênero (menino não é mais menino; menina não é mais menina), desde a tenra idade, através de Kits Gays e a descaracterização da linguagem ou idioma por meio de livros didáticos, tornando a linguagem inculta como padrão - um verdadeiro retrocesso só não admitido por apedeutas ou mal intencionados; o homossexualismo, que foi sempre considerado pela Igreja Católica um ato contra a natureza, nos vem sendo imposto goela abaixo pelo movimento gayzista e afins - um fenômeno que vem sendo, pouco a pouco, amparado por decisões judiciais; a promoção da matança de inocentes através de uma hábil propaganda com notas de sentimentalismo, aproveitando-se de histórias chocantes e manipulação de estatísticas, para propugnar a liberação do Aborto; a arte e a cultura, hoje em dia, sendo cada vez mais orientadas para a busca do absurdo, do feio e do irracional; os trajes cada vez mais uniformes e vulgares, tendendo para a despudoração e ao nudismo; a TV com sua transmissão contínua de cenas degradantes, violentas e obscenas vem bombardeando as mentes, aviltando-as e embrutecendo os espíritos até das nossas crianças, além da crescente penetração de modismos e de termos chulos e de palavrões etc - aspectos, todos estes e muitos outros, que têm como pano de fundo a ideologia revolucionária que prossegue sua silenciosa marcha rumo a esta total mudança.<br />
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Ora, como consequência disso, estamos vivenciando, nestes nossos dias, um ambiente de degradação total: destruição da linguagem, da religião e a conivência com a quebra gradual de todos os padrões de moral e de cultura e da própria Ordem Natural da sociedade humana. E esta, sendo desmantelada, gera o caos. O homem que vive sem esta Ordem, passa a viver apenas segundo seus instintos e paixões e, neste caos, a proliferação de conflitos impera, gerando mais e mais desordens. </b><br />
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<b style="color: #660000;">Aí está, em termos práticos e fáticos, o objetivo primordial da Revolução Cultural, qual seja: a geração do conflito entre os homens, a instauração da luta(militância), o parto - com dor e sangue - do ódio gerado pela desordem. Ódio racial, ódio religioso, ódio social, ódio familiar. Em última instância, ódio entre as classes, alicerce macabro do marxismo.<br />
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De se notar, também, que a Revolução Cultural, propulsora do comunismo, pretende(?) atingir a utopia do que considera ser o "paraíso" na Terra, a partir da destruição e do ódio, como se de tão nefastas causas pudesse surgir algo minimamente benéfico.<br />
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No entanto, tendo conhecimento sobre os meandros desta revolução silenciosa, tal qual poderoso veneno percorrendo as artérias de nossa civilização, temos que nos preparar para nos defender dos efeitos nocivos a que estamos sendo submetidos e tentarmos reverter este seu caminhar manso e progressivo que, de tão imperceptível, poucos se dão conta - e menos ainda são os que se mobilizam e reagem contra ela.<br />
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Brademos e lutemos, pois, como cristãos, contra este processo devastador, chamando todos à atenção, valendo-nos de todos os meios possíveis, da contemporânea internet à vetusta, porém sempre eficiente, conversa "tête-à-tête". </b><br />
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<b style="color: #660000;">Atuemos como Cruzados hodiernos, em todos os ambientes, alertando a todos sobre o que se passa! Evoquemos com fervor Maria, Nossa Mãe Santíssima - que por nós sempre intercede. Façamos nossa parte! Sejamos fiéis a Cristo e lutemos pela conservação incólume de nossa Civilização Cristã! Travemos o bom combate com decisão, abnegação e coragem! <br />
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Se Deus é por nós, quem será contra nós?<br />
</b>*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-67861105962905349272011-12-03T04:07:00.000-08:002011-12-03T04:11:28.408-08:00Princesa Isabel - marcante personagem na História do Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/-UGtJOqsC3l8/TtoLBt_0HJI/AAAAAAAAARE/FIFo8qugj2o/s1600/Isabel%252C_Princess_Imperial_of_Brazil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://1.bp.blogspot.com/-UGtJOqsC3l8/TtoLBt_0HJI/AAAAAAAAARE/FIFo8qugj2o/s320/Isabel%252C_Princess_Imperial_of_Brazil.jpg" width="248" /></a></div><div style="color: #660000;"><br />
</div><div style="color: #660000;"><br />
</div><div style="color: #660000;"><b>Em outubro de 2011<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/2011" title="2011"></a>, foi oficialmente aberto o processo de beatificação da Princesa, entregue ao Cardeal Arcebispo do RJ, D. Orani João Tempesta, a pedido de monarquistas brasileiros. <br />
A justificativa para o pedido de beatificação de D. Isabel foi o de a Princesa ter demonstrado durante toda sua vida uma profunda Fé Católica, além de ter sido a responsável pela libertação dos escravos no Brasil. </b></div><div style="color: #660000;"><b>O cardeal D. Orani prometeu levar o caso à Arquidiocese de Paris, uma vez que a princesa viveu seus últimos anos e morreu na França. </b></div><div style="color: #660000;"><b>A Igreja investigará os diversos testemunhos de pessoas que dizem ter sido curadas por orações feita à Princesa.</b></div><div style="color: #660000;"><br />
</div><div style="color: #660000;"><b><b>Aproveitando este importante momento, foi realizado </b></b><b>no Golden Tulip Paulista Plaza<b>, em SP, </b></b><b><b> no dia 29 de novembro de 2001, </b></b><b><b>o Painel "</b><span style="font-size: small;"><b>A catolicidade da Princesa Isabel vista por um bisneto", promovido pelo Instituto Plínio Correa de Oliveira, no qual foram </b></span>revelados e comentados episódios marcantes da vida da Princesa Isabel, a Redentora, os quais o povo brasileiro de nossos dias, pouco sabem ou têm sequer conhecimento.</b></div><div style="color: #660000;"><br />
</div><div style="color: #660000;"><b>O Painel poderá ser assistido, no vídeo que se encontra neste link abaixo:</b></div><div style="color: #660000;"><b> </b></div><div style="color: #660000;"><b> <a href="http://www.ipco.org.br/home/noticias/veja-o-video-do-painel-a-catolicidade-da-princesa-isabel-vista-por-um-bisneto">http://www.ipco.org.br/home/noticias/veja-o-video-do-painel-a-catolicidade-da-princesa-isabel-vista-por-um-bisneto</a></b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>Hoje, com este artigo, pretendo trazer à luz de todos os leitores que, por alguma razão, não puderam estar presente no Painel, algo mais detalhado do que foi falado por S.A.I.R. Dom Bertrand de Orleans e Bragrança (um dos painelistas presentes), bisneto da Princesa Isabel, naquele dia, porém ditas pelo seu irmão, nosso Imperador "de jure", S.A.I.R. Dom Luiz de Orleans e Bragança, também bisneto da Princesa, numa entrevista a Revista Catolicismo, em 2006, a fim de que saibam mais sobre a vida de nossa Princesa Isabel, Regente do Brasil Imperial por 3 vezes, pouco comentada pela historiografia brasileira</b><b>.</b></div><div style="color: #660000;"><br />
</div><div style="color: #660000;"><br />
</div><div style="color: #660000;"><b><span style="color: black;">Princesa Isabel - marcante personagem na História do Brasil</span></b></div><br />
<div class="corpo"></div><table align="left" border="0" cellpadding="10" cellspacing="0" style="width: 1px;"><tbody>
<tr> <td><img border="0" hspace="0" src="http://www.catolicismo.com.br/assets/imagens/Dezembro2006/DomLuiz.jpg" vspace="0" /> <span class="legenda"> </span> </td> </tr>
</tbody></table><br />
<div class="corpo"><span class="titulo">É</span> com muito gosto que atendo ao pedido de <i>Catolicismo</i> de escrever algo sobre minha bisavó, a Princesa Isabel. Máxime porque, embora seja venerada no Brasil como a <i>Redentora </i>da raça negra, sua personalidade total não é geralmente conhecida. Dou aqui alguns traços, a fim de contribuir para esse conhecimento. Pouco se sabe, por exemplo, sobre seu vulto de grande dama, sua bondade bem brasileira e seu inalterável amor ao Brasil.</div><div class="corpo">A Princesa Isabel era filha de D. Pedro II e de Da. Teresa Cristina Maria de Bourbon, das Duas Sicílias. Desse matrimônio nasceram quatro filhos –– um varão, duas mulheres e mais um varão. Os filhos homens morreram cedo, e portanto às filhas, Da. Isabel e Da. Leopoldina, transmitiu-se diretamente o direito à sucessão ao trono.</div><div class="corpo">Isabel, a mais velha, nasceu em 20 de julho de 1848, batizada a 15 de novembro do mesmo ano com o nome de Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Rafaela Gonzaga, na capela imperial, pelo Bispo Conde de Irajá. Padrinhos por procuração: D. Fernando, rei de Portugal, e a rainha Maria Isabela, viúva de Francisco I das Duas Sicílias, sogra de D. Pedro II. Conta o livro de Hermes Vieira: <i>“Antes do batismo, na escadaria da capela imperial, o Imperador, aproximando-se da filha e tomando-a nos braços, avançou um passo e a apresentou ao povo, que lá fora, curioso, comprimido, correspondeu ao gesto do monarca ovacionando Sua Alteza e aos soberanos do Brasil. Ouviram-se então os sons heróicos do Hino Nacional, confundidos com o vozerio consagratício da multidão, entoados pelas bandas de música postadas no passadiço e no coreto armado junto ao alpendre da torre da capela imperial”.</i>(1)</div><div class="subtitulo">Uma princesa profundamente católica</div><div class="corpo"></div><table align="left" border="0" cellpadding="10" cellspacing="0" style="width: 1px;"><tbody>
<tr> <td><img border="0" hspace="0" src="http://www.catolicismo.com.br/assets/imagens/Dezembro2006/Dom_PedroII.jpg" vspace="0" /> <span class="legenda">A última fotografia da Família Imperial em Petrópolis, antes da proclamação da República </span> </td> </tr>
</tbody></table><div class="corpo">Da. Teresa Cristina, nossa terceira imperatriz, pertencia à Casa de Nápoles, que é profundamente católica. Esta esmerou-se sempre na aliança com o Papado, na defesa da Igreja. Por ocasião do chamado <i>Risorgimento</i> italiano (isto é, a unificação da península), a Casa de Nápoles perdeu seu trono porque não quis usurpar os Estados de outros soberanos, principalmente os Estados Pontifícios. Isto ocorreu em 1860, dez anos antes da queda de Roma, invadida pelas tropas garibaldinas. Garibaldi e a Casa de Sabóia concentraram todas as suas forças contra Nápoles, e só depois foram atacar os Estados Pontifícios. Da. Teresa Cristina recebeu e transmitiu arraigada formação católica à sua filha Isabel.</div><div class="corpo">A Princesa Isabel realmente foi católica do fundo da alma até o fim da vida. Aos quatro anos, foi reconhecida solenemente como herdeira presuntiva do trono, e com 14 anos prestou o juramento de estilo perante as duas Câmaras da Assembléia. Em 1864 casou-se com o conde d’Eu, como resultado de um fato pitoresco e até comovedor. D. Pedro II procurava noivos para suas duas filhas, as princesas Isabel e Leopoldina, e pediu à sua irmã Da. Francisca, casada com o príncipe francês de Joinville — daí o nome de nossa cidade em Santa Catarina — que procurasse para suas sobrinhas dois noivos apropriados, entre as Casas reais européias. Atendendo ao pedido, a Princesa de Joinville encontrou dois primos irmãos: o Duque de Saxe e o Conde d’Eu, este príncipe da Casa de Orleans, portanto muito proximamente aparentado com o marido dela. O Duque de Saxe estava destinado à Princesa Isabel e o Conde d’Eu a Da. Leopoldina. Mas, chegando aqui, os noivos viram que não combinavam, e resolveram trocar. A Princesa Isabel escreve, com muito charme: <i>“Deus e nossos corações decidiram de outra maneira”. </i>O Conde d’Eu se casou então com a Princesa Isabel, e Da. Leopoldina com o Duque de Saxe. Hermes Vieira afirma: <i>“o Conde d’Eu se sentia bem ao lado dela. Era simples, boa, afetuosa e pura. Possuía uma voz bem educada e tocava piano com sentimento e graça. Tinha uma sadia ingenuidade, uma singeleza de idéias, quer dizer, uma clareza de idéias admirável, além de muita sensibilidade. Isso, sem falar dos seus talentos, da sua instrução pouco comum para a época. Dominava corretamente o francês, o alemão e o inglês”.</i>(2) Formaram até o fim da vida um casal unidíssimo.</div><div class="subtitulo">Por ser de convicções firmes, a princesa era difamada</div><div class="corpo"></div><table align="left" border="0" cellpadding="10" cellspacing="0" style="width: 1px;"><tbody>
<tr> <td><img border="0" hspace="0" src="http://www.catolicismo.com.br/assets/imagens/Dezembro2006/familia_imperial.jpg" vspace="0" /> <span class="legenda">A Princesa Isabel e o Conde d’Eu com seus três filhos </span> </td> </tr>
</tbody></table><br />
<div class="corpo">Logo que a Princesa Isabel se estabeleceu com casa própria — no hoje palácio Guanabara, que era o palácio Isabel da época — procurou, em seu papel de princesa herdeira mas não regente, fomentar uma vida cultural e social no Rio de Janeiro. Promovia então toda semana um serão e um jantar, mais elegante ou menos, mais cultural ou menos. Isso para fomentar a cultura geral na Corte. Esses serões eram muito concorridos. O próprio Imperador ia uma vez por semana à casa da filha para jantar.</div><div class="corpo">Em 1871, por motivo da viagem do casal imperial, Isabel prestou juramento como Regente do Império perante as duas Câmaras. <i>“Juro manter a Religião Católica Apostólica Romana, a integridade e indivisibilidade do Império, observar e fazer observar a Constituição política da Nação Brasileira e mais leis do Império, e prover o bem do Brasil quanto a mim couber. Juro fidelidade ao Imperador e entregar-lhe o governo logo que cessar o seu impedimento”.</i> </div><div class="corpo">Nesse mesmo ano, a 27 de setembro, sendo presidente do Conselho o visconde do Rio Branco, pai do barão do Rio Branco, foi votada a Lei do Ventre Livre, na sessão que ficou chamada Sessão das Flores. Quando foi aprovada a Lei do Ventre Livre, uma chuva de rosas desatou-se no plenário da Assembléia. O ministro dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, Mr. Partrige, colheu algumas dessas flores, e disse: <i>“Vou mandar estas flores para meu país, para mostrar como aqui se fez uma lei que lá custou tanto sangue”.</i> A Guerra de Secessão nos Estados Unidos custara 600 mil mortos... </div><div class="corpo">Em 1876, na segunda regência, começou uma campanha de detração promovida pelos círculos republicanos, positivistas e anticlericais contra a Princesa Isabel, por causa de seu catolicismo. Tais círculos viam que ela — por sua firmeza de princípios, por sua formação profundamente católica, mas também pelo pulso que demonstrou nas regências — seria uma imperatriz que faria da Terra de Santa Cruz realmente uma bela exceção no mundo. Ela exerceria uma profunda influência por sua autenticidade, sua cultura, sua religiosidade, e por tudo aquilo que pode elevar o espírito de um povo. Isso os referidos círculos não desejavam de nenhum modo. Começaram então a campanha de detração: ela era feia; era carola; era boba; não era patriota; não gostava do Brasil; preferia ter médicos franceses a brasileiros, e outras calúnias. O Conde d’Eu, que sofria de surdez, era chamado de surdão, arrogante, e mantinha cortiços de aluguel. Até a surdez — da qual ele evidentemente não tinha culpa — era assacada em meio às calúnias. De tal maneira que, pouco a pouco, esse casal foi sendo demonizado, para se evitar que mais tarde ele subisse ao trono. Dizia-se, em certos círculos, que era preciso proclamar a república logo, porque se a Princesa Isabel assumisse o poder, acabaria com todo esse movimento ateu, positivista e republicano. Ela teria pulso e prestígio para fazer isso. Tornou-se corrente a frase: <i>“Precisamos fazer a república enquanto o velho está vivo, senão a filha dará cabo de nós”.</i></div><div class="subtitulo">A Princesa Redentora da raça negra</div><div class="corpo">Em 1888 a Princesa Isabel, sendo novamente regente, assinou a Lei Áurea. Tendo provocado a queda do gabinete Cotegipe, a Princesa chamara o Conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira, que era abolicionista, à presidência do Conselho. Este fizera votar a Lei Áurea e a apresentara para a assinatura da Princesa Isabel. O Conde d’Eu, nessa ocasião, teve um momento de hesitação : <i>“Não o assine, Isabel. É o fim da monarquia”.</i> Ao que ela respondeu: <i>“Assiná-lo-ei, Gaston. Se agora não o fizer, talvez nunca mais tenhamos uma oportunidade tão propícia. O negro precisa de liberdade, assim como eu necessito satisfazer ao nosso Papa e nivelar o Brasil, moral e socialmente, aos demais países civilizados”.</i>(3) </div><div class="corpo">Depois da assinatura realizou-se grande festa no Rio de Janeiro, com grandes aclamações do povo. Estando a Princesa Isabel junto ao barão de Cotegipe na janela do palácio — o barão a estimava, embora estivessem em desacordo na questão da escravidão — ela perguntou-lhe: <i>“Então, Senhor barão, V. Excia. acha que foi acertada a adoção da lei que acabo de assinar?”. </i>Ao que o barão, com muito carinho, respondeu: <i>“Redimistes, sim, Alteza, uma raça, mas perdestes vosso trono...”</i>(4)</div><div class="corpo">D. Pedro II nesse momento estava em Milão, muito doente e com a perspectiva iminente de morte. Mas a 22 de maio ele sentiu certa melhora, e a Imperatriz teve a coragem de lhe dar a notícia da Abolição. Diz Heitor Lyra: <i>“Enchendo-se de coragem, debruçada sobre a cabeceira do marido, deu-lhe com brandura a grande nova. O Imperador abriu lentamente os olhos emaciados e depois perguntou como quem ressuscitava: ‘Não há mais escravos no Brasil?’. ‘Não – respondeu a Imperatriz – a lei foi votada no dia 13. A escravidão está abolida’. ‘Demos graças a Deus. Telegrafe imediatamente a Isabel enviando-lhe minha bênção e todos os agradecimentos para o País’. Houve um momento de silêncio. A emoção dos presentes era grande. Virando-se lentamente, o Imperador acrescentou, numa voz quase sumida: ‘Oh! Grande povo! Grande Povo!’ O telegrama que foi mandado à Princesa Isabel tinha o seguinte teor: ‘Princesa Imperial. Grande satisfação para meu coração e graças a Deus pela abolição da escravidão. Felicitação para vós e todos os brasileiros. Pedro e Tereza’”.</i>(5)</div><div class="corpo"><br />
</div><div class="subtitulo">Apesar de tudo, continua a detração contra a monarquia</div><div class="corpo"></div><table align="left" border="0" cellpadding="10" cellspacing="0" style="width: 1px;"><tbody>
<tr> <td><img border="0" hspace="0" src="http://www.catolicismo.com.br/assets/imagens/Dezembro2006/LeaoXIII.jpg" vspace="0" /> <span class="legenda">Leão XIII </span> </td> </tr>
</tbody></table><div class="corpo">O Papa Leão XIII resolveu premiar a Princesa Isabel com a maior distinção que os Soberanos Pontífices davam a chefes de Estado e a pessoas de grande relevo, nas ocasiões em que adquiriam méritos especiais. Enviou-lhe a Rosa de Ouro, que foi entregue a 28 de setembro de 1888, no 17<sup>o</sup> aniversário da promulgação da Lei do Ventre Livre. A data foi escolhida pelo próprio Núncio Apostólico, para a cerimônia que se realizou com toda magnificência na capela imperial. Entretanto, apesar de tudo, continuou a campanha de detração contra a monarquia, agora dirigida especialmente contra o Imperador: o velho está gagá; ele dorme o tempo todo; o Conde d’Eu e a Princesa Isabel vão se tornar tiranos aqui. Uma série de calúnias foi espalhada por todo o País.</div><div class="corpo">A 15 de novembro, os militares que estavam no Rio de Janeiro — eram minoria, representavam um terço do Exército brasileiro — proclamaram a República. O golpe foi totalmente alheio à vontade do povo. Tanto que os republicanos embarcaram a Família Imperial rumo ao exílio, à noite, para que não houvesse reação popular. Na partida, a Princesa Isabel passando junto à mesa onde havia assinado a Lei Áurea, bateu nela o punho fechado e disse: <i>“Mil tronos houvera, mil tronos eu sacrificaria para libertar a raça negra”.</i></div><div class="corpo">D. Pedro II recusou 5 mil contos de réis — cerca de 4 toneladas e meia de ouro, uma fortuna — que lhe ofereceram os revoltosos, porque, dizia, o novo governo não tinha direito de dispor assim dos bens nacionais. Da. Teresa Cristina, mal chegando a Portugal, morreu de desgosto no Grande Hotel do Porto. Eu lá estive há alguns anos, quando o hotel inaugurou uma placa em memória dela. E D. Pedro II faleceu a 4 de dezembro de 1891, no Hotel Bedfor, em Paris, onde uma placa recorda o passamento do ilustre hóspede. Tal era o prestígio que cercava sua pessoa, que a República francesa concedeu-lhe funerais completos de Chefe de Estado.</div><div class="subtitulo">Uma rainha, uma fada com a bondade brasileira</div><div class="corpo"></div><table align="left" border="0" cellpadding="10" cellspacing="0" style="width: 1px;"><tbody>
<tr> <td><img border="0" hspace="0" src="http://www.catolicismo.com.br/assets/imagens/Dezembro2006/princesa_Isabel10.jpg" vspace="0" /> <span class="legenda"> </span> </td> </tr>
</tbody></table><div class="corpo">Conde d’Eu possuía um castelo na Normandia, mas ele e a Princesa Isabel compraram um palacete em Boulogne-sur-Seine, que é um nobre bairro periférico de Paris. Lá ela abria seus salões para os brasileiros que iam visitá-los. E não só isso. Conseguiu se impor na sociedade parisiense a tal ponto, que várias memórias de personalidades da época a apresentam quase como uma rainha daquela sociedade. Era tida mesmo como a principal personagem. Somente ela e o presidente da República podiam entrar de carruagem no pátio interno da Ópera de Paris.</div><div class="corpo">Uma hindu, que se tornaria mais tarde Maharani de Karputhala, escreve em suas memórias que ela via a Princesa Isabel como uma verdadeira rainha, uma fada. Não só isso — rainha e fada — mas também com toda a bondade brasileira e católica, característica da Princesa Isabel. A Maharani narra que, quando menina, de passagem pela capital francesa, teve uma crise aguda de apendicite. Operada com os recursos incipientes da época, passou longa convalescença no hospital. A sociedade parisiense toda, curiosa, ia visitá-la. Ela dizia que se sentia um bichinho exótico, que as pessoas iam vê-la como num zoológico. E a única que foi visitá-la com bondade e para lhe fazer bem foi a Princesa Isabel. Ela conta que minha bisavó aproximou-se do seu leito, agradou-a muito, acariciou-a e consolou-a. E no fim, disse: <i>“Minha filha, eu não sei que religião você tem. Mas sei que há um Deus que ama todas as crianças do mundo. Aqui está uma imagem da mãe d’Ele. Guarde-a consigo, e quando você estiver numa grande aflição, peça a Ela para interceder junto ao seu Filho”.</i> Infelizmente a Maharani não se converteu à Igreja Católica, permaneceu pagã até o fim da vida, mas nos momentos de apuro ajoelhava-se diante da imagem de Nossa Senhora, que a Princesa Isabel tinha lhe dado. Porque sabia que seria atendida.</div><div class="subtitulo">Santos Dumont, testemunha da bondade da Princesa </div><div class="corpo"></div><table align="left" border="0" cellpadding="10" cellspacing="0" style="width: 1px;"><tbody>
<tr> <td><img border="0" hspace="0" src="http://www.catolicismo.com.br/assets/imagens/Dezembro2006/santos_dumont.jpg" vspace="0" /> <span class="legenda">Santos Dumont voa no 14 Bis </span> </td> </tr>
</tbody></table><br />
<div class="corpo">Santos Dumont, nessa época, realizava suas experiências em Paris. Sabendo que ele passava muito tempo no campo onde fazia seus experimentos, a princesa mandava-lhe farnéis a fim de que ele não precisasse voltar à cidade para almoçar. Certa vez, escreveu-lhe: <i>“Sr. Santos Dumont, envio-lhe uma medalha de São Bento, que protege contra acidentes. Aceite-a e use-a na corrente de seu relógio, na sua carteira ou no seu pescoço. Ofereço-a pensando em sua boa mãe, e pedindo a Deus que o socorra sempre e ajude a trabalhar para a glória de nossa Pátria. Isabel, Condessa d’Eu”.</i> Santos Dumont usou a medalha por toda a vida. E noutra ocasião disse-lhe: <i>“Suas evoluções aéreas fazem-me recordar nossos grandes pássaros do Brasil. Oxalá possa o Sr. tirar de seu propulsor o partido que aqueles tiram de suas próprias asas, e triunfar para a glória de nossa querida Pátria”.</i></div><div class="corpo">Muito tocante também é o fim da carta que ela escreveu ao Diretório Monárquico para anunciar os casamentos de seus filhos mais velhos. O Diretório era composto pelo Conselheiro João Alfredo Corrêa de Oliveira, pelo Visconde de Ouro Preto e pelo Conselheiro Lafayette de Oliveira. A carta é datada de 9 de setembro de 1908: <i>“Minhas forças não são o que eram, mas o meu coração é o mesmo para amar a minha Pátria e todos aqueles que lhe são dedicados. Toda a minha amizade e confiança”.</i> Era o jeito brasileiro, a bondade brasileira perfeitamente encarnada naquela nobre dama.</div><div class="subtitulo">Mesmo longe do Brasil, tudo fazia para engrandecer o País</div><div class="corpo"></div><div class="corpo"></div><table align="left" border="0" cellpadding="10" cellspacing="0" style="width: 1px;"><tbody>
<tr> <td><img border="0" hspace="0" src="http://www.catolicismo.com.br/assets/imagens/Dezembro2006/Conde_dEu.jpg" vspace="0" /> <span class="legenda"> Princesa Isabel e o Conde d’Eu com seu neto Dom Pedro Henrique </span> </td> </tr>
</tbody></table><div class="corpo">Outra amostra de seu profundo interesse pelo Brasil está registrada numa carta ao Cons. João Alfredo. O Banco do Brasil –– não me recordo em que mandato presidencial ocorreu o fato –– estava num descalabro republicano: desordem total, contas que não estavam acertadas, funcionalismo completamente rebelde. E o presidente da República de então concluiu que o único que teria inteligência, força, garra e pulso para pôr ordem naquela situação seria o Cons. João Alfredo, e o convidou a assumir a presidência do Banco do Brasil. João Alfredo respondeu: <i>“Eu sou monarquista, e portanto só posso aceitar esse cargo se a minha Imperatriz autorizar”. </i>Escreveu à Princesa Isabel, explicando o caso. E ela respondeu-lhe: <i>“Para o bem de nossa Pátria, o Sr. deve aceitar”.</i> João Alfredo assumiu a presidência do Banco do Brasil, pôs em ordem o funcionalismo e acertou a contabilidade. Pagou todos os atrasados, todas as dívidas, deixando tudo em perfeito estado. Depois pediu demissão e morreu pobre, pois não recebeu nada por aquela importante gestão. </div><div class="corpo">Em carta à irmã de um monarquista eleito deputado, Ricardo Gumbleton, de tradicional família paulista, o qual não queria aceitar o cargo de deputado, a Princesa observa: <i>“Não concordo, absolutamente! Diga a seu irmão que ele deve aceitar a cadeira de deputado e propugnar pela grandeza moral, econômica e social de nossa Pátria. Não aceitando é que ele estará procedendo de maneira contrária aos interesses da coletividade. Não nos deve importar o regime político sob o qual esteja o Brasil, mas sim conseguir-se colaboradores de boa vontade capazes de elevar o nosso País. De homens como ele é que o Brasil precisa para ascender mais, para fortalecer-se mais. Faça-lhe sentir que reprovo sua recusa”.</i>(6) Esse fato revela uma vez mais que ela procurava colocar o bem do Brasil acima dos próprios interesses.</div><div class="subtitulo">Na França, representou o que havia de melhor do Brasil</div><div class="corpo"> </div><table align="left" border="0" cellpadding="10" cellspacing="0" style="width: 1px;"><tbody>
<tr> <td><img border="0" hspace="0" src="http://www.catolicismo.com.br/assets/imagens/Dezembro2006/princesa_isabel01.jpg" vspace="0" /> <span class="legenda">Em março de 1920, após as exéquias de seu filho Dom Luiz, vemos a Princesa Isabel (à frente, no grupo da esquerda) </span> </td> </tr>
</tbody></table><div class="corpo">Ela ainda viveu até 1921. Cada vez mais fraca, mas conservando sempre aquela grande classe, aquele grande porte que a caracterizava. Em suas fotografias no exílio, ela mantém um porte imperial que não apresentava aqui no Brasil. No infortúnio, a noção da sua missão foi se cristalizando cada vez mais. E realmente, nessas fotografias, sua atitude era de uma imperatriz. No batizado de meu pai, ela manifesta uma nobreza e uma categoria impressionantes. E foi assim até o fim da vida.</div><div class="corpo">Morreu sem poder voltar ao Brasil. Representou na França o que havia de melhor do Brasil. Muito mais do que nosso corpo diplomático, muito mais do que nossos homens de negócio, ela foi um exemplo do que o Brasil era ou deveria ser. E a França entendeu isso. Assis Chateaubriand escreveu, em Juiz de Fora, a 28 de julho de 1934: <i>“Apagada a sua estrela política, depois de vencida a tormenta da abolição, ela não tinha expressão dura, uma palavra amarga para julgar um fato ou um homem do Brasil. No mais secreto de seu coração, só lhe encontrávamos a indulgência e a bondade. Este espírito de conduta, esse desprendimento das paixões em que se viu envolvida, era a maior prova de fidelidade, no exílio, à pátria distante. Mais de 30 anos de separação forçada não macularam a alvura dessa tradição de tolerância, de anistia aos agravos do passado, que ela herdara do trono paterno. [...] Foi no exílio que ela deu toda a medida da majestade e da magnanimidade do seu coração. [...] Ela viveu no desterro [...] como a afirmação de Pátria, acima dos partidos e dos regimes. Debaixo da sua meiguice, da sua adorável simplicidade, quanta fortaleza de caráter, quanto heroísmo, quantas obras valorosas”.</i>(7)</div><div class="corpo">Faleceu no castelo d’Eu. Apagou-se suave e docemente. A República reconheceu o que o Brasil tinha perdido. O presidente Epitácio Pessoa determinou três dias de luto nacional, e que fossem celebradas exéquias de Chefe de Estado. Também a Câmara Federal votou que seu corpo fosse trazido para o Brasil num vaso de guerra, o que só se realizou em 1953. Em 13 de maio de 1971, seu corpo e o do Conde d’Eu foram transladados solenemente à catedral de Petrópolis, e lá repousam à espera da ressurreição dos mortos e do Juízo final.</div><div class="corpo">Essa foi a insigne mulher que nosso Brasil registra em sua história. Ela não foi uma intelectual. Foi princesa e patriota até o fundo da alma. Uma senhora que tinha consciência de ter nascido para o bem de um País. E encarnou essa missão na Pátria e no exílio até o fim de sua existência. Foi um modelo de princesa, de imperatriz e de católica. Ela foi o tipo perfeito de grande dama brasileira.</div><div class="corpo"><br />
</div><div class="corpo">Dom Luiz de Orleans e Bragrança </div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div>*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-90075657375552064842011-09-15T20:32:00.000-07:002012-12-08T15:36:17.230-08:00Marcha contra a Corrupção??? Afinal, que país é este?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-VjYF5kFK5lo/TnLBvEg_LfI/AAAAAAAAAQ0/vu8RXoOh40w/s1600/foto+9_maiscartaz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-VjYF5kFK5lo/TnLBvEg_LfI/AAAAAAAAAQ0/vu8RXoOh40w/s320/foto+9_maiscartaz.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="color: #660000;">
<b>Que país é este que junta milhões numa marcha gay, numa marcha à favor da maconha, numa marcha contra a corrupção (Uepa! Corrupção? Estranho...até mesmo os corruptos são contra a corrupção...ou acham que eles admitem que são corruptos?...rs), mas...não se mobilizam, claramente, contundentemente, para uma grande marcha:</b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b>- contra o Kit Gay, uma imoralidade que descaracteriza nossas crianças com o combate que fazem à heteronormatividade;</b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b>- contra o PNDH-3 que cerceia a nossa liberdade e que cria verdadeiros conselhos (soviets) em substituição ao Parlamento;</b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b>- contra a ligação PT-FARC, cuja parceria favorece o tráfico de drogas que financia este governo corruPTo;</b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b>- contra o MST, um movimento guerrilheiro disfarçado que destrói nossas lavouras, favorecendo (propositadamente) uma futura - e não remota - fome no país (lembre-se da Ucrânia) e cuja organização é um atentado direto à propriedade privada;</b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b>- contra o Aborto que não dá nem para comentar tamanho absurdo;</b></div>
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<br /></div>
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<b>- contra as mais de 50 mil mortes/ano por homicídio no Brasil;</b></div>
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<br /></div>
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<b>- contra o extermínio de crianças indígenas, porque "tem que respeitar a cuRtura deles";</b></div>
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<br /></div>
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<b>- contra o descaso dos governantes deste país com relação às enchentes que acabam com muitas vidas e com relação a falta de segurança nas escolas, onde entra qualquer pessoa e mata nossos filhos;</b></div>
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<br /></div>
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<b>- enfim, contra coisas que estão acontecendo em um governo de esquerda, aqui no Brasil, representado pelo PT e que afetam nossas VIDAS! - nossa integridade física, mesmo!</b></div>
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<br /></div>
<br />
<div style="color: #660000;">
<b> Vamos dar o DEVIDO NOME aos bois safados os quais queremos combater! E vamos nos identificar também! Sem essa de MSP ("Movimento dos Sem Partido")! Até gente com camiseta do Chê estava neste "movimento", poh! Olhem no final deste vídeo (min 1:14)</b></div>
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<br /></div>
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<a href="http://www.youtube.com/watch?v=HtthiVHncEw&feature=player_embedded"><b>http://www.youtube.com/watch?v=HtthiVHncEw&feature=player_embedded</b></a></div>
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<br /></div>
<b style="color: #660000;"> </b><b style="color: #660000;">E mais: cartazes com slogans de "revolução é você"??? Revolução houve em Cuba. Revolução está acontecendo na Venezuela. Revolução fazem estes decrépitos esquerdistas que estão agora no poder. Dilma lutou pela Revolução! É isso que nós queremos? Ou a Contra-Revolução? Vejam na foto! <br />
</b><b style="color: #660000;"> Quem somos nós, afinal? Uma massa amorfa e sem nome que quer combater algo inespecífico, genérico?</b><br />
<div style="color: #660000;">
<br /></div>
<b style="color: #660000;"> </b><b style="color: #660000;">No caso desta Marcha contra a Corrupção, como disse antes, ficar bradando contra a corrupção é inútil! Quem brada a favor? Ninguém! Nem mesmo quem a pratica! Isso é um movimento ideologicamente covarde, não antagoniza com ninguém, só grita slogans contra males reconhecidos. Para o governo do PT, essas manifestações são ótimas: ele capitaliza em cima, mostrando que "nunca antes na história desse país, se prendeu tantos corruptos" e blá-blá-blá!!! Vejam:</b><br />
<div style="color: #660000;">
<br /></div>
<b style="color: #660000;"> </b><span style="color: #660000;">"O presidente da Câmara, Marco Maia, considerou normal a manifestação contra a corrupção. Para ele, faz parte do processo democrático inclusive a colocação de barreiras para que a presidente Dilma não visse o protesto:</span><br />
<div style="color: #660000;">
<br /></div>
<div style="color: #660000;">
- O governo tem sido o maior batalhador para que a malversação do dinheiro público seja investigada, seja atacada. Não tem nenhum constrangimento. Pelo contrário: reforça a política que o governo tem feito nestes últimos anos de combate à corrupção."</div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<a href="http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/09/07/manifestantes-participam-da-marcha-contra-corrupcao-925303732.asp"><b>http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/09/07/manifestantes-participam-da-marcha-contra-corrupcao-925303732.asp</b></a></div>
<div style="color: #660000;">
<br /></div>
<b style="color: #660000;"> </b><b style="color: #660000;">Ora, isso é uma manifestação "genérica"! Manifestação "contra a corrupção", "contra o preconceito", "contra o câncer de mama", "contra a violência"...é de dar risada! Isso não é manifestação contra nada, nem contra ninguém! A sociedade, organizada em militância lúcida, consciente, séria, deveria se posicionar CLARAMENTE contra os desmandos totalitários do governo DILMA DO PT (de Lula) e quejandos; não contra bandeiras reprováveis de "per si"! Um movimento ou manifestação com cara, com assinatura, tomando partido, SIM!!! Sem medo, com coragem! Isso seria digno de respeito!</b><br />
<div style="color: #660000;">
<br /></div>
<b style="color: #660000;"> É óbvio que a corrupção precisa ser punida com todo o rigor. Mas não podemos perder o bom senso! Chamar corrupção de crime hediondo??? Hediondo é a mortandade criminosa que ocorre embaixo dos nossos narizes e que fingimos não ver.</b><br />
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<br /></div>
<b style="color: #660000;"> </b><b style="color: #660000;">Sim, a corrupção é um mal, sem dúvida e precisa ser combatida! Mas alguém espera o quê deste governo corruPTo com laivos de socialo-comunismo? Querem negociar com bandidos?</b><br />
<div style="color: #660000;">
<br /></div>
<b style="color: #660000;"> </b><b style="color: #660000;">Acho engraçado...o dedo na ferida, ninguém coloca! Ninguém quer se incomodar...</b><br />
<div style="color: #660000;">
<br /></div>
<b style="color: #660000;"> Fico com vergonha de ver nosso povo só se levantar APENAS quando tocam no seu bolso! - e foi SÓ porque estão tocando no seu bolso! Mas, quando se trata de vidas humanas, por exemplo, ninguém se mexe...muito menos quando se trata de lutar-se pela própria liberdade...</b><br />
<div style="color: #660000;">
<br /></div>
<b style="color: #660000;">Martin Niemöller, símbolo da resistência aos nazistas escreveu em 1933: </b><span style="color: #660000;">"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei . No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..."</span><br />
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<br /></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Bem, já devem ter percebido que tem certas coisas que me tiram a paciência: uma delas é a burrice; a outra, a desonestidade. </b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Há quem ache que a realidade é bem oposta. Que o não manifestar-se não quer dizer que não existe.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Desculpem-me, mas o fato de ser silenciosa é sinônimo fático de "não existir", sim! No frigir dos ovos, não existe!</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Vejam: os escravos, nas senzalas, também remoíam-se de dor e indignação contra a escravidão, mas ao raiar do sol, iam para a lavoura e, depois, voltavam para o cativeiro. Esta, tem sido a "reação" da sociedade brasileira: uma indignação silenciosa, de escravo indignado em silêncio.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Isso não é reação; é mera indignação filosófica. </b></b></div>
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<br /></div>
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<b><b> Acham que não é muito sábio demolir a única coisa que existe contra o PT e o governo; no caso, uma marcha contra a corrupção. </b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b> Dizem que não se deveria condenar ou atacar uma manifestação destas...ao contrário, incentivar! </b></b></div>
<div style="color: #660000;">
<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Em primeiro lugar, nem tem como condenar uma manifestação contra a corrupção. Uma manifestação que prega contra a corrupção prega contra o erro. Não tem como condená-la em si, já que o que ela combate, em si, é errado.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>No entanto, em que ela contribui contra o projeto totalitário do PT?</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>A manifestação, na mais otimista das interpretações, teria que partir do pressuposto de que a sociedade relaciona, automaticamente e claramente, a corrupção ao PT. Mas, realisticamente, isso não é verdade.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Então, por que não rasgar o verbo? Por que não dizer, claramente, ser contra a corrupção DESTE governo, que sequestrou, para sempre, a "inocência" do Brasil???</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Querem corrupção maior do que se aliar a narcoterroristas??? </b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Em segundo lugar, penso que a esta altura da situação, atacar é dar um brado de alerta. Serve de advertência aos de boa-fé e de reprimenda aos mal intencionados. Incentivar movimentos amorfos, insípidos e inodoros, apenas por incentivar, pode ser trágico. Acho, inclusive, que incentivar é dar vitória ideológica aos repetidores de slogans "genéricos", é recusar-se a uma postura mais vigorosa, é aceitar a castração...</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Sendo eu intolerante com a falta de atitude...rs...sou mais por uma sacudidela nos ombros dos bem intencionados como quem diz: "quer se posicionar? Faça-o com clareza e sem medo!".</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Nesta seara uma má manifestação não é melhor que "manifestação nenhuma". Uma má manifestação é "manifestação nenhuma"; acaba sendo cooptada pela esquerda e ainda usada como escada para seu etapismo.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Essa gente do PT é profissional! Não são amadores! Sabem lidar bem com propaganda e com contra-propaganda – como já fizeram - e não duvido que revertam, inclusive, tais manifestações, em manifestações de apoio às ações da Polícia Federal contra a corrupção, assim como tentaram capitalizar o massacre da escola do RJ em prol do desarmamento.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Ou seja: Essa gente é como bandido comum. Não dá para negociar. Ou você parte para cima deles com força, com virilidade ideológica, ou eles nos engolem.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Então, penso eu, a campanha tem que ser bem nítida.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Os esquerdistas, durante o regime militar, não faziam campanha pela "liberdade", pela "paz", pelo "pluripartidarismo". Eles faziam campanha contra os militares, "abaixo a ditadura", "fora com os gorilas", dentre outros epítetos!</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Ao meu ver, tem que se assumir uma postura, mostrar ao governo que há uma militância LÚCIDA, que sabe MUITO BEM o que está acontecendo (como quem diz ao governo: tu não me enganas!).</b></b></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Penso que é assim que deixaremos o governo e seu projeto totalitário sem saída, sem respostas, tal como Dilma ficou sem respostas durante a campanha, no que dizia respeito ao aborto, por exemplo.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>É preciso colocar essa gente a nu! Aí é que eles se atrapalham!</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Manifestação, já que é para ser manifestação, tem que ser clara e corajosa! Bradar genericamente contra males genéricos não levará a nada...</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Pois bem, houve quem achasse que eu peguei pesado, como eu disse antes: que eu deveria incentivar um movimento assim, ainda que trôpego, pois a população "parece acordar, parece se recuperar de um estado doentio".</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Sim, começando a recuperar-se. Mas, no caso dessas manifestações, nada indica que sejam elas um começo de "recuperação" - nem um começo! Se não se posiciona contra o governo e seu projeto totalitário, não é recuperação de nada, e ainda passa a impressão de que não enxerga no governo uma fonte de corrupção, já que não se posiciona contra o governo.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Ah, “incentivá-la a fazer melhor”...mas eu acho que assim os levará a "ir cada vez melhor para os braços da esquerda", porque a esquerda coopta tudo o que não é frontalmente contra ela! Mesmo o bem intencionado "democrata" acaba cooptado pela esquerda. Então, é necessário posicionar-se com clareza. Caso contrário, é ir cada vez melhor para os braços da esquerda. É o que eu acho...</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Pois, por que que, em relação ao Collor, as manifestações (lideradas pelo PT) não foram "apenas" contra a corrupção? Não! Foram contra o Collor e seu governo, foram pelo seu impeachment, pela sua destituição da Presidência!</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Eu acho que se esse pessoal do PT for imprensado, desmascarado, não terão o que fazer, senão recuar. A Dilma, na campanha, assistiu até missa. Fez sinal da cruz ao contrário, mas foi até lá...rs.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Gente covarde!</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>E por que não se assumiu como atéia? Não é gente que parta pra cima, não! Por isso que, se forem enfrentados, recuam.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>O PT não consegue fazer tudo o que quer e acaba freando seus projetos, assim como a Dilma teve que vestir pele de cordeiro durante a campanha. Imagine, então, se a indignação silenciosa virasse, realmente reação.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>E é assim que se enquadra bandido, é assim que se dobra petista e comunista totalitário.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Enfim, não vejo, nessas manifestações, nada contra o governo.</b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Se fosse uma manifestação ainda que incipiente contra o governo ou contra o PT, que fosse, eu concordaria, com certeza! Mas manifestação "contra a corrupção"? Poh! Isso é slogan esquerdista...rs...só falta ter o patrocínio do Greenpeace! </b></b></div>
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<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Lembrem-se: o PT se firmou, no imaginário coletivo brasileiro como o "partido da ética" e contra "os corruptos". Uma manifestação genérica contra a corrupção até lembra, aos brasileiros, a própria origem do PT...</b></b></div>
<div style="color: #660000;">
<br /></div>
<div style="color: #660000;">
<b><b>Enfim, esta manifestação ou Marcha contra a "corrupção" não me cheira bem!...rs</b></b></div>
*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-81977258744968976972011-04-17T09:20:00.000-07:002011-04-18T09:55:18.311-07:00Brasil profundo: um Brasil que fica à margem da mídia e dos projetores da publicidade.<b style="color: #660000;">Eles estão no poder, sim! O quadro que se vislumbra não é dos melhores. Mas nem tudo está perdido!<br />
<br />
Convido, porém, a todos os leitores para antes lerem este artigo que D. Bertrand de Orleans e Bragança escreveu às vésperas do 2º turno das últimas eleições para presidente, onde ele nos chama a atenção para este "Brasil profundo" - em suas palavras, "um amplo setor conservador do eleitorado sem legítimo porta-voz" - mas não tão ignorado pelos que estão agora no poder:</b><br />
<br />
<br />
<a href="http://www.ipco.org.br/home/noticias/insurreicao-eleitoral">http://www.ipco.org.br/home/noticias/insurreicao-eleitoral</a><br />
<br />
<br />
<b style="color: #660000;">É verdade que a Dilma venceu. Mas não venceu por grande margem de votos. Não foi uma vitória arrebatadora. E mais mostrou que o Brasil está dividido.<br />
<br />
Mesmo sem militância conservadora que preste, o Brasil não embarcou, "in totum", na aventura petista! Mesmo sem uma militância conservadora pra valer, mesmo com um inerme candidato como foi e é o Serra, que fez uma campanha modorrenta, ainda assim, o eleitorado se dividiu bastante...<br />
<br />
A quê se deve isso?</b><br />
<br />
<span style="color: #660000;">"Não existirá também um Brasil profundo? Um Brasil que fica à margem da mídia e dos projetores da publicidade?" (D. Bertrand de Orleans e Bragança)</span><br />
<br />
<b style="color: #660000;">Penso que hoje, após estas últimas eleições, mesmo embaídos por utopias fracassadas, já não se negam a ver a realidade e nem ignoram a imensa rotação que se vai produzindo em importantes setores de uma nação que exerce papel decisivo no mundo e é presentemente o grande baluarte do Ocidente Cristão.<br />
<br />
Nossa gente, de "per si", é conservadora, mas instintivamente conservadora. O povo brasileiro é conservador, só que não se dá conta disso e não tem uma clareza quanto a este ponto de vista. <br />
<br />
Quando Lula se apresentava como ele realmente era e é, não conseguia nada. Com uma maquiagem quase "conservadora", mostrando-se como um moderado, até mesmo, um "moderador", vejam onde o povo o colocou!<br />
<br />
Quando Dilma pousou de católica e anti-abortista, o povo a elegeu! Imagine se Dilma gritasse, à la Chavez: "Socialismo ou morte!"...acham mesmo que ela ganharia as eleições? <br />
<br />
Ao invés de ares totalitaristas, Dilma foi à Missa. Atrapalhou-se com a liturgia, representou o papel de católica como canastrona, mas teve de fazê-lo para não perder as eleições. Teve de mostrar-se "religiosa", ainda que entre aspas, mas "religiosa". Senão, ofenderia o Brasil verdadeiro. Senão, perderia as eleições.<br />
<br />
Por que não se disse atéia e socialista? Por que não se disse, escancaradamente, atéia, abortista e socialista?<br />
<br />
Vejam, o Estado pode ser laico, mas nossa sociedade está longe de ser atéia! E, ainda por cima, é de maioria cristã, majoritariamente católica apostólica romana! Gostem ou não os gramscistas!<br />
<br />
O que falta para o brasileiro é conscientização! É um povo facilmente manipulável. E os comunistas gramscistas sabem muito bem disso.<br />
<br />
E o que os gramscistas agora querem, como coroamento da revolução cultural é acabar, até, com o tal "conservadorismo instintivo" do nosso povo. <br />
<br />
Por isso, investem no Kit-Gay para o ensino fundamental. Eles querem "formar", ou antes, "deformar" os brasileiros desde cedo.<br />
<br />
Se conseguirem, aí, sim, o Brasil verdadeiro que conhecemos (aquilo que D. Bertrand chama de Brasil profundo), terá desaparecido.<br />
<br />
Enquanto esse Brasil profundo existir, os gramscistas patinarão. Colecionarão algumas vitórias, mas nunca terão o poder absoluto que querem.<br />
<br />
<br />
Vejam por exemplo o que aconteceu para que Dilma conseguisse a vitória:<br />
<br />
O programa de governo da Dilma incluía, totalmente, o PNDH-3. E este programa foi registrado junto ao TSE no último dia para isso. Foi registrado de manhã. À tarde, a coordenação de campanha foi ao Tribunal e trocou o programa, amenizando-o substancialmente.<br />
<br />
Isso não nos deve fazer crer que eles se "emendaram". Foi só uma mudança de tática e estratégia. Mas foi necessário para eles, porque com aquele plano, ela perderia as eleições.<br />
<br />
Eles jogam na certeza de manipulação do povo, vestindo rapidinho uma pele de cordeiro e apostando que conseguem, assim, enganar os eleitores.<br />
<br />
Claro que isso tudo não é "vantagem", mas é um sinal. Um sinal de que nem tudo está perdido e temos como reverter!<br />
<br />
Essa cambada precisa se colocar em pele de cordeiro para ser aceita - o que significa que nosso povo não está tão moralmente dominado como estão os povos da Venezuela, Bolívia e Equador, por exemplo.<br />
<br />
Dilma tem muito, muito a seu favor, mas nem tudo!<br />
<br />
Se tentar passar o aborto ou a eutanásia pelo Congresso, a sociedade irá protestar, como protestou contra o PNDH-3.<br />
<br />
Por que o PNDH-3 já não é uma realidade? Porque houve gritaria da sociedade - bem ou mal, mas houve!<br />
<br />
Essa esquerdalha sabe que no Brasil, por pior que seja nossa situação, não dá para meter o pé na porta e arrombar tudo...<br />
<br />
Esse PNDH-3 já era para estar implantado!!!<br />
<br />
Essa cambada petista gramscista está no poder, sem dúvida! Mas eles não estão absolutamente tranquilos, não.<br />
<br />
São espertos, mas não inteligentes... e isso conta a nosso favor!<br />
<br />
Lula que - diziam - elegeria até um poste, não conseguiu eleger a Dilma "de qualquer jeito". A Dilma teve que se amoldar, ainda que de fachada, ao Brasil verdadeiro, ao Brasil profundo de D. Bertrand.<br />
<br />
O PNDH-3 é um paradigma!<br />
<br />
A reação foi certeira - e olhem que ainda foi tímida! Mas já frustrou a implantação do plano no próprio governo Lula, como era o objetivo.<br />
<br />
Ah, mas agora tem o Kit-Gay, a campanha à favor do Desarmamento...<br />
<br />
Sim, fazem volteios para conseguirem o que querem. Porém a necessidade de terem de fazer estes volteios, é sinal de que estamos vivos e reagindo! Eles estão encontrando reação! Não a reação ideal, mas há uma reação.<br />
<br />
Os gramscistas-petistas têm conseguido muita coisa, mas com a reação certa, muito pode ser impedido neste país que temos.<br />
<br />
O Brasil é um grande país, praticamente um continente inteiro! Não é como "dominar" a Venezuela ou o nanico Equador.<br />
<br />
Penso que muito do que nos salva é nossa dimensão territorial - bendita herança de D. João VI e D. Pedro I! Fôssemos do tamanho do Uruguay, "já era"!<br />
<br />
Claro que se ninguém reage, eles acabam conseguindo mesmo, pois eles só conseguem ascender a algum poder se disfarçando.<br />
<br />
E nossa reação na internet (Twitter, Facebook, Blogs etc) mostrou seus efeitos!<br />
<br />
Eu acredito que é preciso uma injeção de otimismo em nossa gente, principalmente em NOSSA GENTE (os conservadores).<br />
<br />
Não é um otimismo à la Polyana...de modo algum!<br />
<br />
É reconhecer a gravidade da situação, com os gramscistas no governo e na máquina do Estado, como o estão, mas que só estão por que se disfarçam - o que revela que o radicalismo que professam não encontra eco no Brasil verdadeiro. Ou seja: ainda há um Brasil; ainda há uma pátria!<br />
<br />
A campanha contra o PNDH-3 é uma prova da organização, ainda que muito tênue da sociedade contra o arbítrio, que fez com que esse projeto fosse frustrado.<br />
<br />
Sabemos que outras tentativas virão.<br />
<br />
Não me iludo, por exemplo, tal qual Ives Gandra, que já dá a luta como "ganha" não!<br />
<br />
Eles voltarão à carga, inclusive com o PNDH-3. Mas também encontrarão, talvez, uma resistência ainda mais madura a essa sandice comunista!<br />
<br />
Sim, porque o Brasil verdadeiro, o tal "Brasil profundo" de D. Bertrand é contra o aborto, fundamentalmente, porque é o herdeiro da Cristandade, do Catolicismo que nos foi legado desde o descobrimento!<br />
<br />
É claro que não podemos "dormir em berço esplêndido" sobre essa realidade, porque essa cambada está trabalhando, diuturnamente, justamente para mudar essa realidade e formar gerações de brasileiros já divorciados do legado do Brasil profundo ainda vigente.<br />
<br />
Temos de nos mobilizar!<br />
<br />
Mas não podemos dizer que estamos vendidos. Não estamos derrotados. E nem subestimemos nossa capacidade de reação! Sim, reação!<br />
<br />
Sejamos orgulhosamente reacionários!<br />
<br />
Ser reacionário, neste caso, é reagir contra a destruição não só do Brasil, mas de toda a civilização que o lastreia.<br />
<br />
Portanto, antes de nos ofendermos, tenhamos orgulho de sermos chamados de direita reacionária.<br />
<br />
Somos de Direita, opostos da esquerda! E reacionários, pois reagimos à tentativa de dominação totalitária! <br />
<br />
Negar isso, é dar a vitória ideológica ao inimigo!<br />
<br />
É negar o nosso Brasil profundo! Um Brasil marcadamente majoritário, em contraste com um Brasil de superfície, cosmopolitizado e afinado com as últimas modas, indumentárias, ideológicas ou outras, segundo as palavras de advertência de Plínio Corrêa de Oliveira em seu livro “Projeto de Constituição Angustia o País”:</b><br />
<br />
<span style="color: #660000;">“À medida que o Brasil de superfície caminhe para a extrema esquerda, irá se distanciando mais e mais do Brasil de profundidade. E este último irá despertando, em cada região, do velho letargo. E de futuro os que atuarem na vida pública de nosso País terão de tomar isso em consideração. E, em vez de olharem tão preponderantemente para o Brasil cosmopolitizado que se agita, terão de olhar para o Brasil conservador que constitui parte da população dos grandes centros e se patenteia mais numeroso na medida em que a atenção do observador desce das grandes cidades para as médias, das médias para as pequenas e destas últimas, já meio imersas no campo, para nossas populações especificamente rurais”.</span><br />
<br />
<b style="color: #660000;">E essa é a idéia que eu queria passar a todos: ainda há uma pátria! Um Brasil profundo que deve ser considerado e que precisa tomar posição! Precisa acordar!<br />
<br />
É esse Brasil profundo, que, coerente com nosso hino, ainda dorme em "berço esplêndido', mas precisa ser despertado! </b>*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-60220564671603095112011-03-27T16:49:00.000-07:002011-03-27T16:49:08.717-07:00Apenas 50 mil mortes anuais por homicídio no Brasil?<div style="color: #660000;"><b>COMENTA-SE POR AÍ:</b></div><div style="color: #660000;"><br />
</div><b style="color: #660000;">que no Brasil há cerca de 50 mil mortes anuais por homicídio...será isso mesmo? <br />
<br />
Conversando pelo MSN com um advogado de SP sobre uma matéria postada neste link abaixo, onde começa por afirmar que "O Estado de São Paulo ainda comemora a queda nos números de homicídios [...]", ele me esclareceu muitas coisas, mostrando que estas estatísticas estão longe de estarem corretas...</b><br />
<br />
<a href="http://flitparalisante.wordpress.com/2011/03/24/sao-paulo-nao-esclarece-a-maioria-dos-crimes/">http://flitparalisante.wordpress.com/2011/03/24/sao-paulo-nao-esclarece-a-maioria-dos-crimes/</a><br />
<br />
<br />
<b>Advogado de SP:</b> sabe pq SP está reduzindo muito os homicídios? <br />
ou melhor: sabe "como"? <br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Comenta-se por aí:</b> nem imagino...rs </span><br />
<br />
<b>Advogado de SP: </b>as estatísticas são feitas com base nos Boletins de Ocorrência, ou seja, na classificação inicial dos crimes, não na investigação que se segue a essa classificação. <br />
então, a Secretaria pressiona os delegados a registrar homicídios, inicialmente, com títulos não de "homicídio", mas títulos assim: "morte a esclarecer", ou então, "encontro de cadáver". <br />
daí nao consta dos autos... <br />
depois, instaura-se Inquérito (investigação) sobre o homicídio e com o título de homicídio, mas esses casos já entraram para a estatística com títulos diferentes de "homicídio". <br />
logo, os homicídios estão "caindo"...rs <br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Comenta-se por aí:</b> então não deve ser só 50 mil mortes p ano...deve ser bem mais... </span><br />
<br />
<b>Advogado de SP:</b> muito mais! <br />
sem contar outra coisa: homicídio é quando o criminoso vai e mata a vítima. Só. <br />
se o criminoso rouba alguma coisa ou tenta roubar, já entra na tipificação de "latrocínio"; latrocínio tentado ou consumado, mas latrocínio. <br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Comenta-se por aí:</b> sim, é verdade...</span><br />
<br />
<b>Advogado de SP:</b> veja: o crime de HOMICÍDIO está presente, no Código Penal, no capítulo "Dos Crimes Contra a Vida" (artigo 121 do Código Penal), enquanto o LATROCÍNIO está presente na parte "Dos Crimes Contra o Patrimônio" (artigo 157, §3º do Código Penal). <br />
o autor de homicídio doloso, por exemplo, é julgado pelo Tribunal do Júri (7 jurados do povo decidem se o réu deve ser condenado ou absolvido); já o autor de latrocínio é julgado pelo Juiz singular. <br />
são crimes diferentes, juridicamente, com ritos processuais diferentes para sua apuração e punição, em Juízo. <br />
por isso, ficam também distantes um do outro nas estatísticas. <br />
porém para a imprensa, o que interessa é dizer: os homicídios (assasinatos, para o leigo) estão despencando... <br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Comenta-se por aí:</b> e por aí enganam o povo! </span><br />
<br />
<b>Advogado de SP:</b> lógico! Registra-se tudo como morte a esclarecer e encontro de cadáver e ainda são excluídos os latrocínios... <br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Comenta-se por aí:</b> eu já me apavoro com o quadro atual...agora sabendo disso.... </span><br />
<br />
<b>Advogado de SP:</b> e o grande crime que apavora a população é, no fundo, o latrocínio e nem é o homicídio propriamente dito. <br />
o cidadão que sai às ruas tem medo de ser assaltado e, nas mãos do assaltante, ser morto. Isso é latrocínio. <br />
o maior medo do cidadão é ser, em suma, vítima de latrocínio.<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Comenta-se por aí:</b> e quase sempre ocorre homicídio após o roubo...na maioria das vezes! Ou seja, o latrocínio! </span><br />
<br />
<b>Advogado de SP:</b> homicídio ou é vingança ou é briga de momento ou é crime passional. <br />
esse "homicídio" após o roubo, juridicamente, é latrocínio, que não é considerado "crime contra a vida", mas "crime contra o patrimônio agravado pelo evento morte"... <br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Comenta-se por aí:</b> sim...então, não entra nas estatísticas também...</span><br />
<br />
<b>Advogado de SP:</b> sim, não entra nas estatísticas de homicídio.<br />
mas nesse tipo de crime, a vida do cidadão também perece...<br />
isto porque a estatística é feita com base no B.O. Assim, os homicídios caem mesmo. <br />
mas, caem na estatísica, apenas. <br />
isto, sem contar os latrocínios, em item separado da estatística. <br />
e dar nomes de "Encontro de Cadáver" ou "Morte a Esclarecer" não deixa de ser algo errado, pois tais nomenclaturas não constam do Código Penal, sendo verdadeiros "jeitinhos" para encobrir os homicídios reais (isto sem contar, novamente, os latrocínios).<br />
<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Comenta-se por aí:</b> um absurdo q isso não seja computado! </span><br />
<br />
<b>Advogado de SP:</b> essa área de polícia e segurança pública é extremamente cheias de peculiaridades... <br />
<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Comenta-se por aí:</b> mas a maioria do povo brasileiro não sabe disso </span><br style="color: #660000;" /><span style="color: #660000;">pois também comenta-se que, no RJ, por exemplo, diminuíram os homicídios e aumentaram as tentativas de homicídio </span><br style="color: #660000;" /><span style="color: #660000;">e que, então, o que aumentou, foi a incompetência dos bandidos que, na hora de matar, ficam na tentativa. </span><br />
<br />
<b>Advogado de SP:</b> não é bem assim. É que o indivíduo é mortalmente ferido. Mas, em não estando morto, a polícia registra o B.O. inicial como "homicídio tentado" (tentativa de homicídio) <br />
20 minutos depois, no hospital, a vítima morre. <br />
o caso já foi para a estatística como "tentativa" e vai continuar como tentativa na estatística... entendeu? <br />
<span style="color: #660000;"><b> </b></span><br />
<span style="color: #660000;"><b>Comenta-se por aí:</b> então é leviano afirmar/comemorar que os homicídios estão despencando... </span><br />
<br />
<b>Advogado de SP:</b> sim.<br />
mas é pq se desconhece esse trâmite interno das secretarias de segurança<br />
na verdade, se comemora uma queda de homicídios no RJ, mas as tentativas estão aumentando, ou seja, os criminosos continuam atirando na população <br />
só que, "por acaso", os óbitos não estão se consumando tanto, mas a violência, em si, está alta, não havendo, portanto, o que se comemorar<br />
e a Secretaria de Segurança pressiona os delegados para a estatística sair "bonitinha" perante a imprensa.<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Comenta-se por aí:</b> isso é revoltante, ainda mais, como diz nesta matéria (do link), q muitos dos casos não são resolvidos e, portanto, não tipificados...</span><br style="color: #660000;" /><span style="color: #660000;">fora aqueles casos, não menos graves, que nem sequer chegam ao conhecimento da própria Polícia...</span><br />
<br />
<b>Advogado de SP:</b> sim. Daí, o governo estadual anuncia queda no nº de homicídios para induzir a população a entender que a polícia civil está esclarecendo mais crimes e que menos pessoas estão sendo mortas no estado. <br />
mentira! <br />
apenas os B.O.´s (registros iniciais das ocorrências policiais) é que apresentam nomes diferentes de "homicídio".<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Comenta-se por aí</b>: na prática, os cidadãos continuam perdendo suas vidas, quer pelo homicídio propriamente dito, quer pelos latrocínios...</span><br style="color: #660000;" /><span style="color: #660000;">já nas estatísticas...</span><br />
<br />
<b>Advogado de SP:</b> exatamente. <br />
e olhe: no RJ, ao que parece, a "maquiagem" nas estatísticas se dá com a tipificação, nos B.O.´s, de "tentativa de homicídio", sem considerar-se quantas dessas "tentativas" transformaram-se em homicídios consumados (e sem se falar nada, também, nos latrocínios). <br />
já em SP, a "maquiagem" é ainda um pouco pior, uma vez que se usa, no lugar de "homicídio" e de "tentativa de homicídio", outras titulações que nem sequer têm previsão legal, como as já supracitadas, quais sejam: "Encontro de Cadáver" ou "Morte a Esclarecer".<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Comenta-se por aí:</b> absurdo!</span><br />
<br />
<b>Advogado de SP:</b> então, o que vemos nesta matéria é uma denúncia de que a polícia de SP não esclarece muitos crimes, ao contrário do que se apregoa...<br />
porém, quando se fala em estatística e em esclarecimento de crimes, uma ressalva precisa ser feita: de que a PM não tem qualquer responsabilidade sobre isso... <br />
registro de ocorrência, investigação, esclarecimento de crimes, estatísticas, etc. são de alçada da Polícia Civil. <br />
a PM, literalmente, dá o sangue nas ruas.<br />
<br />
<span style="color: #660000;"><b>Comenta-se por aí:</b> que coisa, héin? </span><br style="color: #660000;" /><span style="color: #660000;">em suma, o que temos é bem mais de 50 mil mortes anuais no Brasil...</span><br />
<br />
<b>Advogado de SP:</b> exatamente!*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-30812905157282677732010-11-02T10:05:00.000-07:002010-11-02T11:14:31.206-07:00E agora o quê fazer?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://1.bp.blogspot.com/_dg-xYeuXea4/TNBB1G6aJsI/AAAAAAAAAKY/ImpiAvZXlb4/s1600/LulaFidelChavez.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="166" src="http://1.bp.blogspot.com/_dg-xYeuXea4/TNBB1G6aJsI/AAAAAAAAAKY/ImpiAvZXlb4/s320/LulaFidelChavez.jpg" width="320" /></a></div><br />
<br />
<b style="color: #660000;">Tentando me refazer do resultado previsível destas eleições, resolvi me recolher para uma breve reflexão sobre as conclusões às quais tenho chegado durante esta campanha malfadada, inescrupulosa, covarde e criminosa a que nos impuseram (aos bobos que temos sido) durante os últimos 40 anos - sim, há quase 40 anos, desde quando lançada a cartilha, ou seja, os "Cadernos do Cárcere", de Antonio Gramsci.<br />
<br />
Leiam um pouco sobre isso:</b><br />
<br />
<a href="http://www.sacralidade.com/mundo2009/0271.neocomunismo.html">http://www.sacralidade.com/mundo2009/0271.neocomunismo.html</a><br />
<br />
<span style="color: #660000;">(Antes de prosseguir, peço que disponham de tempo para ler e/assistir a tudo que postei aqui. Se não tiverem tempo agora, guardem este artigo em "favoritos" e leiam depois com calma. O que está escrito aqui, exige muita, mas muita atenção e disposição para o entendimento. Digo isso - e me perdoem pela franqueza -, porque já postei muitas vezes artigos interessantes, mas os comentários mostravam claramente que não tinham prestado a atenção devida no texto. Percebia-se bem, inclusive, pela rapidez com que comentavam.)</span><br />
<br />
<br />
<b style="color: #660000;">Continuando: <br />
<br />
Tem gente que critica Olavo de Carvalho por ser pessimista...<br />
Não concordo! Ele é, sim, realista! <br />
E, como todo o brasileiro que se preze, há gente que não suporta ver que alguém possa ter razão e o desdenham visceralmente. Mas foi ele quem, há mais de 16 anos, alertou sobre o Foro de São Paulo e sobre as intenções do PT e sua ligação com as FARC. Que fizeram? Nada! E ainda o chamaram de louco, ou, para ser mais branda, disseram que ele estava exagerando, que era Teoria da Conspiração.<br />
Agora que o fato surgiu nas grandes mídias, todos se manifestam como se fossem os portadores de tal "novidade".<br />
<br />
Ele mesmo escreve sobre esta ironia, no artigo "Grande Descoberta" de 01/11/10: </b><br />
<br />
"Brasileiro só acredita no que vê. Não no que vê com os seus próprios olhos (a capacidade de inteligir diretamente da experiência é desconhecida na nossa cultura), mas naquilo que vê na televisão; ou naquilo que ouve da boca das "pessoas maravilhosas", cujas palavras dão visibilidade até ao inefável. Enquanto uma coisa não aparece no "Jornal Nacional" ou não é confirmada pelo testemunho de meia dúzia de pop stars, ela não existe, ainda que pose ante os olhares do mundo desde o alto do Corcovado ou no meio da Praça da Sé. Nélson Rodrigues falava do "obvio ululante", mas em vão ululam os fatos mais espalhafatosos na Terra do "Eu não sabia". Sem o nihil obstat apropriado, até um King Kong político como o Foro de São Paulo permanece abstrato e inacessível como uma hipótese metafísica escrita num papiro desaparecido."<br />
<br />
<b style="color: #660000;">Eis o link</b>:<br />
<br />
<a href="http://www.olavodecarvalho.org/semana/101101dc.html">http://www.olavodecarvalho.org/semana/101101dc.html</a><br />
<b style="color: #660000;"><br />
Agora vejam este artigo "Assunto encerrado", de 12/02/04 (!!!), em que ele fala sobre o que é o "Partido</b><b style="color: #660000;"> dos Trabalhadores</b><b style="color: #660000;">" (</b><span style="color: #660000;">entre aspas, mesmo, porque de partido não tem nada e nem de que sejam de trabalhadores - sentido que quiseram nos dar</span><b style="color: #660000;">):</b><br />
<br />
<a href="http://www.olavodecarvalho.org/semana/040212jt.htm">http://www.olavodecarvalho.org/semana/040212jt.htm</a><br />
<br />
<b style="color: #660000;">Houve quem dissesse ser um artigo que lançasse o desânimo naqueles que têm a capacidade de se organizar e mobilizar a sociedade. Acho que não! Penso que este artigo é como alguém que lhe dá um tapa no rosto, para que você acorde para a realidade, pare, pense, reflita e tome uma nova atitude ou postura para a realização de uma solução realmente eficaz para combater esta famigerada corja que nos governa, como uma poderosa rede, não só o Brasil, mas o mundo - porque os métodos até agora utilizados, em nada contribuiram para derrotá-los. <br />
<br />
Muito bem. Mas e daí? O que fazer, então? <br />
<br />
Ontem, ouvindo o TrueOutSpeak (TOS) de Olavo de Carvalho (</b><span style="color: #660000;">a quem se interessar, é sempre às segundas feiras, à 20hs</span><b style="color: #660000;">), ele nos apresentou esta proposta, resumidamente, onde, ou vocês ouvem por este link:</b><br />
<br />
<a href="http://www.blogtalkradio.com/olavo/2010/11/01/true-outspeak">http://www.blogtalkradio.com/olavo/2010/11/01/true-outspeak</a><br />
<br />
<b style="color: #660000;">Ou assistem no vídeo (obs: durante a música o som está entrecortado, mas quando ele fala não está):</b><br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=0rhRWN-g3SQ&feature=channel">http://www.youtube.com/watch?v=0rhRWN-g3SQ&feature=channel</a><br />
<br />
<span style="color: #660000;">(Quero aqui fazer uma ressalva: o PT, por exemplo, levou 30 anos para chegar onde chegou, com paciência, perseverança. O Gramscismo (citado acima), levou quase 40 anos para mudar a mentalidade de quase toda uma sociedade. Muitos de nós caíram direitinho nesta lábia. Já vi muita gente na internet, contra o PT, contra o comunismo, contra a esquerda, sendo levada por esta ideologia, tais como, os adeptos de ongs em defesa dos animais, os politicamente corretos, os que acreditam em aquecimento global e outras palhaçadas, que nada mais são do que temperos para o fortalecimento do intento desta marginália!)</span><br />
<br />
<b style="color: #660000;">Depois de assistirem a este pronunciamento do Olavo no TOS de ontem, convido também os leitores interessados a lerem mais este artigo dele, escrito no dia 5 de julho de 2010, "A falta que a miliância faz":</b><br />
<br />
<a href="http://www.olavodecarvalho.org/semana/100705dc.html">http://www.olavodecarvalho.org/semana/100705dc.html</a><br />
<br />
<b style="color: #660000;">Sei que muitos aqui talvez possam desdenhar tudo isso que escrevi aqui, sobretudo, por se tratar de Olavo de Carvalho, a quem o PT e toda a esquerdalha aqui do Brasil o achincalhou, difamou, inclusive, o ameaçando de morte, obrigando-o a exilar-se. E como a maioria da pessoas preferem acreditar no boato e não na verdade...<br />
<br />
Mas basta pensar um pouquinho: até agora alguém abriu os nossos olhos para tanta coisa - há anos - e que agora está materializado diante de nós? Até agora algum de nós fez algo realmente eficaz para combater este mal que assola o nosso país?<br />
<br />
Claro que alguns fizeram alguma coisa! Alguma coisa já se atingiu. Basta ver o resultado destas eleições que, apesar de ter dado a vitória para "elles", não foi tão grandiosa assim. "Elles venceram, mas venceram bem chamuscados. Chamuscados por quem? Por pessoas, grupos que se juntaram e se organizaram da forma certa, embora tarde demais. Citemos o movimento "Pró-vida" <pró-vida> e o "Brasil sem Aborto' <brasil aborto="" sem="">. Citemos o "Instituto Plínio Corrêa de Oliveira" <instituto corrêa="" de="" oliveira="" plínio=""> e sua árdua e incasável luta contra o PNDH-3. Citemos a Igreja, através de alguns corajosos Bispos. Isso fez com que muitos acordassem para a realidade. Acordaram, inclusive o Papa!<br />
<br />
Percebem o que isso significa?<br />
<br />
Tanto é assim que, usando-me das palavras de José Carlos Sepúlveda em um comentário oportuno que fez, certa vez, disse:</instituto></brasil></pró-vida></b><br />
<br />
"O PT tem uma máquina política montada, com a cumplicidade de muitas máquinas oficiais, de certa alta burguesia, amparado pela ingenuidade de muita gente de classes simples inebriadas pelas benesses governamentais.<br />
Mas nem de longe o PT conquistou as mentalidades da maioria dos brasileiros que continuam, sim, contrários a sua ideologia e a seus métodos, bem como a suas metas.<br />
Vejam só se a Dilma teve coragem de mostrar abertamente as metas radicais que a movem. Teve coragem de defender uma reforma agrária radical? Teve coragem de defender o aborto sem véus? Teve a coragem de defender o socialismo e a destruição do mercado e da iniciativa privada? Não, ela só escondeu, tergiversou, fugiu.<br />
Não há prova maior de que ela teme não a oposição, que não existe, mas teme a sociedade naquilo que ela tem de autêntico.<br />
Os artifícios da tomada do poder são inúmeros, mas não se confunda isso com a conquista das mentalidades que é a verdadeira conquista de uma ideologia como a petista."<br />
<br />
<b style="color: #660000;">Isso significa, portanto, um sinal de que temos algo a nosso favor: a mentalidade do povo brasileiro, no fundo, não está totalmente dominada por esta ideologia maléfica! <br />
<br />
Penso que é por aí que devemos começar: atingir o que há de mais nobre no coração da nossa gente: sua religiosidade, seus valores cristãos, pela sua fé em Deus, seu apreço pelo bem.<br />
<br />
Pode até ser que uma batalha como esta leve muitos anos, como disse o Olavo, pois deve passar por uma reconstrução/renascimento da Religião (</b><span style="color: #660000;">cristã</span><b style="color: #660000;">), da Cultura e do Idioma. Mas a alma do povo brasileiro não está morta. Está em estado latente. Falta estimularmos este filão da sociedade.<br />
<br />
Finalizo, aqui, esta reflexão com um comentário feito por Fabio L Leite, que dá uma idéia do que quis passar para todos vocês:</b><br />
<br />
"O que falta são pessoas que entendam que vão ter que sacrificar tempo, dinheiro e até prestígio social para vencermos essa luta. Qdo eu estive lá na casa do Olavo, nem lembro o que puxou o assunto, mas alguém perguntou como é que os totalitários conseguiram chegar onde chegaram. Não foi só propaganda e uns quantos intelectuais, artistas e professores bem colocados não. Foram alguns milhares de pessoas, alguns publicamente, a maioria anonimamente, que entregaram sua alma, espírito e corpo para que essa causa vencesse. Não é uma luta que se vence apenas pelo lado estratégico, mas alimentada pelo sacrifício pessoal. Eles estão dispostos a sacrificar a vida deles para ver seu ideal ser implementado. Muitos dos nossos acham que sacrificar um ou dois anos é demais.<br />
O que falta são pessoas que entendam que a luta que temos pela frente não será vencida, em primeiro lugar por "eles" quem quer sejam "eles", políticos, empresários ou o que for. Chega de conclamações para que os outros ajam. Ela será vencida por "nós", por *nossa* ação."<br />
<br />
<b style="color: #660000;">É isso aí!<br />
<br />
Estarei à disposição dos amigos se quiserem entrar nesta luta.<br />
<br />
Obrigada pela atenção!</b>*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-14615723344137133832010-08-22T07:36:00.000-07:002010-08-22T07:36:06.546-07:00Painel de debates sobre o PNDH-3<div style="color: #660000;"><b>No próximo dia 26 de Agosto, 4 personalidades participarão de um importante Painel de debates sobre o PNDH-3, no Hotel Golden Tulip, da Al. Santos, na capital paulista.</b></div><br />
<b style="color: #660000;">São eles:</b><br />
<br />
Dom Bertrand de Orleáns e Bragança - bisneto da Princesa Isabel e Coordenador Nacional do Movimento Paz no Campo;<br />
Ives Gandra Martins – um dos mais renomados juristas brasileiros;<br />
Dep. Paes de Lira – da bancada em defesa da vida e da família e pela legítima defesa na Câmara dos Deputados e<br />
Dr. Paulo Uebel – Diretor Executivo do Instituto Millenium.<br />
<div style="color: #660000;"><b></b></div><div style="color: #660000;"><b></b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
Este evento IMPERDÍVEL está sendo organizado, patrocinado e apoiado por uma coalisão de movimentos que temem pelo futuro do Brasil caso o PNDH-3 seja implantado.<br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>Peço aos leitores interessados que cliquem no link abaixo para maiores detalhes:</b></div><br />
<a href="http://www.ipco.org.br/home/noticias/personalidades-tratam-do-pndh-no-dia-26-de-agosto-inscricoes-gratuitas-aqui">http://www.ipco.org.br/home/noticias/personalidades-tratam-do-pndh-no-dia-26-de-agosto-inscricoes-gratuitas-aqui</a><br />
<br />
<b style="color: #660000;">A grande novidade é que quem não puder comparecer, devido à distância, poderá fazê-lo por vídeo-conferência. Vejam as instruções abaixo:</b><br />
<br />
<b><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'lucida grande',tahoma,verdana,arial,sans-serif; font-size: 11px; text-align: left;">1. Para este efeito precisará ter como navegador (browser) o Internet Explorer ou o Firefox.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
<br />
2. Clicar no link<span class="Apple-converted-space"> </span><a href="http://www.aulavox.com/2010/pndh/2608.htm" onmousedown="UntrustedLink.bootstrap($(this), "5aabd", event);" rel="nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: none;" target="_blank"><span>http://www.aulavox.com/201</span><wbr></wbr><span class="word_break" style="display: block; float: left; margin-left: -10px; padding: 0px;"></span>0/pndh/2608.htm</a><span class="Apple-converted-space"> </span><br />
<span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><br />
3. Lá verá novamente o texto do convite para o forum e, na parte final do texto, há uma indicação para fazer a inscrição gratuita.<span class="Apple-converted-space"> </span><br />
<br />
4. Clique no local indicado e abrirá uma página de cadastro.<br />
<br />
5. Uma vez concluído, ele indicará um outro link para fazer um teste para ver se consegue entrar na "sala demo", onde será exibido, no dia 26 , o painel. Se tiver alguma dificuldade telefonar para (11) 4231-1459<br />
<br />
6. Em seguida deverão aparecer algumas instruções de como proceder<br />
<br />
7. Deverá clicar novamente na "sala demo"<br />
<br />
8. Para entrar nessa "sala" vai aparecer uma caixa de diálogo perguntando se autoriza a instalação de um programa; deve autorizar clicando no OK!<br />
<br />
9. Pedirão para digitar o seu nome como foi digitado no cadastro (login)<br />
<br />
10. Se aparecer uma página cujo título é Aula Vox V. conseguiu entrar. Parabéns!<br />
<br />
CASO NÃO CONSIGA CONCLUIR ESCREVER PARA contato@aulavox.com ou telefonar para (11) 4231-1459</span></span></span></b><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: 'lucida grande',tahoma,verdana,arial,sans-serif; font-size: 11px; text-align: left;"><span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><br />
</span></span></span><br />
<br />
<b style="color: #660000;">Compreendo que isto dá um pouco de trabalho e exige muita paciência, mas o que fazer? Eu não poderia deixar de comunicar esta oportunidade excelente, para que todos possam ter acesso a um debate tão importante sobre este famigerado "Plano" que querem nos enfiar goela abaixo.</b><br />
<b style="color: #660000;">Eu fiz o teste e deu certo!<br />
Espero que tenham sucesso na conexão pela internet.</b>*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-65761802101470228952010-07-30T20:18:00.000-07:002010-07-30T20:32:34.228-07:00Negociar com as FARC é dar vitória a elas!<div style="color: #660000;"><b>A simples negociação com as FARC já será dar a elas a vitória: a vitória de enganar os incautos, ratificando a imagem de um movimento insurgente "legítimo", em vez da imagem real de uma quadrilha narcoterrorista de extrema esquerda.</b><br />
<br />
<b>COMENTA-SE POR AÍ:</b></div><div style="color: #660000;"><br />
</div><div style="color: #660000;"><b>Convido o leitor a ler com atenção este comentário de um cidadão lúcido a mostrar que a América Latina está viva e resistindo:</b></div><br />
FARC pretenden proceso similar al de los TUPAMAROS.- Si HOY los criminales de las FARC piden “negociar” es porque lo necesitan y les conviene. Razón de sobra, entonces, para negarse a ello. <br />
<br />
La narcoguerrilla marxista debe ser exterminada ahora. Es necesario aprender de la experiencia propia y ajena: con la guerrilla comunista todo intento de diálogo es estéril, no merecen el menor crédito. <br />
<br />
Ya hubo gobiernos en Colombia que cayeron en el “error” de entrar en el túnel laberíntico de las “negociaciones de paz” y que nada positivo lograron. Por el contrario, las FARC se fortalecieron.<br />
<br />
Ahora que las FARC se saben militarmente cuasi derrotadas, quieren iniciar un proceso de metamorfosis que les permita, poco a poco, ir apareciendo ante la opinión pública como víctimas e idealistas. Sería un largo proceso análogo al nicaragüense y similar al de los Tupamaros en Uruguay.<br />
<br />
Eso les llevará tiempo porque primero necesitarán lograr que nadie hable de los crímenes que todavía están cometiendo. Políticos y religiosos hablarán de “perdón” y “reconciliación” hasta logran alguna especie de amnistía para los narcoguerrilleros.<br />
<br />
Provocarán una especie de amnesia general y luego que la gente olvide sus crímenes, procurarán hacer aparecer a las fuerzas militares y policiales como violadores de derechos humanos, como torturadores y genocidas, etc. Y si logran ese olvido y esa inversión de roles entre víctimas y verdugos, ya podrán organizarse electoralmente para lo cual usarán muchísimo dinero que poseen desde ahora.<br />
<br />
El resto lo harán los pseudo historiadores que van a minimizar sus acciones bélicas y van a presentar a quienes hoy combaten a las FARC como monstruos violadores de derechos. Los medios masivos se plegarán a la maniobra haciendo silencio sobre los crímenes actuales de las FARC como si nunca hubiesen existido y montando un gradual linchamiento a quienes hoy luchan contra las FARC.- (Alexander Torres Mega)<br />
<br />
<b style="color: #660000;">A questão é: está certo negociar com esta camarilha? É possível negociar com bandidos? Já não temos exemplos suficientes na história da América Latina, para sabermos para onde isso irá nos levar? <br />
<br />
Se negociamos com eles, é porque, no mínimo, nós os respeitamos. E isso é execrável! Eles nos matam, viciam nossos jovens em drogas, levam a destruição e a morte! Não merecem nosso respeito!<br />
<br />
Ao analisarmos este texto, podemos concluir que negociar com as FARC é dar vitória a elas!</b>*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-28547388220292350662010-06-01T12:11:00.000-07:002010-06-01T15:25:24.467-07:00O Brasil ante as disputas geopolíticas na América Latina - Parte III<b style="color: #660000;">Caros leitores<br />
<br />
<br />
Mais uma vez, volto a lembrar que nos dias 5 e 6 de junho deste ano, haverá o XXI Encontro Monárquico a realizar-se no Rio de Janeiro - RJ, no Windsor Flórida Hotel, por ocasião do feliz aniversário de S.A.I.R. o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, nosso augusto Chefe da Casa Imperial do Brasil. Este evento ocorre anualmente e congrega o pensamento monárquico brasileiro. Entre confraternizações, almoço e Missa, são realizadas palestras extremamente enriquecedoras, mostrando a visão dos monarquistas, uma visão bastante atual e apurada de fatos que acontecem no Brasil e no mundo. Esta é a missão que têm nossos Príncipes: chamarem-nos a atenção sobre os temas que interessam ao nosso País. <br />
<br />
Este evento é aberto ao público interessado. Caso queiram partipar, acessem o site da Pro Monarquia:<br />
<br />
<a href="http://monarquia21.org/acao/">http://monarquia21.org/acao/</a><br />
<br />
Portanto, retorno com a terceira e última parte da transcrição desta palestra importantíssima, proferida pelo Sr. José Carlos Sepúlveda da Fonseca, por ocasião do XX Encontro Monárquico, realizado em setembro do ano passado. Nesta parte ele faz mais uma abordagem sobre as relações do Brasil com a América Latina, ensejando com um riquíssimo texto de Cláudio Moura de Castro, no qual ilustra bem a alma brasileira.<br />
<br />
Parte III:</b><br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">"O Brasil ante as disputas geopolíticas na América Latina"</span></b><br />
<br />
<b>Palestra proferida no XX Encontro Monárquico, Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2009</b><br />
<br />
Outro fato grave: enquanto todos gritavam "Fora Sarney", o Presidente Lula foi à Bolívia, visitar os plantadores de coca, aliados de Evo Morales, oferecer mais de 300 milhões do BNDES para construir uma estrada, que segundo o ex-prefeito César Maia, irá escoar toda a cocaína para o Brasil. Quer dizer, financiar a entrada da cocaína no Brasil.<br />
<br />
A Bolívia, segundo dados internacionais, aumentou sua produção de cocaína em 70% e quase toda a cocaína vem parar nos morros do Rio de Janeiro. Além disso, Lula vai apoiar e participar de um comício eleitoral de Evo Morales, na Bolívia. Enquanto todos estavam a gritar "fora Sarney", Lula estava na Bolívia com um colar de folhas de coca ao pescoço.<br />
<br />
Então, devemos prestar a atenção de que nem sempre as notícias que se estampa na mídia são as mais graves.<br />
<br />
Outra coisa: o governo decidiu pagar três vezes mais pela energia de Itaipu (exigência do Paraguai). Consequência: a conta de luz vai acrescer em 3% para todos os brasileiros para poderem financiar isso. Por que ele fez isso? Marco Aurélio Garcia afirma: "Nós vamos fazer isso com o cuidado de não modificar o tratado, para não ter que passar no Congresso". Quer dizer: tudo na base do golpe! <br />
<br />
Qual a intenção disso? O Estado de S. Paulo estampa um editorial que diz o seguinte: "Nada mais é do que a sustentação de um líder bolivariano (Lugo) que está ameaçado, não pela mídia, mas pelos escândalos sexuais dele." Um homem que está com a sua popularidade ameaçada e Lula atenta contra os bens nacionais para defender um aliado ideológico. Isso é caso para se destituir um presidente!<br />
<br />
No caso de Honduras, sem discutir se foi ou não golpe o que houve por lá, embora juristas tenham dito que foi golpe por parte de Zelaya, há um fato que ninguém pode negar: Zelaya era um homem que estava sendo manipulado por Hugo Chávez. Zelaya quis deliberar contra a ordem do Supremo Tribunal, contra a ordem do Congresso, quis fazer um referendo e pediu a Chávez que mandasse as urnas, os boletins de voto para dentro de Honduras. Isso não é uma intervenção no país? Quer dizer, um desrespeito ao país. Ele pega um outro presidente para que o ajude a organizar o que estava proibido, o que não há dúvida que é golpe. Ainda pediu apoio das Forças Armadas para ajudá-lo neste golpe, porque são elas que têm o poder de organizar os referendos. As Forças Armadas se recusaram. Não houve o referendo, mas foram encontradas atas, já com os resultados do referendo. É um sistema tão "evoluído" que já se tem o resultado antes de ser votado.<br />
<br />
Mário Vargas Llosa, que escreve em diversos jornais do mundo, escreveu um artigo "O Golpe das Mentiras" mostrando o que é óbvio e o que todo mundo fica silenciando: o que estava havendo em Honduras era um golpe... do Chávez. Mas depois a situação se tornou mais grave: o ex-presidente Zelaya passou a ser uma marionete do Chávez, viajando, inclusive com aviões do Chávez para todo o lado. A tentativa de volta a Honduras para causar um banho de sangue em Honduras foi feita pelo Chávez. Portanto, Zelaya passou a ser a peça fundamental no jogo do chavismo. Os chavistas, então, se reuniram em La Paz, para pressionarem os EUA e outros países para apressarem a volta de Zelaya ao poder. Quem estava presente nesta reunião com o grupo de chavistas? O ministro Celso Amorim, que cancelou todos os seus compromissos para poder estar ali.<br />
<br />
Então, é o não é o governo brasileiro um caudatário do projeto chavista na América do Sul?<br />
<br />
O sociólogo Demétrio Magnoli que também escreve em vários jornais e até acabou de escrever um livro muito interessante sobre a questão do racismo, fala de como o PT está levantando, está criando um neo-rascismo no Brasil.<br />
<br />
Cabe um parêntese: estas alianças com o mundo islâmico, o afastamento de Israel e o renascer de uma teoria racista, faz lembrar muito o Nacional-Socialismo e, talvez não seja por acaso que o Partido Nazista se chamava Partido Nacional socialista dos Trabalhadores.<br />
<br />
Demétrio Magnoli diz mais uma coisa interessante: com a luta de Uribe contra as Farc, o sucesso que tem obtido, de como conseguiu resgatar a Ingrid Betancourt e de como conseguiu todos aqueles golpes militares contra as Farc, Chávez está numa situação muito difícil, por isso precisava de Honduras de qualquer maneira. E o grande caudatário do interesse de Chávez em Honduras? O governo brasileiro.<br />
<br />
Cabe agora falar sobre a questão das bases americanas, que é a última controvérsia que há por aí. O exército colombiano apreendeu com as FARC, armas suecas, vendidas pelo governo da Suécia ao governo da Venezuela, com a cláusula de só serem usadas pelo Exército da Venezuela. Estas armas foram parar nas mãos de um grupo terrorista. Portanto, o governo venezuelano passou armas compradas com claúsulas de exclusividade para ele, para um grupo terrorista. Junto com isso, armas russas compradas nestes pacotes do Chávez à Russia de Putin, foram parar também nas mãos das FARC. Como se explica que armas que são compradas por um governo vão parar nas mãos de um grupo terrorista, a não ser que este grupo terrorista seja apoiado por este governo?<br />
<br />
Os governos da Colômbia e da Suécia pediram explicações a Chávez e este não tinha explicações a dar. Quem foi que deu explicações ao mundo inteiro? Marco Aurélio Garcia. Diz um jornal: "Marco Aurélio Garcia se tornou um porta voz de Hugo Chávez para defendê-lo das armas que foram parar nas FARC." Uma coisa escandalosa, um homem que é assessor do Presidente Lula, ser o porta-voz de Chávez. Que ligação mais íntima pode haver? E isso foi noticiado por vários jornais pelo mundo, inclusive pelo New York Times.<br />
<br />
Chávez não tinha o que fazer, como ele então se defendeu? Como a Colômbia estava renovando a sua aliança militar com os EUA (uma aliança que já existe há mais de 10 anos) Chávez lançou esta ofensiva de dizer que os americanos vêm aqui para roubar o nosso petróleo! Aliás, como disse o presidente do Peru, Alan Garcia, na reunião da Unasul: "Roubar o petróleo de vocês não precisa, pois vocês já o vendem todo para os EUA."<br />
<br />
Neste momento, quando Chávez precisava de toda esta propaganda internacionalmente, quem é que a fez? O governo brasileiro, através de Celso Amorim, que deu uma entrevista de página inteira para a Folha e disse: "Estamos muito preocupados com as bases americanas." Ao ser perguntado pela repórter sobre as armas da Suécia nas mãos das FARC, ele respondeu: "Isso é apenas um episódio." Um governo que entrega armas a um grupo terrorista é apenas um episódio. Vejam o grau de cinismo nesta questão toda!<br />
<br />
Então, o Presidente Lula decidiu convocar reunião da UNASUL para condenar a Colômbia. Na primeira reunião, o Presidente Uribe se recusou a ir e, na segunda ele foi, mas fez exigências. Então Uribe começou a distribuir documentos que comprovavam a existência de bases das FARC na Venezuela. Depois, o Presidente Uribe exigiu que a reunião fosse transmitida ao vivo para o mundo inteiro. Quem foi a pessoa que mais reclamou? O Presidente Lula. Não foi Chávez; foi Lula, exatamente porque ele ia usar a reunião para condenar a Colômbia e ia ficar mal. Lula afirmou então que era um absurdo que a reunião fosse transmitida para o mundo inteiro. É claro, pois iria ficar clara a posição antidemocrática da reunião.<br />
<br />
Bem, e qual foi a posição dos militares brasileiros a este respeito? Muitos oficiais de alta patente disseram o seguinte: que a posição do governo brasileiro era totalmente histérica e que não tinha nenhum fundamento. Não havia perigo nenhum com estas bases para o Brasil, que achavam muito boa a presença destas bases, pois eram para combater o narcotráfico e as FARC, e que, o que era estranho no governo é que eles nunca tivessem feito uma crítica à presença das FARC noutros países e nem também à compra de armas russas feita pelo governo da Venezuela. Que isso, sim, era estranho.<br />
<br />
O Estado de S. Paulo, em seu editorial "Mais um favor a Chávez" afirmou: "É cada vez maior a subserviência do governo aos projetos do caudilho Hugo Chávez." (Está nos jornais. O Brasil está sendo subserviente a um projeto que parecia histriônico, mas agora se sabe que não é.) “Exigiu que se desse transparência ao acordo entre EUA e Colômbia. Não o fez e muito menos revelou preocupação com a segurança do Brasil, quando à mesa, o caudilho Hugo Chávez colocou a disposição das Forças Armadas russas todos os portos e aeroportos venezuelanos, muito menos quis saber publicamente de detalhes dos acordos de cooperação militar, assinados por Caracas e Moscou." Por que isso não é importante?<br />
<br />
Bem, encerrando esta análise, se há pessoas aqui no Brasil que se interessam pelo bem do País, são os Príncipes! Esta é a missão, a vocação deles! E é por isso que eles nos convidam para que nos interessemos pelos assuntos do país. Então a primeira coisa importante é conhecermos a realidade.<br />
<br />
Muitas vezes a realidade está escondida: nas ocupações do dia a dia, nos noticiários tendenciosos, onde as coisas importantes acabam sendo um assunto secundário, mas também porque somos bombardeados por mentiras e quem mente tem a intenção de enganar. Por que se mentiu durante tanto tempo que o Brasil ia ser o "moderador" do chavismo e agora não é? Por que se mentiu durante tanto tempo que Chávez era apenas um histrião? E, assim, outras coisas.<br />
<br />
Há uma outra razão: nós temos a capacidade de esclarecer, de ser ativos. Porque cada um de nós constitui a opinião pública do país. Alguém dirá: ah, mas eu sou sózinho. Ora, alguém já jogou uma pedrinha num lago? Perceberam a onda que ela faz, provocando outras ondas, sucessivamente? Assim somos nós no meio do público. E nós temos muito mais repercussão do que nós imaginamos.<br />
<br />
É o caso de ler um trecho tirado de um artigo muito interessante de Cláudio Moura de Castro ("De malandros e manés"), da revista Veja e que é extremamente pitoresco, mas também profundo. Ele nos ajudará a entender isto:<br />
<br />
"O Rio de Janeiro onde eu nasci evoca uma imagem clássica. É a pátria do malandro. É o reino da esperteza, do golpe, da falta de seriedade proclamada como virtude redentora. Não são poucos os prejuízos trazidos pela cultura da malandragem. O malandro carioca é assunto canônico até dos sambistas. Esta caracterização popular tem respaldo acadêmico em raízes históricas.<br />
<br />
“Porém, há um outro Rio de Janeiro, menos lembrado. Durante séculos por ser a capital econômica e política do País, atraiu as melhores cabeças. Inicialmente, desembarcou a corte de Portugal com seus mais destacados figurantes. Por muito que seja criticado é preciso reconhecer que ela criou uma aristocracia intelectualizada que se perpetua ao longo dos anos. Desde sempre atraiu os mais inspirados intelectuais das províncias. Até há pouco, foi um magneto para escritores e cientistas, mesmo de S. Paulo.<br />
<br />
Que cara tem esse outro Rio? Sugiro que tem a cara de dom Pedro II. Eis um carioca arquétipo dessa outra persona do Rio. Ao morrer, foi considerado a cabeça coroada mais culta de quantas havia na Europa. Dom Pedro é o outro Rio: sério, digno, disciplinado, erudito. Era o caretão rematado, a figura do antimalandro. Em vez de beija-mãos na corte, promovia saraus intelectuais e trocava cartas com Victor Hugo, Humboldt, Lamartine e Jean-Louis Agassiz, notável zoólogo e geólogo suíço.<br />
<br />
“É inegável o Rio do malandro. Menos visíveis, mas também inegáveis, são a vida e a força do outro Rio. É o Rio careta, dos que frequentam livrarias e salas de concerto, em vez de praias e baladas. Por anos de convivência, é um Rio incólume e vacinado contra o vírus da malandragem. O grande paradoxo é a incapacidade desse Rio, intelectualmente tão sério e bem-dotado, de frear o desgoverno que aos poucos foi se infiltrando. A malandragem pitoresca virou bandidagem, com a desmoralização resultante. Inapetência dos "puros" de chafurdar na política? Talvez. Os bons são muito poucos? Acho que não. Estão por todos os lados. Mas não chamam atenção, por serem menos pitorescos e divertidos. Aliás, dom Pedro II gostava mesmo era de um papo cabeça.<br />
<br />
“Mas, se o Rio tiver alguma arma secreta para reverter sua decadência, com certeza, será esse enorme e possante segmento, estilo Dom Pedro II, que representa o oposto da malandragem e possui um respeitável vigor intelectual e moral."<br />
<br />
Essa opinião, publicada na Veja, não parece que seja aplicável só ao Rio. Pode ser aplicada ao Brasil inteiro. É essa fisionomia de D. Pedro II que ficou nas cabeças, é esta mentalidade que ficou e que é a nossa força. Pois, muito mais que apenas a força política, é essa força que está por detrás. Por isso, a opinião de um monarquista pode ser muito importante, pois ele vê esta outra fisionomia do Brasil. Porque como ele diz: é a mais séria, é mais vasta do que nós imaginamos e é a que tem força para reverter esta situação.<br />
<br />
Nós já tivemos experiências disso em muitos episódios. Na grande tragédia que atingiu a Família Imperial, recentemente, com a morte de D. Pedro Luiz, isso também se viu. O Brasil ficou, então, em luto por um Príncipe que ele nem conhecia, que mal conhecia. Mas por quê? Porque ele trazia na fronte esta marca histórica, tinha na fronte esta força de um D. Pedro II que está no fundo das cabeças. Talvez ele, D. Pedro Luiz, em certos momentos, nem se desse conta disso, mas ele tinha. <br />
<br />
E neste tremendo infortúnio que foi a perda de D. Pedro Luiz, ele mesmo mostrou ao Brasil que existe uma coisa mais profunda, mais forte, e a qual nos dá muito mais força que um partido político ou uma organização política, que é esta fisionomia de D. Pedro II que temos por detrás.<br />
<br />
<b style="color: #660000;">Agradeço a atenção, esperando que tenham aproveitado esta leitura para um bom entendimento sobre a realidade que nos cerca.</b>*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-15684565854585120462010-06-01T11:41:00.000-07:002010-06-01T20:58:14.043-07:00O Brasil ante as disputas geopolíticas na América Latina - Parte II<b style="color: #660000;">Caríssimos leitores</b><b style="color: #660000;"> </b><br />
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<div style="color: #660000;"><b>Volto a lembrar que o XXI Encontro Monárquico, a realizar-se nos próximos dias 5 e 6 de junho de 2010, no Rio de Janeiro, é aberto ao público interessado. Caso queiram partipar, acessem o site da Pro Monarquia:</b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b><a href="http://monarquia21.org/acao/">http://monarquia21.org/acao/</a></b></div><b style="color: #660000;"></b><br />
<b style="color: #660000;"></b><br />
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<b style="color: #660000;">E retorno com a continuação da transcrição desta interessantíssima palestra proferida pelo Sr. José Carlos Sepúlveda da Fonseca, por ocasião do XX Encontro Monárquico, realizado em setembro do ano passado, na qual ele aborda, de forma clara e minunciosa, o panorama geopolítico do Brasil que ainda permanece bastante atual, questionando, inclusive, as relações do Brasil com o Irã.</b><b style="color: #660000;"> </b><br />
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<b style="color: #660000;">Parte II:</b><br />
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<span style="font-size: large;"><b>"O Brasil ante as disputas geopolíticas na América Latina"</b></span><br />
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<b>Palestra proferida no XX Encontro Monárquico, Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2009</b><br />
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Como já se disse, não se pretende aqui fazer um ataque sistemático ao governo Lula e sim falar das relações da política externa do governo brasileiro. O que se falou até agora não é tão grave perto do que ainda se vai expor aqui.<br />
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Se perguntarmos se no Brasil existe um perigo de terrorismo, provavelmente todos aqui diriam que não. Que o Brasil é um país tranqüilo. E é! Mas há gente que se está incumbindo de trazer o terrorismo para cá.<br />
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Numa matéria que saiu na Folha de S. Paulo, do jornalista Jânio de Freitas, foi feita uma denúncia, saída em maio, mas que depois foi abafada, a respeito da presença da Al Qaeda no Brasil. Sobre um terrorista de sangue libanês que foi preso em S. Paulo, por indicação do FBI e que os americanos disseram que atuava através de computadores para a Al Qaeda. Mas o governo brasileiro veio em sua defesa, dizendo que ele estava sendo preso por atos racistas. E não era verdade! Ele era um agente da Al Qaeda que estava recrutando gente pela internet. O ministro Tarso Genro, um personagem bastante nefasto, disse também que não era terrorista e que este perigo não existe no Brasil. Existe um problema: o governo atual se recusa a votar uma lei para condenar o terrorismo. Está na Folha de S. Paulo: "Não existe no Brasil crime de terrorismo. Mesmo que se comprove a ligação de um investigado com grupos extremistas, só poderá ser preso se praticar algum crime que esteja previsto na legislação nacional".<br />
<br />
O fato é que esta história foi insistentemente levantada pela Folha de S. Paulo, dizendo que este homem era um terrorista, confirmada, por fim pela Polícia Federal: era ligado a Al Qaeda e trabalhava com um grupo chamado Jihad Mídia Batalha e fazia recrutamento pela internet.<br />
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Vejam as declarações do ministro da Justiça sobre este fato, na Folha de S. Paulo do dia 27 de maio de 2009: "No Brasil não há nenhuma célula terrorista, nenhum tipo de organização, até porque temos um controle muito forte sobre tudo isso, em todas as regiões em que possa haver suspeita." Mentira! O aeroporto de S. Paulo é considerado pelas polícias internacionais, como um aeroporto onde passam mais terroristas livremente. Outra declaração de Tarso Genro que é muito mais grave do que esta: "Se este cidadão tenha ou não relações político-ideológicas, com países ou correntes de opinião, isso não é nem uma questão institucional, nem legal." <br />
<br />
Isso não é grave? Isso é de uma cumplicidade, de um Ministro da Justiça com a própria organização terrorista. Qualquer dia vamos ter uma surpresa!<br />
<br />
A Folha continua: "Autoridades americanas têm pressionado o Brasil por não haver uma lei de tipificação de crime de terrorismo." <br />
<br />
Por que o governo brasileiro não quer isso? A preocupação do governo é que a criação de uma lei deste tipo possa criminalizar os movimentos sociais. MST? Por que eles têm medo que o MST possa ser classificado como terrorista? Será que é porque as práticas deles são terroristas?<br />
<br />
Jânio de Freitas escreveu um artigo a este respeito, intitulado "A clareza da confusão": "Cada vez que o governo tenta explicar uma coisa, tudo fica mais confuso."<br />
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Isso só demonstra que na realidade aquele homem era ligado ao terrorismo.<br />
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Um analista da Inteligência da Escola Superior de Guerra escreve um artigo na Folha, no qual aborda este caso e mostra como o Brasil está se tornando um dos territórios preferenciais para a atuação de grupos terroristas. <br />
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Agora passamos para a análise da eleição no Irã. Quando houve a eleição no Irã e os protestos da oposição pela fraude, o Presidente Lula decidiu dar a sua opinião: "É uma briga entre flamenguistas e vascaínos." Então não tem importância nenhuma.<br />
<br />
Como um presidente vai se intrometer num processo eleitoral de um outro país? Há quem diga que foi uma "brincadeira" do Lula. Não há brincadeira nisso, tanto que ainda endossou a pior corrente que existe dentro do Irã. Porque, se ele diz que sua maior preocupação é manter "relações comerciais" com o Irã, ele não tem que escolher se é um governo ou outro. Mas não! Ele se pronunciou a favor de um governo "X". E nós vamos ver qual é a última conseqüência disso.<br />
<br />
Primeiro, Marco Aurélio Garcia disse que não houve fraude. Lembremos que depois que ele, Celso Amorim e o Presidente Lula disseram que não houve fraude, as autoridades iranianas afirmaram que mais de 3 milhões de votos foram fraudados. Alguém viu o Presidente Lula pedir desculpas ou dizer que se enganou? Não! Não disse nada. E o que é que ele fez com a sua declaração sobre vascaínos e flamenguistas? Ele desmoralizou uma fraude que estava havendo. E atribuiu o protesto das pessoas que estavam na rua a apenas "um ímpeto de um torcedor ofendido". Além disso, a guarda do Irã matou gente na rua, na repressão. Viram alguma declaração do Presidente Lula se insurgindo contra isso? Não. Era "briga de vascaínos e flamenguistas." <br />
<br />
Então, esta história de que é "falta de cultura" do Presidente, só joga para um lado.<br />
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Um jornalista famoso do New York Times, insuspeito por que favorável ao diálogo com o Irã, chamado Roger Cohen, disse: "Eu mesmo estava enganado quanto à natureza do regime iraniano." Então ele mostra todas as barbaridades que foram feitas, as perseguições. Os resultados eleitorais foram dados antes de haver qualquer apuração. A única pessoa que achou que era válido, foi o Presidente Lula, depois seguido pelo presidente Chávez, pelo presidente da Síria e, claro, pelo presidente da Coréia do Norte. Uns exemplos de pessoas!<br />
<br />
E o que estava em causa no Irã? (E aqui se vê a gravidade das posições do governo Lula. Era apenas uma atitude eleitoral? Não. Não era.) Num artigo do Wall Street Journal se mostra o seguinte: Que o que estava em causa no Irã era a revolução islâmica. Ou seja, a concepção que Khomeini deu à revolução islâmica de que tem de haver uma autoridade religiosa acima de todas as autoridades civis. E que, portanto, o Irã é "governado" por uma teocracia. E as pessoas que estavam nas ruas pediam instituições civis que não fossem dominadas por esta teocracia iraniana. Então o que estava em causa não era um problema apenas de dois candidatos. E o que o Presidente Lula fez ao se pronunciar a favor da legitimidade da eleição? Ele se pronunciou a favor da legitimidade da revolução islâmica. Deu o seu aval à concepção teocrática da revolução islâmica.<br />
<br />
Vejam só a contradição: quantas vezes o Presidente Lula ou membros do seu governo não se pronunciaram a favor do laicismo, e afirmaram que o Estado tem de ser laico. E depois se une a um regime que é totalmente teocrático. Qual é a coerência disso? Isso tem uma lógica ideológica e que não é por acaso. Por que ele não apoiou os outros? Não. Ele apoiou exatamente a revolução islâmica.<br />
<br />
Como diz um grande especialista europeu no estudo islâmico, que está para lançar um livro, há uma união profunda entre a esquerda e o islamismo, mundialmente. E Lula faz parte deste jogo, como faz parte também Chávez.<br />
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Curiosamente, todo mundo fica preocupado com as questões dos EUA. Mas o que é que o Irã tem a ver com a América do Sul? Nada. Mas porque estas alianças do Irã com a América do Sul? Por que o Irã está comprando mais de um bilhão de dólares de urânio da Bolívia? Por que o Irã tem bases terroristas na Venezuela? Por que esta relação de modo especial com o Brasil? Por quê? A não ser por uma razão ideológica.<br />
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Só para terem uma idéia do que é este regime que Lula apoiou, ao fazer esta declaração, é bom saber que o Presidente do Irã, Ahmadinejad, é de uma corrente islâmica que espera a vinda do Madih que é um espécie de "redentor" que salvaria o mundo, impondo a religião islâmica no mundo inteiro. É uma doutrina que move o regime do Irã. E eles provocam o Ocidente porque eles acham que o Madih só virá num embate, numa grande conflagração mundial. <br />
<br />
Um dos grandes especialistas no Oriente Médio, chamado Daniel Pipes, em seu artigo, transcreve uma frase que Ahmadinejad disse na ONU desconcertando a todos os líderes mundiais: "Senhor todo poderoso eu vos peço que antecipeis a chegada do último enviado, o prometido, o ser humano puro e perfeito que trará paz e justiça a este mundo.", referindo-se ao tal Madih.<br />
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Como vêem, isso é grave! Estamos nos envolvendo em problemas que não são nossos.<br />
<br />
Prova disso é que editorial do Estado de S. Paulo, intitulado "Lula, um defensor da teocracia iraniana", discorre sobre este assunto, mostrando que Lula ao tomar aquela posição, passou a ser um defensor da teocracia iraniana.<br />
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Uma declaração do Embaixador do Irã no Brasil, feita à BBC, também é esclarecedora: "Há uma afinidade profunda e ideológica entre o Presidente Lula e o Presidente Ahmadinejad. São visões em comum que os dois presidentes têm sobre diversos assuntos, na luta contra os colonizadores modernos. Além disso, a semelhança entre os dois presidentes no sentido de criarem uma Nova Ordem Mundial, uma nova ordem nas instituições internacionais." Portanto eles têm uma afinidade para criar uma Nova Ordem Mundial. E continua: "Esta relação também se baseia nos princípios da revolução islâmica para o bem estar do povo."<br />
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Então, por que uma afinidade de um partido que se diz laico com a revolução islâmica?<br />
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Bem, mas que problemas isso pode vir a trazer ao Brasil?<br />
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Numa visita do Chanceler de Israel, feita em junho ao Brasil (há mais de 20 anos um chanceler não visitava a América do Sul) e durante um jantar oferecido à Embaixada de Israel, várias pesssoas do governo daquele país, disseram o seguinte: "Vai chegar um momento, em que o Brasil deverá tomar uma posição; ou com o Irã ou com Israel."<br />
<br />
Então, nós estamos nos envolvendo num problema que não é nosso! Lula diz que todas as relações dele são "assuntos comerciais" e Israel tem muitas relações comerciais com o Brasil. Lula alguma vez foi visitar Israel? Não. <b style="color: #660000;">(*)</b> Então, por que ele vai ao Irã e não vai a Israel, já que quer relações comerciais?<br />
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<b style="color: #660000;">(*)Lula só foi a Israel no final de 2009.</b><br />
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<b style="color: #660000;">A terceira e última parte desta palestra será postada na próxima publicação deste blog.</b>*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-80002158714624936462010-06-01T11:03:00.000-07:002010-06-01T15:15:44.884-07:00O Brasil ante as disputas geopolíticas na América Latina - Parte I<div style="color: #660000;"><b>Caríssimos leitores deste blog<br />
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Nos dias 5 e 6 de junho deste ano, haverá o XXI Encontro Monárquico a realizar-se no Rio de Janeiro - RJ, no Windsor Flórida Hotel, por ocasião do feliz aniversário de S.A.I.R. o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, nosso augusto Chefe da Casa Imperial do Brasil. Este evento ocorre anualmente e congrega o pensamento monárquico brasileiro. Trata-se de um evento importante, onde nele acontece - entre confraternizações, almoço e Missa - palestras extremamente enriquecedoras, mostrando uma visão não saudosista do pensamento dos monarquistas, mas uma visão bastante atual e apurada de fatos que acontecem no Brasil e no mundo. <br />
<br />
Este evento é aberto ao público interessado. Caso queiram partipar, acessem o site da Pro Monarquia:<br />
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<a href="http://monarquia21.org/acao/">http://monarquia21.org/acao/</a><br />
<br />
Aproveitando o fato de estarmos próximos a este novo Encontro Monárquico, mostro aqui a trascrição que fiz de uma das palestras realizadas no XX Encontro Monárquico, do dia 12 de setembro de 2009, também no Rio de Janeiro, proferida pelo Sr. José Carlos Sepúlveda da Fonseca e que julgo de suma importância apreendê-la, pois fala de um assunto bastante atual que permeia a situação política do Brasil perante o mundo, principalmente no que diz respeito a sua diplomacia.<br />
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Por ser um texto muito extenso, mas interessantíssimo, dividirei em 3 partes que serão publicadas neste blog a seguir: </b></div><b style="color: #660000;"><br />
Parte I:</b><br />
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<span style="font-size: large;"><b>"O Brasil ante as disputas geopolíticas na América Latina"</b></span><br />
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<b>Palestra proferida no XX Encontro Monárquico, Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2009</b><br />
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Sempre que D. Luiz ou os demais Príncipes abordam temas relativos à monarquia, não se nota que eles apresentem a monarquia como um assunto de saudosistas. Os monarquistas evidentemente falam do passado, mas não com saudosismo. E uma das características dos monarquistas deve ser exatamente um senso da atualidade bem definido.<br />
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Nesta semana em que se comemora a Independência do Brasil cabe tratar das Relações internacionais do Brasil, no atual governo.<br />
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O assunto é importante por diversas razões, uma das quais porque muitas das medidas tomadas na política externa brasileira ameaçam seriamente a independência do Brasil.<br />
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Talvez muitos dos fatos sejam conhecidos, outros nem tanto. Mas não se trata de fazer um enunciado de fatos escandalosos ou inexplicáveis pura e simplesmente para falar mal de um governo republicano. Trata-se, isso sim, de analisar uma série de fatos que no seu conjunto mostram, ao contrário do que se diz, que a política externa do Brasil tem por trás de si uma concepção ideológica, a qual está conduzindo o Brasil para uma situação grave que no futuro pode envolvê-lo em conflitos que nunca procurou.<br />
<br />
Há uma ideologia clara e internacionalista que preside a esta política externa, com laivos de nacionalismo também, e que tem levado o atual governo brasileiro a renunciar a muitos de seus direitos, a prejudicar muitos dos interesses nacionais. Num regime que fosse realmente representativo tal política já teria levado a um questionamento sério, por parte de uma oposição que também fosse séria, face a um presidente que renuncia aos direitos do próprio país, que atenta contra os interesses próprios do país. Mas isso não acontece.<br />
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Um dos aspectos mais perniciosos que tem havido é o ter-se espalhado desde o início deste governo uma série de ficções. Estas ficções foram embalando as pessoas em ilusões. E ao fim de todos estes anos essas ficções começam a ruir.<br />
<br />
Um exemplo de uma dessas ficções que está caindo: no mundo moderno não há ideologias! Talvez seja esta uma das ficções mais perniciosas que se espalham, porque os mesmos que afirmam que não há ideologias se contradizem. O próprio Presidente Lula por ocasião da posse de Zapatero, como primeiro ministro da Espanha, disse que este era um aliado ideológico. Se não há ideologias, como pode Zapatero ser um "aliado ideológico"? E assim, haveria outros exemplos.<br />
<br />
Até mesmo pessoas com elevado nível intelectual e cultural, com cursos até no exterior, inclusive pessoas formadas em relações internacionais que não concordam com a orientação deste governo, aceitam que não existe uma ideologia, que o que existe é um pragmatismo, um oportunismo, um relacionamento de conveniência deste com aquele.<br />
<br />
Mas, se se for estudar qualquer movimento revolucionário na História, se verá que por trás de uma ideologia há golpismo, oportunismo, há de tudo, mas a linha mestra é uma linha ideológica.<br />
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Não há como afirmar que tudo isso seja feito por um acaso.<br />
<br />
Outras duas ficções que se espalharam neste governo são as de que nem Partido (PT), nem Presidente perfilam mais a ideologia socialista, estatista. Que o Presidente se converteu ao mercado e que foi um exemplo extraordinário para o mundo e isso se repetiu e se repete "ad nauseam".<br />
<br />
Mas isso foi feito por questão tática. Prova disso, foi que na recente crise financeira mundial, o Presidente Lula esteve nos EUA, onde na cadeia CNN, no programa GPS, foi entrevistado por Fareed Zakaria, editor da revista Newsweek, grande analista de análise política internacional e afirmou: "Sou socialista e a favor da economia estatizada”.<br />
<br />
E temos a prova do Pré-sal. Então o que vemos, claramente, no meio desta confusão toda é um grande regresso ao estatismo.E este é o primeiro passo.<br />
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Citando o editorial do jornal Valor Econômico, daqueles dias, lê-se o seguinte: “As propostas do governo Lula para a nova lei do petróleo deslancharam uma batalha ideológica de magnitude semelhante à privatização e abertura econômica de um governo Fernando Collor de Mello. As privatizações abriram um novo horizonte para a economia do país. Assim como a exploração do petróleo nas camadas do pré-sal, traz a possibilidade de uma mudança radical da qualidade no ciclo do crescimento brasileiro."<br />
<br />
Vejam, podemos estar às portas de uma mudança radical na economia brasileira.<br />
<br />
As pessoas se escandalizam com coisas que são graves, como no caso Sarney, que estão na superfície, mas por baixo estão acontecendo coisas muito mais graves para as quais as pessoas não atentam.<br />
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Outra coisa: outros jornais tem falado do pré-sal. A "The Economist" que é uma revista que sempre elogiou o governo Lula, o tem criticado, dizendo que há uma volta ao estatismo; o "New York Times", um jornal que sempre teve uma simpatia pela esquerda disse a mesma coisa. Portanto não é uma opinião de poucas pessoas, mas uma opinião que vai se generalizando nos grandes centros da política mundial.<br />
<br />
Outra grande falácia que se espalhou foi a seguinte: dizia-se que Chávez era um histriônico, um demagogo, um palhaço que tinha uma retórica que não era para levar a sério, mas ao fim destes anos, ele está perturbando toda a estabilidade da América Latina. Com retórica ou não, palhacesco ou não, ele está intervindo em outros países, como por exemplo no Peru, na Colômbia, na Argentina, no Equador, na Bolívia, no Paraguay, etc. Estes adjetivos foram um passaporte para ele ir fazendo tudo o que vem fazendo.<br />
<br />
Mas esta ficção tinha uma outra parte: se Chávez era histriônico, por outro lado tínhamos um homem "sensato" que era o Presidente Lula, uma espécie de "moderador" que impediria todo o avanço do chavismo na América do Sul. Quando alguém diz que uma coisa vai acontecer é difícil discutir com ela, porque fica uma opinião contra a outra. Mas quando as coisas já aconteceram, já não é tão difícil. E o que nós vemos ao fim destes anos todos é que Lula não moderou ninguém e que Chávez, Evo Morales, Rafael Correa, Daniel Ortega estão avançando. E até mesmo no caso de Honduras houve uma intervenção de Chávez na América do Sul.<br />
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Então a ficção de que Chávez era só retórica e de que Lula iria moderá-lo, não se deu.<br />
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E agora demos um passo, que é o mais grave, que é o reconhecimento internacional de que o governo Lula e a diplomacia brasileira estão a serviço do projeto chavista. Isso ninguém dizia, ou, se dizia, achavam que isso era um pouco radical. Agora são grandes jornais, grandes revistas, grandes analistas internacionais, grandes órgãos internacionais. Até organizações dos Direitos Humanos protestam contra o governo Lula e contra o próprio Lula por se aliar a tudo que é ditadura no mundo. Portanto estamos numa transição bastante pronunciada.<br />
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Outro exemplo é esta ditadura contra a midia que estes governos todos estão instaurando. Exemplo da Presidente da Argentina que está atacando o Clarín. Isso gerou um artigo no El País, da Espanha, mostrando toda a perseguição que os governos chavistas estão fazendo na América do Sul. Alguém já viu o Presidente Lula fazer alguma observação, exigir alguma condição, pedir que haja uma reunião da OEA para estudar o caso da imprensa que está sendo ameaçada? Onde está o "moderador"?<br />
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No jornal O Estado de São Paulo, Dennis Rosenfield, professor da UFRGS escreveu o seguinte: “Chavéz persegue opositores, fecha canais de TV, estações de rádio, legisla por decretos, vende armas às FARC, não respeita a soberania da Colômbia, submete o Poder Judiciário, obriga aos seus militares a jurarem "Pátria, Socialismo ou Morte" e nada, entretanto, ocorre com ele. Nenhuma manifestação da OEA, da Assembléia das Nações Unidas e nem da diplomacia brasileira”.<br />
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Qual é a opinião do Presidente Lula com relação à Venezuela? "Lá existe excesso de democracia!"<br />
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O Brasil é talvez a maior potência da América Latina e vai ser o fio da balança nesta questão toda. E nós temos que tomar consciência e podemos reverter isso, até mesmo, individualmente. Nós temos esta força.<br />
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Outra das grandes falácias da política externa brasileira é a seguinte: quando se pergunta "por que o Brasil se envolve com regimes que promovem o terrorismo, criminosos ou ditatoriais?" A resposta é sempre: Precisamos de relações comerciais.<br />
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Quando o Presidente Lula esteve na África,na Cúpula Africana, ficou sentado ao lado de Ahmadinejad e Kadafi, quer dizer, uma companhia bastante requintada para ele. E Lula disse no Estado de SP, no dia 02 de julho, três coisas, e é o caso de indagar ou de pedir para indicar qual é a matéria de relações comerciais e econômicas que existem nestas palavras?<br />
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Primeiro: Lula atacou o caráter perverso da ordem internacional. Ele mostra então uma outra concepção da Ordem Internacional.<br />
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Segundo: Lula atacou a imprensa dizendo que ela tem preconceito premeditado (sic!) pela proximidade dele com ditadores.<br />
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Isso não é preconceito, é uma realidade!<br />
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Terceiro: dirigiu seu discurso a Kadaffi, que é um homem que promove terrorismo internacional, referindo-se a ele como "meu amigo, meu irmão e meu líder". Isso tem alguma coisa a ver com relações comerciais?<br />
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Enquanto isso, houve um fato que não teve repercussão na mídia, embora merecesse. Em julho, Lula esteve na ONU, para falar no Conselho de Direitos Humanos. E ele foi recebido com protesto internacional de organizações de defesa dos direitos humanos, de grupos de defesa dos direitos humanos, de diplomatas de diversos países, porque a diplomacia do governo Lula em todas atitudes que toma no Conselho dos Diretos Humanos é só para acobertar ditaduras.Ex: impediu que fosse votado o relatório contra a Coréia do Norte um país onde se provou a existência de campos de concentração e de execuções sumárias, sendo este acobertamento criticado pelo Japão, inclusive. Isso são relações comerciais? Assuntos como campos de concentração e execuções? Qual é o argumento que a diplomacia brasileira dá? Diz que não se pode condenar, que é preciso dar uma chance a estes regimes.<br />
<br />
Curiosamente em Honduras, com a questão Zelaya, não se deu chance nenhuma, nem tempo nenhum; era preciso condenar! Entretanto na Coréia se deu este tempo, e já se matou, já se perseguiu, se fez de tudo.<br />
<br />
Depois que se negou a condenar a Coréia do Norte o que o Brasil fez? Abriu uma Embaixada lá. O embaixador do Brasil quando se dirigiu para o país, na fronteira, foi lhe tirado o celular, segundo as normas do "liberal" regime da Coréia do Norte. Agora imagine-se que tal fato se desse nos EUA, a gritaria que não ia ser!<br />
<br />
Estas atitudes de Lula e de sua diplomacia que eu costumo chamar de diplomacia bicéfala, porque é comandada pelo Ministro Celso Amorim e por esta figura nefasta que é o Assessor Presidencial Marco Aurélio Garcia, tem gerado reações internacionais que até agora não havia. Mas de que os jornais brasileiros pouco ou nada falam.<br />
<br />
Um artigo escrito por Andrés Oppenheimer, um dos maiores especialistas em política da América Latina, com o título "O Brasil merece críticas por sua horrível política externa", diz o seguinte: "É difícil existir um ditador ou um governo repressor de que o Brasil não goste".<br />
<br />
Triste isso! Se lembrarmos como era a política externa no Império.<br />
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E prossegue o artigo: "O apoio do Brasil a governos autoritários está minando o desempenho do Conselho dos direitos humanos, declarou Julie de Rivero, diretora da Human Rights Watch em Genebra. Os votos do Brasil no Conselho dos direitos humanos e das Nações Unidas tem se alinhado mais freqüentemente com países totalitários". E aí ele faz um longo elenco de todos os votos do Brasil. E afirma que quando entrevistou Marco Aurélio Garcia sobre isso, este respondeu: "O Brasil não tem que estar dando certificados de boa conduta ou má conduta, pelo mundo". E termina o artigo: "A política externa do Brasil cheira mal. O Brasil tinha que ser fiel aos seus compromissos assumidos em tratados internacionais para defender universalmente os direitos humanos e os princípios democráticos e parar de aplaudir ditadores. Se Lula continuar a fazer vistas grossas para os direitos humanos ao redor do mundo, estará abrindo precedentes para que futuros governos suprimam direitos humanos em seu próprio país. Ou seja, quem aplaude muito ditadores fora, acaba favorecendo ditadores dentro”.<br />
<br />
A revista The Economist, também lançou um número especial atacando a política externa brasileira, que foi comentado pelo jornal o Estado de S. Paulo, em seu editorial de 15 de agosto de 2009. "O presidente não terá motivos para acusar de parcialidade contra ele, o prestigioso semanário britânico por ter publicado uma reportagem, um editorial que identificou um inquietante viés chavista da sua política para América do Sul. Do lado de quem está o Brasil?”<br />
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Quer dizer que a grande falácia está aí: Não só Lula não é um moderador, mas é um chavista que endossa este governo chavista.<br />
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“O papel de linha auxiliar do caudilho desempenhado pelo presidente e seu chanceler Celso Amorim ficou gritante, porque em momento algum eles manifestaram preocupação com a segurança e a estabilidade regionais ameaçadas pelos acordos militares entre Caracas e Moscou (se refere as bases americanas na Colômbia). Lula se comporta como se o inimigo da democracia na América do Sul fosse o EUA ou a Colômbia ou mesmo o governo "golpista" de Honduras. Lula desnuda a hipocrisia das suas apregoadas convicções democráticas. A versão soprada pelo Itamaraty de que os agrados a Chavéz teriam apenas o objetivo de moderar os seus planos hegemônicos, na região, já foi desacreditada pelos fatos”.<br />
<br />
Lula não dirigiu um pedido de explicação à Venezuela sobre a presença das FARC, comprovada por documentos da Colômbia; não pediu uma explicação à Venezuela sobre os tratados feitos com a Rússia e o oferecimento de bases venezuelanas, inclusive para estacionar aqui, aviões com armas atômicas, o que de si viola todos os tratados assinados pela América do Sul.<br />
<br />
A pseudo moderação do governo Lula nas reuniões da Unasul é outro exemplo. Ele investiu o tempo todo contra a Colômbia e jamais contra a Venezuela. Não podemos por no mesmo prato a Colômbia e a Venezuela. Um é um governo que respeita todas as instituições e, o outro é um governo que violou todas as instituições, até agora, isto é, um governo de um autocrata. Além disso, um governo que acoberta um grupo terrorista para atacar um outro país está violando as fronteiras do outro.<br />
<br />
Um outro artigo de Marcelo Paiva Abreu, Phd em economia, pela Universidade de Cambridge, professor do departamento de Economia da PUC do RJ, mostra claramente como toda a política externa brasileira hoje é ditada pelo fascínio pelo chavismo.<br />
<br />
A jornalista Dora Kramer que escreve em vários jornais do Brasil, em seu artigo "Advogado do diabo", diz: "Do tiranete iraniano Ahmadinejad ao tiranossauro cubano Fidel Castro, passando por uma vasta gama local de atos e idéias, personagens erráticos, o presidente Lula não vacila quando se trata de assumir a defesa do indefensável. São tantos e tão repetidos os casos que já se configuram um padrão, que a questão em pauta envolve conduta. Lula entra no assunto pelo lado do avesso."<br />
<br />
<b style="color: #660000;">Caros leitores, interrompo aqui a primeira parte desta valiosíssima palestra, mas segue na próxima publicação que farei. </b>*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-85530565800298899342010-05-07T09:25:00.000-07:002010-05-07T09:25:48.651-07:00Por que a Igreja Católica não apóia a Monarquia?<div style="color: #660000;"><b>Outro dia, conversando com um sacerdote da Igreja onde frequento, falamos sobre a Monarquia e este mostrou-se contrário a esta forma de governo, sob a alegação de que, nos tempos do Império, a Igreja teria sido "sufocada" pelos Imperadores.</b></div><b style="color: #660000;">Corri atrás de uma resposta para este descontentamento, visto que, durante o Império, a Igreja Católica era declarada a Religião Oficial do Brasil, basta ver o "detalhe" no topo da Coroa Brasileira - a Cruz de Cristo.</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_dg-xYeuXea4/S-Q7nsSCZ5I/AAAAAAAAAIU/QdNX8CuyXSk/s1600/CoroaImperial..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/_dg-xYeuXea4/S-Q7nsSCZ5I/AAAAAAAAAIU/QdNX8CuyXSk/s320/CoroaImperial..jpg" /></a></div><br />
<div style="color: #660000;"><b></b></div><div style="color: #660000;"><b></b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
Convido, antes, o leitor a ler este artigo, dando especial atenção ao subtítulo "As Tensões entre o Estado e a Igreja":</b><a href="" name="igr"></a></div><div style="color: #660000;"><br />
</div><div style="color: #660000;"><b><a href="http://www.marcillio.com/rio/hiimprre.html">http://www.marcillio.com/rio/hiimprre.html</a> </b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>COMENTA-SE POR AÍ:</b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>Em uma conversa agradável com um amigo, exímio conhecedor de História, o advogado Dr. Carlos Vasconcelos, pude sanar algumas destas questões.</b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>Dr. Vasconcelos disse que o que houve, de fato, </b><span style="color: black;">foi a tal "Questão Religiosa" em que D. Pedro II se envolveu e que, talvez, o tenha estigmatizado um pouco - por isso, acusado de favorecer os maçons em detrimento da Igreja.</span></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>A Questão Religiosa, foi o seguinte: </b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: black;">Vigorava no Brasil o chamado "Padroado e Beneplácito". Pelo Padroado, a Igreja Católica, no Brasil, era subordinada ao Imperador.</div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><span style="color: black;">Pelo Beneplácito e Padroado, toda ordem do Papa, para ser obedecido no Brasil, precisaria, antes, ser aprovada por D. Pedro II</span><b>, ou seja, <span style="color: #660000;">o Imperador controlava politicamente a Igreja Católica no Brasil.</span></b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>Já no final do Império, por volta de 1870, veio a Questão Religiosa que foi o seguinte:</b><span style="color: black;"> os Bispos de Olinda e Belém simplesmente resolveram obedecer ao Papa antes do Beneplácito (da aprovação) de D. Pedro II. Na ocasião, o Papa mandou punir religiosos ligados à maçonaria. E os Bispos puniram mesmo. Isso, à revelia de D. Pedro II.</span></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: black;">D. Pedro II, então, pediu aos Bispos que sobrestassem (suspendessem) as punições. Eles recusaram-se a fazê-lo. Como desobedeceram o Imperador, acabaram presos e condenados a 4 anos de cadeia.</div><div style="color: black;"><br />
</div><div style="color: black;">O problema não foi a punição dos maçons<b style="color: #660000;"> - D. Pedro II não quis proteger os maçons!</b> O problema foi que os Bispos resolveram obedecer às ordens do Papa (ordens de fora) antes de D. Pedro II dar seu Beneplácito, <b style="color: #660000;">de terem agido à sua revelia.</b></div><div style="color: black;"><br />
</div><div style="color: black;">Se os Bispos houvessem esperado pelo Beneplácito, dificilmente D. Pedro II iria contra a orientação da Santa Sé e a maçonaria poderia ser punida, no Brasil, pela Igreja e com o apoio do Imperador.</div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>O erro foi, infelizmente, o açodamento dos Bispos.</b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: black;">Se o Imperador nada fizesse, estaria com sua autoridade esfacelada e o Brasil, um Império, um verdadeiro continente, estaria mergulhado no caos e na anarquia.</div><div style="color: black;"><br />
</div><div style="color: black;">E, apesar da condenção criminal dos Bispos, D. Pedro II rapidamente concedeu o perdão Imperial, para deixar claro que não tinha a intenção de "prender padres", mas apenas garantir sua autoridade de Soberano.</div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>As questões que sobram são: por que a Igreja deveria ser submetida à aprovação do Imperador? Isso não desfazia a imagem da Monarquia? Não daria razão aos simpatizantes da república?</b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>Segundo o que me disse Dr. Vasconcelos,</b><span style="color: black;"> no Século XIX, o Beneplácito era normal.</span></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><span style="color: black;">Havia um conceito, em cada país monárquico, segundo o qual a máxima autoridade era, sempre, a do Monarca</span><b> - diferente das monarquias atuais.</b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: black;">Na época, tinha de ser assim. Não havia outro modo. Era isso ou a influência do Clero ultrapassaria muito o limite do razoável, degenerando para absurdos políticos, como os praticados pelo Frei Caneca que se tornou revolucionário em Pernambuco, na Confederação do Equador.</div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>E, ao contrário do que diz o Clero, </b><span style="color: black;">com a proclamação da República, a Igreja Católica só perdeu espaço. Espaço que, na Monarquia, era da Igreja por direito, bastando, apenas, reconhecer a autoridade temporal do Imperador.</span></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>Visto isso, não esqueçamos que quem consagrou o Brasil à Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi D. Pedro I.</b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>E, vale lembrar, justamente, também, que S.A.I.R. Dom Luiz de Orleans e Bragança, nosso Imperador "de jure" do Brasil, é um fiel católico, devoto a Jesus Cristo e N. S. de Fátima. </b></div>*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-22681813409706405522009-11-17T12:40:00.000-08:002009-11-17T12:40:33.608-08:00Sobre a palestra do Deputado Federal Paes de Lira<div style="color: #660000;"><b>Domingo, dia 15 de novembro de 2009, em Boa Viagem - Recife, o Dep. Fed. Jairo Paes de Lira, fez uma palestra, discorrendo sobre o tema "Em face da crise moral brasileira: se em silêncio nos curvamos, ao silêncio nos reduzirão".</b><br />
</div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b><br />
</div><div style="color: #660000;"><b>COMENTA-SE POR AÍ:</b><br />
</div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b><br />
</div><div style="color: #660000;"><b>Este é o comentário de Miguel, na comunidade "P-CON Partido Conservador", do orkut, que esteve presente na ocasião:</b><br />
</div><br />
Sim, fui à palestra que foi muito boa! O Dep. é um sujeito ponderado, equilibrado mas firma. Não é nada parecido com o Bolsonaro que acaba levando às pessoas à uma imagem caricata.<br />
.<br />
Ele é favorável à criação de Partido Conservador (com este nome mesmo), embora ache mais viável aproveitarmos um partido já existente. <br />
Na avaliação dele o PTC tem o Estatuto que mais se aproxima aos ideais do conservadorismo político.<br />
Como ele é membro da executiva nacional, vai propor que o PTC mude seu nome para "Partido Conservador - PCON", exatamente como nós propomos.<br />
Na sua avaliação, é necessário criarmos e estimularmos um Movimento Nacional Conservador, não sendo suficiente a existencia de uma agremiação partidária.<br />
Explicou-nos os meandros das votações de projetos no Parlamento, de modo a entendermos como projetos que não contam com o apoio da população são aprovados.<br />
Avalia que sem o apoio da bancada evangélica não é possível barrar os projetos de engenharia social da esquerda.<br />
Contou-nos que a bancada católica (que é majoritária) só vota de acordo com a Igreja quando a CNBB exige. Ele disse que no caso da Concordata com a Santa Sé viu os deputados católicos partirem para o confronto contra aqueles que eram contra "e mostrarem a cara". <br />
Resumindo, se a CNBB quisesse teríamos um partido conservador no Brasil.<br />
Fiz algumas intervenções. Disse que a CNBB não é monolítica, e que há um clero minoritário conservador e que ele precisa convencer esse clero da importancia de termos um movimento conservador no Brasil, pois o apoio desse clero é fundamental junto ao eleitorado católico.<br />
Falei, inclusive, da importancia de o partido e o movimento terem o nome de "Conservador" para quebrar o paradigma de que não é viável um partido conservador no Brasil. Citei o caso da Colômbia em que o Partido Conservador está no Poder com Uribe. Foi quando ele concordou e disse q iria sugerir a mudança do nome do PTC.<br />
<br />
Falamos ainda da importancia da internet como ferramenta para alcançar boa parte da população e dos custos baixos desse recurso.<br />
Quanto à captação de recursos, eu salientei que não é possível depender exclusivamente das contribuições individuais de simpatizantes, sendo necessário ter outras fontes. Ele sugeriu a venda de livros, botons, etc,. Aproveitei para dizer que não acredito que o grande capitalista nos ajude, fazendo mais fé no pequeno comerciante ou pequeno industrial, de modo que teremos que ter vários discursos para diferentes alvos (reforma tributária e segurança pública para os comerciantes, por exemplo). O Partido Conservador, portanto, será um partido "pequeno burguês".<br />
O deputado causou-me a impressão de que estuda o conservadorismo enquanto doutrina política, não sendo seus posicionamentes meramente subjetivos.<br />
Foi discutido ainda, a necessidade de que embora precisemos de nos inspirar, no que toca à organização do movimento em experiencias extrangeiras, nosso conservadorismo deverá ter a cara do brasil, não podendo ser uma mera imitação do conservadorismo americano.<br />
Ele disse que dificilmente teremos condições mínimas para lançarmos um candidato a presidencia da república já em 2010, mas a idéia é trabalharmos nesse sentido, ainda que seja para termos um anticandidato.<br />
Pessoalmente o deputado é um homem gentil, mas sem afetações, muito boa disposição física, vestia um terno que fazia-o parecer um missionário mórmon ou um membro do FBI (azul marinho, aparentemente de micro fibra, camisa branca, gravata de listras, sapatos pretos estilo americano-conservador impecavelmente engraxados, e estava corado porque foi à praia naquele dia - ele chegou no dia anterior à noite).<br />
Ele afirmou que se dispõe a liderar esse movimento conservador, pois vê na oposição ao governo pouca disposição de expor-se.<br />
Causou-me uma impressão de um homem de opiniões firmes, de gostar de fazer as coisas às claras. Pareceu-me um dos "homens de boa vontade" de que fala o Evangelho.<br />
<br />
Além da palestra do deputado tivemos tres conferencias virtuais, com direito a perguntas e comentários: uma do Sr. Sepulveda, que fez uma brilhante exposição sobre o cenário internacional latino-americano, realçando a questão de Honduras, outra de um correspondente brasileiro nos Estados Unidos que nos realçou a importancia de aprendermos com eles como "organizarmo-nos", e a última de um correspondente brasileiro na Polônia que nos deu um quadro muito interessante da política e do jogo de forças no Parlamento daqueles país.<br />
Em seguida tivemos um jantar muito agradável, onde os assuntos foram variados.<br />
Lamentavelmente o encontro foi feito às pressas, o que levou a algumas ausencias lamentaveis. Mas ficou-se de agendar um novo encontro, com mais planejamento.<br />
Apesar de ser um pouco reservado, o deputado mostrou interesse em estreitar relações com o nosso grupo, fazendo inclusive questão de me dar o seu número privado durante o jantar (não o vi fazer isso com mais ninguem).<br />
O que me pareceu muito claro é que precisamos manter contato pessoal e não só virtual entre nós conservadores, e começar a trabalhar ideias e eventos de baixo custo, começando a lançar as sementes. <br />
Estou disposto a reunir-me quinzenalmente com os conservadores de Recife e adjacencias para comerçarmos a trabalhar, porque não queremos apenas uma candidatura, mas um movimento permanentemente mobilizado junto à opinião pública, tal como nos EUA.<br />
<br />
Aliás, o Deputado acha que o nome "Partido Conservador" deverá incentivar alguns dos filiados que não se identificam com o conservadorismo a sair do partido, uma vez que "alguns são mais trabalhistas do que cristãos", segundo ele.<br />
.<br />
<b>Resumindo: o Deputado é católico, não é maçon, é conservador, monarquista, amigo da Família Imperial e amigo dos Fundadores. Acho que são boas referencias, não?</b><br />
.<br />
para maiores esclarecimentos, sugiro (e proponho) que cada membro da comunidade encaminhe seus questionamentos, apoios e sugestões ao e-mail <b><u>dep.paesdelira@camara.gov.br</u></b><br />
<br />
<h3 class="smller" style="font-weight: normal;"><span style="font-size: small;">O blog do Deputado:</span></h3>.<br />
<a href="javascript:void(0);" onclick="_linkInterstitial('http://deputadopaesdelira.blogspot.com/'); return false;" target="_blank">http://deputadopaesdelira.blogspot.com/</a><br />
<br />
<br />
<div style="color: #660000;"><b>Vejam este comentário neste link:</b><br />
</div><br />
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=28290381&tid=5403662457249494994&start=1<br />
<div style="color: #660000;"><b> <br />
</b><br />
</div><div style="color: #660000;"><br />
</div><div style="color: #660000;"><b>Enfim, acho que podemos ver uma luz no fim do túnel...</b><br />
</div>*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-78194991043184745612009-11-15T08:33:00.000-08:002010-12-07T15:38:09.019-08:00Papa G8 Nova Ordem Mundial<div style="color: #660000;"><b>Desde que o Papa Bento XVI anunciou a Encíclica <i>Caritas in veritate</i>, no dia 7 de julho de 2009, fiquei intrigada com o que ele quis dizer com a "necessidade de um governo global".</b><br />
<b> <br />
</b><br />
<b><span style="color: #660000;">Vejam no vídeo postado no Youtube:</span></b></div><div style="color: #660000;"><br />
</div><div style="color: #660000;"><a href="http://www.blogger.com/%20http://www.youtube.com/watch?v=S8qi3bs-fK0"> http://www.youtube.com/watch?v=S8qi3bs-fK0</a></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>COMENTA-SE POR AÍ:</b></div><div style="color: #660000;"><b><br />
</b></div><div style="color: #660000;"><b>O comentário de um dos membros da comunidade "Olavo de Carvalho" no orkut, o André Luiz, foi taxativo:</b></div><br />
<h3 class="smller"><span style="font-size: small;">O VATICANO É UM ESTADO DE ESQUERDA</span></h3>O Papa , representando o Estado do Vaticano, pede a criação de um Governo Mundial. depois alguns católicos dizem que o Vaticano é um Estado de direita.<br />
Bela cambada de merda de esquerdistas e comunistas!<br />
<br />
<div style="color: #660000;"><b>Vejam lá, se os leitores tem orkut:</b></div><br />
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=44668&tid=5404069426847904691&na=4&nst=1&nid=44668-5404069426847904691-5404106256601895513 <br />
<div style="color: #660000;"><br />
</div><div style="color: #660000;"><br />
</div><div style="color: #660000;"><b>Luiz Guilherme trouxe este comentário, neste outro tópico:</b></div><br />
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=44668&tid=5355682127710975894&kw=Caritas+in+Veritate&na=3&nst=51&nid=44668-5355682127710975894-5356571065680972800<br />
<h3 class="smller"> </h3><h3 class="smller">Encíclica do Papa fala contra um Governo Mundial</h3><div class="para"><b>Editorial: A nova encíclica do Papa fala contra, e não a favor de, um Governo Mundial e uma Nova Ordem Mundial</b><i>(do LifeSiteNews)</i><br />
<br />
Jornais, blogs, programas de rádio e de televisão estão repletos de discussões sobre o suposto convite do Papa Bento XVI para uma “Nova Ordem Mundial” ou um “Governo Mundial”. Estas idéias, no entanto, não estão baseadas nem na realidade nem numa leitura clara da última encíclica do Papa, Caritas in Veritate cuja publicação ontem acendeu a discussão inflamada.<br />
<br />
O Papa, na verdade, fala diretamente contra um Governo Mundial e, como deveria ser esperado por aqueles que leram os seus escritos anteriores, convida a uma massiva reforma das Nações Unidas. A confusão parece ter surgido do parágrafo 67 da encíclica, que teve algumas citações escolhidas para apimentar as páginas dos jornais mundo afora, do New York Times àqueles bloggers de teorias da conspiração que vêem o Papa como o Anticristo.<br />
<br />
(...)<br />
<br />
Entretanto, no parágrafo 41, o Santo Padre diferencia especificamente o seu conceito de uma autoridade política mundial daquele de um Governo Mundial. “Nós devemos”, ele diz, “promover uma autoridade política <b>dispersa</b>”. Ele explica que “a economia integrada do presente não faz com que o papel dos Estados seja redundante; mas, ao invés disso, faz com que os governos precisem de uma maior colaboração mútua. Ambas, sabedoria e prudência, sugerem que não sejamos tão precipitados em declarar o fim do Estado”. (...)<br />
<br />
Mais adiante na encíclica (57), ele fala no conceito oposto de um Governo Mundial - subsidiariedade (o princípio da Doutrina Social da Igreja que estabelece que as questões devem ser resolvidas pela menor, mas baixa e menos centralizada autoridade competente) - como sendo essencial. “A fim de não produzir um perigoso poder universal de natureza tirânica, o governo da globalização deve ser marcado pela subsidiariedade”, diz o Papa.</div><div class="para"><br />
</div><div class="para"><br />
</div><div class="para" style="color: #660000;"><b>E tem mais este artigo de Olavo de Carvalho, onde ele diz:</b></div><div class="para"><br />
</div>"O dilema em que esse documento coloca os católicos é temível: deverão eles, por obediência ao Papa, colaborar com o fortalecimento do mesmo poder global que os estrangula e vai tornando inviável o exercício público da sua fé, ou, ao contrário, devem voltar-se contra o Sumo Pontífice, aprofundar ainda mais a divisão na Igreja e dar munição à campanha mundial anticatólica? Qualquer das duas alternativas é inaceitável. Enquanto os conservadores e cristãos não aprenderem que não é possível fazer face ao inimigo simplesmente “tomando posição” contra ou a favor disto ou daquilo, não haverá esperança para a humanidade senão a de adaptar-se servilmente a controles globais cada vez mais opressivos e anticristãos. A estratégia do inimigo não é linear: ela é dialética. Ela articula forças contrárias, fazendo-as trabalhar pelo sucesso da síntese global. O que é preciso não é combater propostas isoladas – favorecendo na esfera cultural o que se abomina na da política, ou cedendo na economia aquilo que se pretende defender na esfera cultural –, mas compreender a lógica total do “sistema do Anticristo” e oferecer-lhe resistência integral, tão articulada quanto a estratégia de que ele se serve.<br />
<br />
A rejeição categórica do diagnóstico econômico e das soluções propostas pelo Papa Bento XVI deve, portanto, vir junto com o apoio mais decidido aos valores gerais que ele proclama. E a melhor maneira de fazer isto é mostrar que esses valores vão no sentido precisamente oposto ao dos remédios que ele propõe."<br />
<br />
Olavo de Carvalho<br />
<br />
Diário do Comércio, 10 de julho de 2009<br />
<a href="javascript:void(0);" onclick="_linkInterstitial('http://www.olavodecarvalho.org/semana/09\74wbr\0760710dc.html'); return false;" target="_blank">http://www.olavodecarvalho.org/seman<wbr></wbr>a/090710dc.html</a><br />
<div class="para"><br />
</div><div class="para"> </div><i></i><b style="color: #660000;">A que conclusão chegamos, então?</b><i><br />
</i><br />
<i><br />
</i><br />
<i><a href="http://www.youtube.com/watch?v=S8qi3bs-fK0"><br />
</a></i><br />
<br />
<i><br />
</i>*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3153721900971947140.post-81490900067042858742009-11-13T16:01:00.000-08:002010-12-07T15:33:41.041-08:00Lula culpa o mundo por ser redondo<b><span style="color: #660000;"> Para celebrar desmatamento da Amazônia, Lula cita Freud:</span><br style="color: #660000;" /><br style="color: #660000;" /><span style="color: #660000;">"Eu já disse várias vezes: Freud dizia que tinha algumas coisas que a humanidade não controlaria. Uma delas eram as intempéries", comentou o presidente. </span><br style="color: #660000;" /><br style="color: #660000;" /><span style="color: #660000;">Animado, o presidente tentou explicar por que o clima é tão imprevisível. "Essa questão do clima é delicada por quê? Porque o mundo é redondo. Se o mundo fosse quadrado ou retangular e a gente soubesse que o nosso território está a 14 mil quilômetros de distância dos centros mais poluidores, ótimo, vai ficar só lá. Mas como o mundo gira e a gente também passa lá embaixo onde está mais poluído, a responsabilidade é de todos".</span><br style="color: #660000;" /><br style="color: #660000;" /><span style="color: #660000;">Vejam no vídeo postado no Youtube:</span></b><br />
<br />
<br />
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=Ky8iHsd1VLM&feature=related">http://www.youtube.com/watch?v=Ky8iHsd1VLM&feature=related</a><br />
<br />
<b><span style="color: #660000;">COMENTA-SE POR AÍ:</span><br style="color: #660000;" /><br style="color: #660000;" /><span style="color: #660000;">Eu quase caí da cadeira de tanto rir, ao ver as postagens dos membros da comunidade "Olavo de Carvalho", em especial as de Priscila:</span></b><br />
<br />
PQP, mas contando ninguém acredita.<br />
<br />
<b>"Referindo-se às forças da natureza e à nossa incapacidade para controlá-las — estava tentando justificar o apagão? —, Lula mandou ver, literalmente: “Eu já disse várias vezes: Freud dizia que tinha algumas coisas que a humanidade não controlaria. Uma delas era as intempéries”. </b><br />
<br />
(Blog do Reinaldo Azevedo)<br />
<br />
O Reinaldo tem razão: diante disto, justifica-se ir pedir asilo em algum lugar. <img alt="" border="0" src="http://static4.orkut.com/img/smiley/i_bigsmile.gif" />!<br />
<br />
Que coisa, caramba!<br />
<br />
..."a gente também passa lá embaixo onde tá mais poluído"!!!!!<br />
<br />
Não, fala sério, mas o que é que é isso, cacete?! <img alt="" border="0" src="http://static4.orkut.com/img/smiley/i_bigsmile.gif" />, <img alt="" border="0" src="http://static4.orkut.com/img/smiley/i_bigsmile.gif" />, <img alt="" border="0" src="http://static4.orkut.com/img/smiley/i_bigsmile.gif" />!!!!! O sujeito supõe que a terra gira e a atmosfera fica "parada"! <img alt="" border="0" src="http://static4.orkut.com/img/smiley/i_bigsmile.gif" />! Daqui a pouco vai ter a brilhante idéia de ficar sobrevoando algum ponto do globo num helicóptero, esperando, sei lá, São Paulo ou Paris ou Tóquio passarem por ali, pra então pousar!!!! <img alt="" border="0" src="http://static4.orkut.com/img/smiley/i_bigsmile.gif" />! Não sei como ainda NÃO LHE OCORREU!!!!!<br />
<br />
Acabo de ler que Luifináfio declarou, a respeito de novos apagões, que "depende de Deus"!<br />
<br />
Não contente em botar a culpa na zelite, agora extrapolou de vez e quer botar a culpa em Deus!<br />
<br />
Já imagino que essa será a resposta pra qualquer coisa!<br />
- Invasões do MST? - "Depende de Deus".<br />
- CPI da Petrobrás? "Depende de Deus".<br />
<br />
Queria ter visto a fuça do orango dizendo isso. Se bobear apontou pra cima e revirou os olhos. Que desaforo, caraca!<br />
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É INIMAGINÁVEL: nunca antef na hiftória de LUGAR ALGUM uma anta dessas foi presidente da república! E a CARA, a EMPÁFIA - <i>"ifto é uma queftão DELICADA, por que? Porque o mundo é redondo."</i> - e a "paradinha", o ar satisfeitíssimo de quem descobriu a pólvora e está EXPLICANDO para a platéia! E tem mais, tem o <i> - "A gente paffa lá embaifho, onde eftá maif poluído"</i> - esse pedaço eu realmente achei o TOQUE DE GÊNIO, a CEREJA NO BOLO!!!!! <img alt="" border="0" src="http://static4.orkut.com/img/smiley/i_bigsmile.gif" />!<br />
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Inaudito, inimaginável, de precisar mesmo VER pra CRER.<br />
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Eu não consigo parar de imaginar o que acontecerá quando informarem à anta que a atmosfera em cima da China roda junto com a China, e que portanto ninguém está se esfregando "lá embaixo" na porcariada chinesa a cada 12 horas!<br />
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Eu suponho que, dado o fato dele achar que num mundo estático a poluição de cada um seria a poluição de cada um, porque ficaria ali em ciminha, apenas espalhada pelos ventos ou nuvens ou correntezas - para as quais ele não deu a menor pelota, diga-se: a encrenca MESMO era a esfregação na porcariada, devido à rotação da terra e à atmosfera parada - ele achará um SCHPETÁKULO, e certamente vai rever sua posição a respeito!<br />
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Não, sinceramente, eu hoje não consigo pensar noutra coisa... <img alt="" border="0" src="http://static4.orkut.com/img/smiley/i_bigsmile.gif" />!<br />
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<b><span style="color: #660000;">E por aí vai...</span><br style="color: #660000;" /><br style="color: #660000;" /><span style="color: #660000;">Quem quiser acompanhar no orkut, eis o link:</span></b><br />
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....*Cristinahttp://www.blogger.com/profile/04248763005430786711noreply@blogger.com3