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terça-feira, 2 de novembro de 2010

E agora o quê fazer?



Tentando me refazer do resultado previsível destas eleições, resolvi me recolher para uma breve reflexão sobre as conclusões às quais tenho chegado durante esta campanha malfadada, inescrupulosa, covarde e criminosa a que nos impuseram (aos bobos que temos sido) durante os últimos 40 anos - sim, há quase 40 anos, desde quando lançada a cartilha, ou seja,  os "Cadernos do Cárcere", de Antonio Gramsci.

Leiam um pouco sobre isso:


http://www.sacralidade.com/mundo2009/0271.neocomunismo.html

(Antes de prosseguir, peço que disponham de tempo para ler e/assistir a tudo que postei aqui. Se não tiverem tempo agora, guardem este artigo em "favoritos" e leiam depois com calma. O que está escrito aqui, exige muita, mas muita atenção e disposição para o entendimento. Digo isso - e me perdoem pela franqueza -, porque já postei muitas vezes artigos interessantes, mas os comentários mostravam claramente que não tinham prestado a atenção devida no texto. Percebia-se bem, inclusive, pela rapidez com que comentavam.)


Continuando:

Tem gente que critica Olavo de Carvalho por ser pessimista...
Não concordo! Ele é, sim, realista!
E, como todo o brasileiro que se preze, há gente que não suporta ver que alguém possa ter razão e o desdenham visceralmente. Mas foi ele quem, há mais de 16 anos, alertou sobre o Foro de São Paulo e sobre as intenções do PT e sua ligação com as FARC. Que fizeram? Nada! E ainda o chamaram de louco, ou, para ser mais branda, disseram que ele estava exagerando, que era Teoria da Conspiração.
Agora que o fato surgiu nas grandes mídias, todos se manifestam como se fossem os portadores de tal "novidade".

Ele mesmo escreve sobre esta ironia, no artigo "Grande Descoberta" de 01/11/10:


"Brasileiro só acredita no que vê. Não no que vê com os seus próprios olhos (a capacidade de inteligir diretamente da experiência é desconhecida na nossa cultura), mas naquilo que vê na televisão; ou naquilo que ouve da boca das "pessoas maravilhosas", cujas palavras dão visibilidade até ao inefável. Enquanto uma coisa não aparece no "Jornal Nacional" ou não é confirmada pelo testemunho de meia dúzia de pop stars, ela não existe, ainda que pose ante os olhares do mundo desde o alto do Corcovado ou no meio da Praça da Sé. Nélson Rodrigues falava do "obvio ululante", mas em vão ululam os fatos mais espalhafatosos na Terra do "Eu não sabia". Sem o nihil obstat apropriado, até um King Kong político como o Foro de São Paulo permanece abstrato e inacessível como uma hipótese metafísica escrita num papiro desaparecido."

Eis o link:

http://www.olavodecarvalho.org/semana/101101dc.html

Agora vejam este artigo "Assunto encerrado", de 12/02/04 (!!!), em que ele fala sobre o que é o "Partido
dos Trabalhadores" (entre aspas, mesmo, porque de partido não tem nada e nem de que sejam de trabalhadores - sentido que quiseram nos dar):

http://www.olavodecarvalho.org/semana/040212jt.htm

Houve quem dissesse ser um artigo que lançasse o desânimo naqueles que têm a capacidade de se organizar e mobilizar a sociedade. Acho que não! Penso que este artigo é como alguém que lhe dá um tapa no rosto, para que você acorde para a realidade, pare, pense, reflita e tome uma nova atitude ou postura para a realização de uma solução realmente eficaz para combater esta famigerada corja que nos governa, como uma poderosa rede, não só o Brasil, mas o mundo - porque os métodos até agora utilizados, em nada contribuiram para derrotá-los.

Muito bem. Mas e daí? O que fazer, então?

Ontem, ouvindo o TrueOutSpeak (TOS) de Olavo de Carvalho (
a quem se interessar, é sempre às segundas feiras, à 20hs), ele nos apresentou esta proposta, resumidamente, onde, ou vocês ouvem por este link:

http://www.blogtalkradio.com/olavo/2010/11/01/true-outspeak

Ou assistem no vídeo (obs: durante a música o som está entrecortado, mas quando ele fala não está):

http://www.youtube.com/watch?v=0rhRWN-g3SQ&feature=channel

(Quero aqui fazer uma ressalva: o PT, por exemplo, levou 30 anos para chegar onde chegou, com paciência, perseverança. O Gramscismo (citado acima), levou quase 40 anos para mudar a mentalidade de quase toda uma sociedade. Muitos de nós caíram direitinho nesta lábia. Já vi muita gente na internet, contra o PT, contra o comunismo, contra a esquerda, sendo levada por esta ideologia, tais como, os adeptos de ongs em defesa dos animais, os politicamente corretos, os que acreditam em aquecimento global e outras palhaçadas, que nada mais são do que temperos para o fortalecimento do intento desta marginália!)

Depois de assistirem a este pronunciamento do Olavo no TOS de ontem, convido também os leitores interessados a lerem mais este artigo dele, escrito no dia 5 de julho de 2010, "A falta que a miliância faz":

http://www.olavodecarvalho.org/semana/100705dc.html

Sei que muitos aqui talvez possam desdenhar tudo isso que escrevi aqui, sobretudo, por se tratar de Olavo de Carvalho, a quem o PT e toda a esquerdalha aqui do Brasil o achincalhou, difamou, inclusive, o ameaçando de morte, obrigando-o a exilar-se. E como a maioria da pessoas preferem acreditar no boato e não na verdade...

Mas basta pensar um pouquinho: até agora alguém abriu os nossos olhos para tanta coisa - há anos - e que agora está materializado diante de nós? Até agora algum de nós fez algo realmente eficaz para combater este mal que assola o nosso país?

Claro que alguns fizeram alguma coisa! Alguma coisa já se atingiu. Basta ver o resultado destas eleições que, apesar de ter dado a vitória para "elles", não foi tão grandiosa assim. "Elles venceram, mas venceram bem chamuscados. Chamuscados por quem? Por pessoas, grupos que se juntaram e se organizaram da forma certa, embora tarde demais. Citemos o movimento "Pró-vida" e o "Brasil sem Aborto' . Citemos o "Instituto Plínio Corrêa de Oliveira" e sua árdua e incasável luta contra o PNDH-3. Citemos a Igreja, através de alguns corajosos Bispos. Isso fez com que muitos acordassem para a realidade. Acordaram, inclusive o Papa!

Percebem o que isso significa?

Tanto é assim que, usando-me das palavras de José Carlos Sepúlveda em um comentário oportuno que fez, certa vez, disse:


"O PT tem uma máquina política montada, com a cumplicidade de muitas máquinas oficiais, de certa alta burguesia, amparado pela ingenuidade de muita gente de classes simples inebriadas pelas benesses governamentais.
Mas nem de longe o PT conquistou as mentalidades da maioria dos brasileiros que continuam, sim, contrários a sua ideologia e a seus métodos, bem como a suas metas.
Vejam só se a Dilma teve coragem de mostrar abertamente as metas radicais que a movem. Teve coragem de defender uma reforma agrária radical? Teve coragem de defender o aborto sem véus? Teve a coragem de defender o socialismo e a destruição do mercado e da iniciativa privada? Não, ela só escondeu, tergiversou, fugiu.
Não há prova maior de que ela teme não a oposição, que não existe, mas teme a sociedade naquilo que ela tem de autêntico.
Os artifícios da tomada do poder são inúmeros, mas não se confunda isso com a conquista das mentalidades que é a verdadeira conquista de uma ideologia como a petista."

Isso significa, portanto, um sinal de que temos algo a nosso favor: a mentalidade do povo brasileiro, no fundo, não está totalmente dominada por esta ideologia maléfica!

Penso que é por aí que devemos começar: atingir o que há de mais nobre no coração da nossa gente: sua religiosidade, seus valores cristãos, pela sua fé em Deus, seu apreço pelo bem.

Pode até ser que uma batalha como esta leve muitos anos, como disse o Olavo, pois deve passar por uma reconstrução/renascimento da Religião (
cristã), da Cultura e do Idioma. Mas a alma do povo brasileiro não está morta. Está em estado latente. Falta estimularmos este filão da sociedade.

Finalizo, aqui, esta reflexão com um comentário feito por Fabio L Leite, que dá uma idéia do que quis passar para todos vocês:


"O que falta são pessoas que entendam que vão ter que sacrificar tempo, dinheiro e até prestígio social para vencermos essa luta. Qdo eu estive lá na casa do Olavo, nem lembro o que puxou o assunto, mas alguém perguntou como é que os totalitários conseguiram chegar onde chegaram. Não foi só propaganda e uns quantos intelectuais, artistas e professores bem colocados não. Foram alguns milhares de pessoas, alguns publicamente, a maioria anonimamente, que entregaram sua alma, espírito e corpo para que essa causa vencesse. Não é uma luta que se vence apenas pelo lado estratégico, mas alimentada pelo sacrifício pessoal. Eles estão dispostos a sacrificar a vida deles para ver seu ideal ser implementado. Muitos dos nossos acham que sacrificar um ou dois anos é demais.
O que falta são pessoas que entendam que a luta que temos pela frente não será vencida, em primeiro lugar por "eles" quem quer sejam "eles", políticos, empresários ou o que for. Chega de conclamações para que os outros ajam. Ela será vencida por "nós", por *nossa* ação."

É isso aí!

Estarei à disposição dos amigos se quiserem entrar nesta luta.

Obrigada pela atenção!

8 comentários:

  1. A Cristandade foi marcada nos atuais livros de história como mancha maléfica para a democracia e cidadania, mas alguns poucos ainda conseguem ver a realidade deste sentimento cristão que deve permear a sociedade para que ela finalmente atinja sua finalidade.
    Em mais alguns anos deste partido comunista e marxista (em certos setores) a luta por pela Verdade nunca deixará de se extinguir, mesmo sob sangue.

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  2. Artigo oportuno, necessário e fundamental para se entender o adormecimento da religiosidade brasileira. O Brasil parecia dormir antes do primeiro turno. Acordou, agora, precisamos mantê-lo acordado, pois "a mão que afaga e a voz que adormece" vai fazer todo o possível para fazer o gigante adormecer.

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  3. Cristina, li com cautela, mas não sei bem como lutar. Passei muitos anos alienada e não sei nada de história, não entendo de política, como posso ajudar?

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  4. Agradeço por você me proporcionar a leitura de artigos de grande importância para o momento em que o país atravessa. Se eles não consiguiram destruir a mentalidade das nossas raizes cristãs, ainda tem jeito de salvar o Brasil

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  5. Sim, Maite, agora há pouco respondi lá. Mas transcrevo para cá:
    Maite, minha cara amiga, não se preocupe no momento em ajudar. Isso poderemos, ao longo do tempo, discutir formas de ação, tentando acordar os de bom coração. Temos, sim, que nos preparar intelectualmente, lendo livros, informando-nos de tudo, estudando o inimigo, perseverando na fé, aprendendo bem nosso idioma e o verdadeiro sentido das palavras, enriquecendo nossa alma, fortificando-nos.
    Claro que, enquanto nos restar liberdade e dentro dos ditames da lei, podemos agir, denunciando as falcatruas deste governo, cobrando suas promessas, vigiando-os e exigindo deles que se cumpra a Carta Magna.
    Assim espero, Maite, que sejamos uma espécie de Tea Party brasileiro, mas como o é no EUA. Um verdadeiro movimento conservador!

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  6. Com certeza. No orkut, ajudei a criar o CON. E tenho trabalhado diuturnamente a estudar as causas da nossa nacionidade.

    Eu posso enunciar uma lei decorrente da lógica, do princípio da causalidade: a Igreja fomentou a nacionidade nos povos europeus, pois os reis dos povos são reis porque lutaram por Cristo contra os muçulmanos para libertar Jerusalém. Portugal nos povoou um num contexto de cruzada, pois os Otomanos tomaram Constantinopla e ameaçavam a nossa civilização. O destino de Portugal está inexoravelmente ligado a esse fato, a essa missão universal, que levou a Humanidade às descobertas nas Grandes Navegações - e somos herdeiros disso, e devemos nos orgulhar disso.

    Devemos manter essa chama viva, devemos lembrar ao nosso povo o verdadeiro passado, a nossa razão de ser como nação, como maior nação católica do mundo.

    Nossa história não tem 500 anos - nossa história começa em Zamora, num 5 de outubro, e já tem mais de 800 anos. Reconhecida a independência de Portugal como reino, a nossa história é desdobramento disso, pouco mais de 500 anos depois.

    A alegação de termos sido colônia de exploração (a tese colonialista, que decorre da teoria da exploração) é contra a nacionidade desta terra. Portugal, nunca nos tratou como colônia - nós éramos um Estado vassalo, servindo ao rei de Portugal e a seu povo, em contexto de santa cruzada, e fomos bons vassalos. D. João nos elevou a reino, em igualdade de condições.

    Nenhum povo das Américas recebeu tal gesto nobre, tal como feito por sua Majestade Sereníssima da Casa de Bragança. Dizer que Monarquia é atraso, é piada grosseira, pra não dizer que é de puro mau gosto.

    Aqui quem falou foi José Octavio Dettmann, direto do facebook. Um abraço a todos!

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  7. Cristina, parabéns pela postagem. Muito bom mesmo. É preciso dizer que toda reação deve ser acompanhada com orações.

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  8. Bem,infelizmente,não tem volta,estamos fritos(eufemismo,pq n quis usar palavrão na minha primeira visita ao seu blog)
    http://www.facebook.com/profile.php?id=100001077197261

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