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quinta-feira, 22 de março de 2012

A Silenciosa e Mortal Revolução Cultural



Vivemos em nossos dias um processo revolucionário de grande profundidade e sutileza, mas cujos macabros danos são imperceptíveis aos nossos olhos que nem as revoluções mais sangrentas lograram obter tanto lucro. É ela a Revolução Cultural! Ou seja: um fenômeno astuto e dissimulado que corrói, desde o seu cerne, nossa sociedade e que opera na nossa vida cotidiana, nos costumes, nas mentalidades, nos modos de ser, de sentir e de viver.

Na verdade, esta modalidade de revolução é uma etapa indispensável para se chegar a estas mudanças. Um processo desagregador, mas aparentemente pacífico, que torna possível a implantação da utopia igualitária (comunismo/socialismo) e a tomada do poder pelos revolucionários, pois, sem este processo, a transformação revolucionária e as consequentes mudanças de ordem tornam-se efêmeras, como aconteceu no passado.

Ela não é só constituída pela formulação e difusão dos seus intentos através da grande mídia, mas de conceitos e de doutrinas muito bem elaborados - como foi idealizada por Antonio Gramsci em "Cadernos do Cárcere", por exemplo, e que vem sendo praticada "pari passu" desde há cerca de, pelo menos, mais de 50 anos. É uma estratégia que desenrola-se bem em ambientes de despreocupação otimista (ah! isso faz parte da teoria da conspiração) e onde o incentivo aos aspectos de festividade da existência são exaltados (ah! eu quero mais é ser feliz!), bem como, em ambientes de total desinteresse pelos grandes assuntos que dizem respeito aos destinos do País e do mundo - o que leva à total ausência de questionamentos ou polêmicas (uma falsa sensação de paz) e ao relativismo total.

É uma revolução imperceptível, pois utiliza métodos sofisticadíssimos de ação, tirando do indivíduo toda e qualquer capacidade de guiar sua própria conduta por padrões morais já consagrados desde há séculos. E, por assim ser, promove a tal mudança de mentalidades. Este "andar", aparentemente tranquilo e invisível como um um gás mortal e inodoro, faz com que a Revolução Cultural tenha como consequência o afastamento da verdadeira Fé Católica, a perseguição aos cristãos e a destruição dos restos de moral, de cultura e de hábitos de vida herdados da Civilização Cristã, pois que constituem entraves muito grandes para se chegar ao objetivo almejado.

Apreciando a realidade brasileira de hoje, por exemplo, vemos a proliferação absurda e inédita do uso das drogas que tem levado as autoridades a cogitarem a despenalização das ilícitas; a impunidade e o consequente aumento da criminalidade, fazendo com que a população se sinta insegura; a promoção do descrédito e do desrespeito às instituições; o incentivo à formação de grupos (os negros, os homossexuais, os índios, os ricos, os sem-tetos, etc), atiçando-os uns contra os outros, numa eterna luta de classes; a tentativa incansável da desagregação e demolição da família, corroendo gradualmente seus fundamentos; a apresentação, nos meios midiáticos, do casamento católico indissolúvel como sendo uma "prisão" e prestigiando todas as formas de infidelidade conjugal, bem como o divórcio ou uniões livres; programas de educação sexual nas escolas, incentivando o hedonismo (prazer acima de tudo!) e a desconstrução de gênero (menino não é mais menino; menina não é mais menina), desde a tenra idade, através de Kits Gays e a descaracterização da linguagem ou idioma por meio de livros didáticos, tornando a linguagem inculta como padrão - um verdadeiro retrocesso só não admitido por apedeutas ou mal intencionados; o homossexualismo, que foi sempre considerado pela Igreja Católica um ato contra a natureza, nos vem sendo imposto goela abaixo pelo movimento gayzista e afins - um fenômeno que vem sendo, pouco a pouco, amparado por decisões judiciais; a promoção da matança de inocentes através de uma hábil propaganda com notas de sentimentalismo, aproveitando-se de histórias chocantes e manipulação de estatísticas, para propugnar a liberação do Aborto; a arte e a cultura, hoje em dia, sendo cada vez mais orientadas para a busca do absurdo, do feio e do irracional; os trajes cada vez mais uniformes e vulgares, tendendo para a despudoração e ao nudismo; a TV com sua transmissão contínua de cenas degradantes, violentas e obscenas vem bombardeando as mentes, aviltando-as e embrutecendo os espíritos até das nossas crianças, além da crescente penetração de modismos e de termos chulos e de palavrões etc - aspectos, todos estes e muitos outros, que têm como pano de fundo a ideologia revolucionária que prossegue sua silenciosa marcha rumo a esta total mudança.

Ora, como consequência disso, estamos vivenciando, nestes nossos dias, um ambiente de degradação total: destruição da linguagem, da religião e a conivência com a quebra gradual de todos os padrões de moral e de cultura e da própria Ordem Natural da sociedade humana. E esta, sendo desmantelada, gera o caos. O homem que vive sem esta Ordem, passa a viver apenas segundo seus instintos e paixões e, neste caos, a proliferação de conflitos impera, gerando mais e mais desordens. 


Aí está, em termos práticos e fáticos, o objetivo primordial da Revolução Cultural, qual seja: a geração do conflito entre os homens, a instauração da luta(militância), o parto - com dor e sangue - do ódio gerado pela desordem. Ódio racial, ódio religioso, ódio social, ódio familiar. Em última instância, ódio entre as classes, alicerce macabro do marxismo.

De se notar, também, que a Revolução Cultural, propulsora do comunismo, pretende(?) atingir a utopia do que considera ser o "paraíso" na Terra, a partir da destruição e do ódio, como se de tão nefastas causas pudesse surgir algo minimamente benéfico.

No entanto, tendo conhecimento sobre os meandros desta revolução silenciosa, tal qual poderoso veneno percorrendo as artérias de nossa civilização, temos que nos preparar para nos defender dos efeitos nocivos a que estamos sendo submetidos e tentarmos reverter este seu caminhar manso e progressivo que, de tão imperceptível, poucos se dão conta - e menos ainda são os que se mobilizam e reagem contra ela.

Brademos e lutemos, pois, como cristãos, contra este processo devastador, chamando todos à atenção, valendo-nos de todos os meios possíveis, da contemporânea internet à vetusta, porém sempre eficiente, conversa "tête-à-tête". 


Atuemos como Cruzados hodiernos, em todos os ambientes, alertando a todos sobre o que se passa! Evoquemos com fervor Maria, Nossa Mãe Santíssima - que por nós sempre intercede. Façamos nossa parte! Sejamos fiéis a Cristo e lutemos pela conservação incólume de nossa Civilização Cristã! Travemos o bom combate com decisão, abnegação e coragem!

Se Deus é por nós, quem será contra nós?

Um comentário:

  1. TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO-MARXISMO CULTURAL-TL/MC= SOCIALISMO/COMUNISMO S/C E SUBPRODUTOS ASSOCIADOS.

    Satanás tem assestado duros golpes na Igreja Católica, desviando-lhe muitas forças vivas por meio do Marxismo Cultural/Teologia da Libertação, a TL/MC, porém não destruí-la, conf. Mt 16.18... e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. De fato, a TL/MC é uma reinterpretação sistemática dos evangelhos sob o paradigma socialista.

    Apreenderam o “Jesus histórico”, para ela um revolucionário, solidário e descartou o “Jesus transcendente”, Salvador dessa e para a vida eterna a fiéis seguidores. Sendo materialista e atéia, a TL/MC doutrina que, seguindo os ditames da cartilha socialista, será implantado nesse mundo o reino do socialismo, plenamente satisfatório. Convém notar que seu intuito de ideologizar é facilitado por alguns membros ordenados da Igreja apostasiados, alguns conhecidos, e maior parte infiltrados pela Internacional Socialista, agindo até nas altas hierarquias como ordenados a seu serviço, desde a União Soviética, ao perceberem que a Igreja era o maior obstáculo à implantação do socialismo/comunismo, com a meta de a corromper e destruir, afetando-lhe o núcleo de fé transcendente e sua credibilidade, por meio de aparentes promiscuidades gerais como sendo de seus próprios membros ordenados - um ardil.

    Nessa sistemática, cristianismo é instrumentalizado à consecução desse objetivo. Nos ensinamentos, a TL/MC usa os mesmos termos eclesiais exegéticos e místicos da Igreja distorcendo-os, dando-lhes conotações políticas, sociais e econômicas, em linguagem repleta de contorcionismos literários, sem confrontação direta, enganando facilmente a quem não possuir conhecimento mais acurado das S. Escrituras, dado às semelhanças de sentido.

    Todos os S. Padres penalizam com exclusão, excomunhão automática da Igreja a quem se filie à TL/MC, promova ou mesmo divulgue partidos a ela associados ou vote em candidatos admitentes de suas teorias, como aborto, eutanásia, uniões gays, glbts e tudo que contradisser à doutrina da Igreja, contida no Catecismo Católico.

    Há até uma bíblia da Editora Paulus, BÍBLIA. EDIÇÃO PASTORAL dos pes. Ivo Storniolo e Euclides M. Balancin, devidamente ideologizada, adaptada aos conceitos socialistas da TL/MC, aliás - irrecomendável - para fiéis à S. Igreja; devido a certas iniciativas em curso de leigos biblistas homossexualistas, brevemente será possível a edição bíblica só adaptada às teorias convenientes aos gays.

    Porém, à verdade, a TL/MC tenciona é sutilmente destruir as estruturas ético-moral-religiosa cristãs e familiares, incitando e defendendo as diversas versões de promiscuidades como: sexo-novelas, festinhas rave, bailes funks, drogas, exaltação do poder gay, etc., pois em sociedade amoralizada, sem fé religiosa e nenhuma referência familiar e fragmentada por disputas entre si e de classes, facilitará a dominação por um Estado totalitário, materialista opressor, laico e ateu, (NWO/SHA).

    Em sua visita à cidade de Erfurt, antiga Alemanha Oriental, o S Padre referiu-se ao socialismo/comunismo e nazismo como "chuvas ácidas" e a cada um em particular de "peste vermelha" e "peste negra" respectivamente, relembrando os males ainda remanescentes e atuantes desse período crudelíssimo.

    Há um desafio de Jesus, Mestre muito exigente, inadmitindo-lhe qualquer aceitação parcial: ou O aceitamos sem reservas sendo-lhe fiéis, obteremos a vida eterna ou ao final da vida perceberemos, se não perecermos subitamente, nossa extinção pela morte e inútil existência; teremos de colher o subfruto de um tempo vivido apenas sob contingências de interesses temporais, da carne e sob a prática pessoal da maldita ideologia niilista para a eternidade. E agora...

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